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Alanis Morissette

Postado em 06 de abril de 2006

Por Fabio Ramos do blog Retrato Falso

Foi no verão de 1967 que Georgia e Allan Morissette se casaram. Além de ambos serem professores e católicos, Georgia era húngara e Allan era um canadense de língua francesa. O primeiro filho do casal, Chade Morissette, nasceu em 1971. Três anos depois, Georgia ficou grávida de gêmeos e as crianças nasceram em Ottawa, Canadá, no dia 1º de junho de 1974: o garoto recebeu o nome de Wade e a garota foi batizada como Alanis Nadine Morissette (numa referência ao nome do pai). Aos três anos de idade, ela e sua família mudam-se para a Alemanha, onde permanecem por algum tempo. De volta ao Canadá, a garota começa a ter aulas de piano clássico, ballet, jazz e teatro.

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Em 1984, Alanis integra o elenco do programa infantil "You Can’t Do That on Television" (Você Não Pode Fazer Isso na Televisão), exibido pelo canal Nickelodeon. No ano seguinte, com apenas 11 anos de idade, grava o single independente "Fate Stay with Me" (o compacto em vinil também trazia a canção "Find the Right Man" no lado B). Um detalhe: esse álbum foi viabilizado com a grana recebida no programa de tevê. Ela assina contrato com a gravadora MCA em 1988. O disco de estreia, autointitulado "Alanis", é lançado em 1991 (a cantora agora tinha 17 anos). O álbum – bastante influenciado pela dance music feita na década anterior – foi inteiramente composto por ela e Leslie Howie. O single "Too Hot" fez sucesso nas rádios do Canadá. O lançamento rendeu um disco de platina. Alanis ainda ganhou um Juno – versão canadense do Grammy americano – na categoria de cantora revelação.

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Com a fama repentina, o segundo álbum não demorou a ser lançado. "Now is the Time" (Agora é a Hora) chegava às lojas em 1992; novamente pela MCA. Musicalmente falando, havia mudanças: o estilo "dance" fora substituído por baladas que, obviamente, deram ao trabalho um caráter menos dançante. No geral, as composições soavam mais maduras e consistentes. A repercussão até que não foi das piores: "Now is the Time" recebeu disco de platina no Canadá; mesmo não repetindo o sucesso do primeiro álbum. Desiludida com a carreira, ela resolve se mudar para Los Angeles. O Serviço de Imigração americano a classifica como uma "estrangeira com talentos especiais". Assim que chegou, Alanis foi assaltada (os ladrões apontaram um revólver para sua cabeça).

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Na Cidade dos Anjos conhece o produtor Glen Ballard que, anteriormente, trabalhara com Quincy Jones e Michael Jackson. Os dois passam a compor em parceria e as canções – nem um pouco ingênuas – estavam cada vez mais voltadas ao rock. Uma "demo" foi parar na Maverick Records, gravadora da poderosa Madonna, que não perdeu a chance de contratá-la. O álbum "Jagged Little Pill" (Remedinho Amargo) é lançado em 1995, tendo como primeiro single a furiosa "You Oughta Know" (que conta com as participações especiais do baixista Flea e do guitarrista Dave Navarro, ambos do Red Hot Chili Peppers). Nessa música, Alanis desabafa sobre um ex-namorado que a trocou por outra perguntando, entre outras coisas, se a garota fazia sexo oral no cinema tão bem quanto ela.

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O sucesso comercial foi impressionante: "Jagged" manteve-se 65 semanas na lista dos mais vendidos; faturando quatro prêmios Grammy e três estatuetas no Video Music Awards da MTV americana. Não bastasse tudo isso, Alanis ainda garantiu um lugar no Guinness Book, como a cantora que mais vendeu em um único disco: 27 milhões de cópias ao redor do mundo. A turnê para promover o álbum durou exaustivos 15 meses – e o Brasil também entrou no roteiro. Em outubro de 1996, Alanis fez dois shows em São Paulo e um no Rio de Janeiro; todos com lotação esgotada. Na época, a cantora aceitou o convite do diretor global Wolf Maia e participou do seriado juvenil "Malhação", interpretando ela mesma. Outras canções de "Jagged" que tornaram-se singles foram "Ironic", "You Learn", "Hand in my Pocket" e "Head over Feet".

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A turnê é finalizada em dezembro de 1996. No início de 1997, Alanis tira férias e viaja para a Índia; onde permanece por um mês ao lado de familiares e amigos. Devido à estressante vida na estrada, ela pensa em abandonar a carreira para abrir um bar... Porém, no começo de 1998, a cantora entra em estúdio para gravar o próximo disco, que ficou conhecido como "Supposed Former Infatuation Junkie" (Suposta Ex-Viciada em Paixão), novamente lançado pela Maverick em novembro daquele ano. Dessa vez, Alanis coproduziu o álbum com Glen Ballard. A viagem ao oriente influenciou bastante o resultado final: há experimentação com novos instrumentos; sendo que várias letras foram compostas no período em que ficou na Índia. Um exemplo disso é a canção "Thank U", onde a cantora agradece ao país que a acolheu e até ao silêncio. O videoclipe da música causou polêmica por mostrar Alanis nua, perambulando pelas ruas de Las Vegas.

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Era um disco mais tranquilo que "Jagged". Mas, de qualquer forma, nada devia ao antecessor. A mistura do rock com elementos eletrônicos continuava presente, em canções como "Baba", "Would Not Come", "Can’t Not" e "Sympathetic Character". Nesse mesmo mês de novembro a cantora veio ao Brasil pela segunda vez, fazendo um showcase em São Paulo só para convidados. Na entrevista coletiva que deu por aqui, ela prometeu que voltaria para realizar um show aberto ao público. Ainda em 1998, Alanis compôs a música "Uninvited" para a trilha de "Cidade dos Anjos" (longa-metragem com Meg Ryan e Nicolas Cage), fez uma pequena participação no filme "Dogma", de Kevin Smith (onde interpretou o papel de Deus), gravou as músicas "Don’t Drink the Water" e "Spoon" com Dave Matthews Band e cantou em três faixas de "Vertical Man", álbum do eterno beatle Ringo Starr.

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Além de "Thank U", o disco rendeu mais dois singles: "Unsent" e "So Pure". O trabalho não foi inteiramente compreendido pelo grande público e a cantora não repetiu as vendagens do álbum anterior ("Supposed Former" chegou à marca de oito milhões de cópias). Em fevereiro de 1999, fatura dois prêmios Grammy pela canção "Uninvited" e, em julho, apresenta-se na reedição do festival de "Woodstock". Talvez por não alcançar uma vendagem tão expressiva com seu último disco, a cantora lança em novembro do mesmo ano o malfadado "MTV Unplugged". Ela mantém a fórmula de sucesso do programa; desfilando antigos "hits" com novos arranjos acústicos (a canadense, inclusive, toca violão, gaita e flauta no especial). Como novidades, são incluídas três músicas inéditas ("No Pressure over Cappuccino", "Princess Familiar" e "These R the Thoughts"); sem contar a versão de "King of Pain", do The Police.

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Também em novembro de 1999 Alanis retorna ao país para os prometidos shows no Brasil (tocando mais duas vezes em São Paulo e uma no Rio de Janeiro). No começo de 2000, a cantora se dedica à peça de teatro "Vagina Monologues", escrita por Eve Ensler. A carreira musical é deixada de lado. Ao longo do ano, é noticiada sua participação no seriado "Sex in the City", interpretando uma lésbica. Alanis entra em estúdio no início de 2001, para gravar o novo álbum (prometido para o final do ano); só que ocorrem desentendimentos com a Maverick. Vários boatos confirmavam sua saída da gravadora mas, na verdade, a cantora exigiu uma melhor divulgação do próximo trabalho. Como ambas as partes chegam a um acordo, a Maverick confirma o lançamento do CD.

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Após o ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro, Alanis cancela um show que faria em Washington e disponibiliza em seu site oficial a canção "Utopia", dedicada a todas as vítimas diretas ou indiretas da tragédia. Em novembro de 2001, recebe da ONU um prêmio por sua dedicação às causas humanitárias. O jejum de três anos sem material inédito é finalmente quebrado quando lança "Under Rug Swept" (Varrida para Debaixo do Tapete) em fevereiro de 2002. O primeiro single é a música "Hands Clean".

Ela compôs cerca de 30 canções para o disco, mas apenas 11 entraram em "Under Rug Swept". Ficou decidido que o restante do trabalho seria lançado pela Maverick num EP, no final de 2002. A cantora assina a composição, interpretação e produção de todas as faixas. Era a primeira vez que trabalhava sem a colaboração de Glen Ballard. O álbum é repleto de participações especiais; como é o caso do baixista Flea (novamente convocado), Eric Avery (antigo membro do Jane’s Addiction), Meshell Ndegeocello (que já tocou com Madonna e Rolling Stones) e do pianista Richard Causon. Ao contrário dos últimos lançamentos, não há músicas falando sobre Deus ou espiritualidade. Na canção "21 Things I Want in a Lover", ela descreve as 21 coisas que deseja em um homem. Já "So Unsexy" fala dos momentos de baixa autoestima.

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Na mesma semana em que o disco saiu, Alanis voltou ao Brasil. Também não houve shows na ocasião. Ela realizou apenas um showcase para 300 pessoas dentro do Projac (complexo de estúdios da Rede Globo em Jacarepaguá, RJ). A emissora gravou o evento e o exibiu em doses homeopáticas no "Fantástico". A pedido da cantora, metade dos convites foram distribuídos entre os fãs; que os disputaram em sorteios de programas de rádio, sites etc. Novamente esbanjando simpatia, a canadense prometeu retornar ao país para novas apresentações. Ainda tornaram-se singles do álbum as músicas "Precious Illusions" e "21 Things".

Em 10 de dezembro, é lançado o CD e DVD "Feast on Scraps" (Banquete de Sobras). O pacote especial traz oito canções que ficaram de fora de "Under Rug Swept". Já as imagens do DVD são o registro de um show na Holanda, realizado em agosto de 2002. Em março de 2003, o jornal inglês "The Sun" publica uma matéria afirmando que Alanis era bissexual. Segundo o jornal, ela teria admitido numa entrevista que já teve "relação completa com uma mulher" e que sentia "atração física por mulheres o tempo todo". No início de abril, é divulgado que a cantora começaria a trabalhar em um novo disco até o final do mês.

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Entrevistada pela Rolling Stone, Alanis disse que o álbum refletiria o momento que o mundo vivia – com material inspirado pelo conflito no Iraque –, mas espelhado na sua vida pessoal. Ao mesmo tempo em que compunha e gravava, a canadense continuou a maratona de shows e ainda encontrou tempo para participar do filme "De Lovely" (baseado na vida de Cole Porter) e cantar "Let’s Do It, Let’s Fall in Love" (inclusa na trilha-sonora). Alanis interpreta uma corista contratada para estrelar um dos musicais de Porter. A produção, rodada em Londres, contou com os atores Kevin Kline e Ashley Judd nos papéis principais.

Em maio, foi noticiada a vinda da cantora ao Brasil em setembro, como atração de um festival em Brasília. Segundo um dos promotores do evento, Alanis tinha receio quanto à falta de tradição da capital federal em sediar shows internacionais. Ela teria sugerido a inclusão de outras atrações estrangeiras para atrair público ao "Brasília Music Festival". Verdade ou não, bandas como Live, The Pretenders e Simply Red confirmaram presença no festival e Alanis agendou sua participação para o dia 25 de setembro.

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Enquanto se apresentava no Peru em 21 de setembro, a cantora se despediu do público com a frase "Obrigada, Brasil!". Na entrevista coletiva que deu em São Paulo, no dia 23, ela contou que não se lembrava de ter dito tal frase. Descontraída, explicou que pode ter feito confusão com o nome do país, por causa da ansiedade que sentia em tocar por aqui. Os jornalistas brasileiros também perguntaram sobre o novo visual da Alanis, que agora exibia um cabelo curto. Em relação ao "look" diferente, a cantora afirmou que estava envelhecendo e encarava a mudança como algo natural.

Depois da coletiva, Alanis fez compras na Rua Oscar Freire (de onde saiu cheia de sacolas) e despediu-se da capital paulistana tocando numa festa exclusiva para convidados – promovida pelo Canal Fox – na casa de espetáculos "Via Funchal". A cantora fez o seu show em Brasília no dia 25 e de lá partiu para o Rio de Janeiro; onde se apresentou em 27 de setembro. Aproveitando o tempo livre, Alanis também gravou uma pequena participação na novela "Celebridade", da Rede Globo.

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Em entrevista para a MTV Brasil, a cantora adiantou que o novo álbum se chamava "So-Called Chaos", tinha 10 músicas e estava em fase de mixagem. Mais uma vez exercitando o lado dramático, Alanis integra o elenco da peça "The Exonerated" durante a primeira semana de dezembro. A história gira em torno de ex-presidiários que são inocentados. A canadense interpretou Sunny Jacobs (que, na vida real, passou 16 anos presa injustamente e atualmente realiza palestras sobre as atrocidades do sistema penal americano).

Em abril de 2004, a cantora apresenta em Edmonton o Juno Awards, maior premiação da música canadense. Durante a transmissão, Alanis tirou a roupa que usava e exibiu um collant que imitava o corpo nu. Ela aproveitou a ocasião para satirizar o caso Janet Jackson (que causou polêmica nos EUA por mostrar os seios na televisão) e disse: "Não podemos mostrar o bico dos seios na tevê, mas tenho orgulho de estar fazendo isso aqui. Vivemos numa terra onde ainda achamos o corpo humano bonito e não temos medo do seio feminino". Dito isto, a cantora arrancou os mamilos falsos e comentou que tinha sido instruída a não mostrá-los de maneira alguma.

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A Maverick lança o aguardado "So-Called Chaos" (Suposto Caos) apenas no dia 18 de maio. O disco estreia em 5º lugar nas paradas americanas. Dessa vez, Alanis preferiu coproduzir o álbum com John Shanks (conhecido por seus trabalhos com Sheryl Crow e Pink). O primeiro single é a canção "Everything", que já inicia com o seguinte verso: "I can be an asshole of the grandest kind" (que poderia ser traduzido como "Eu posso ser uma vadia da maior espécie"). Depois da ameaça de boicote que sofreu por parte de algumas rádios americanas, ela gravou uma versão da música onde substitui a palavra "asshole" (um palavrão, em inglês) por "nightmare" (pesadelo). Sobre o fato, Alanis afirmou: "Não fui obrigada a fazer isso, mas pediram que eu trocasse a letra. No começo fui bem resistente mas, no fim, achei que talvez seria melhor escolher minhas próprias batalhas... Não quero deixar de compartilhar a canção por algo que pode ou não fazer uma grande diferença".

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Novamente a cantora assina todas as composições sozinha. As letras continuam bastante confessionais, embora evidenciem uma Alanis mais madura e sarcástica que nos discos anteriores. Musicalmente falando, "So-Called Chaos" segue a linha dos antigos trabalhos. Podemos notar um uso mais acentuado de teclados e até um pequeno toque de experimentalismo (basta ouvir a cítara em "Knees of my Bees"). O CD ainda conta com uma faixa interativa, que traz os bastidores da gravação, performances ao vivo de "Eight Easy Steps" e "Excuses" e também uma versão acústica da balada "This Grudge" (a música "Offer", tema da novela "Celebridade", vem como bonus track da edição nacional).

No lançamento do álbum, Alanis foi sem avisar a um videokê em Nova York e cantou várias canções do disco novo. Os frequentadores do local a ovacionaram. Enquanto fazia um pocket show num shopping center de Los Angeles – no dia 29 de maio – para promover "So-Called Chaos", a cantora ganhou um cartão gigante assinado pelo público e todos cantaram "Parabéns a Você" (em 1º de junho, ela completaria seu 30º aniversário). A cantora agradeceu a homenagem e fechou a curta apresentação de cinco canções com a música "Thank U". Assim que o show acabou, ela correu para uma livraria ao lado e autografou cópias do novo álbum. A faixa "Eight Easy Steps" tornou-se o segundo – e último single – de "So-Called Chaos".

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Em junho, é noticiado o noivado da Alanis com o ator Ryan Reynolds (que pode ser visto em filmes como "Blade Trinity", "O Dono da Festa" e também no remake de "Horror em Amityville"). Essa revelação foi feita por ninguém menos que Georgia Morissette, mãe da cantora, em uma entrevista.

Em outubro, participa do seriado "American Dreams", exibido no Brasil pelo canal Sony (onde interpreta uma cantora folk dos anos 60). Já em fevereiro de 2005, Alanis surge com novos planos para a TV: primeiro, grava uma participação em três episódios da novela canadense "Degrassi – The Next Generation", do canal N. E durante uma conversa com o amigo Brian Blondell, tem a ideia de fazer uma espécie de reality show para o canal americano "Comedy Central". No programa – que se chamaria "We´re with the Band" –, Alanis encenaria algumas situações engraçadas e inusitadas pelas quais passou na vida real. Ela acabou desistindo quando o projeto se transformou "em algo bastante formal, com várias pessoas da emissora palpitando", segundo sua própria definição.

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Ainda em fevereiro, a agência de notícias Associated Press divulga nota afirmando que a cantora canadense finalmente conseguiu a cidadania americana. Alanis conta que ficou feliz com a notícia, mas deixou claro que nunca abandonará seu país natal. No mês seguinte, sai a notícia que ela pretende regravar o aclamado "Jagged Little Pill" em formato acústico (em comemoração ao aniversário de 10 anos do lançamento do disco em 2005).

No início de junho, poucos dias após celebrar seu aniversário, Alanis ganha uma estrela na Calçada da Fama canadense, em Toronto, e aparece na cerimônia com uma mecha de cabelo loira. Durante o evento, o produtor Daniel Lanois (que já trabalhou com o U2) e o ator Kiefer Sutherland (da série "24 Horas") foram agraciados com a mesma honraria. Graças a um contrato de exclusividade com a Starbucks, o "Jagged" acústico é lançado pela rede de cafeteria seis semanas antes de aparecer nas lojas de discos convencionais. As grandes redes especializadas não gostaram da preferência dada à Starbucks e boicotaram o álbum. Em depoimento ao jornal "Boston Herald", Alanis afirmou não imaginar que um contrato de exclusividade causaria tantos problemas.

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Em "Jagged Little Pill Acoustic", seu segundo CD desplugado, ela une-se à Glen Ballard – produtor e coautor do disco original – e ambos regravam o álbum inteiro. A ordem das canções permanece a mesma. Excluindo faixas como "You Learn", "Ironic", "You Oughta Know" e "Head over Feet" (que haviam sido lançadas anteriormente no "MTV Unplugged"), todas as outras músicas continuavam inéditas no formato acústico. A opinião da imprensa a respeito da nova empreitada não foi nada favorável, como podemos notar nas críticas abaixo:

– "Embora bonito, o tratamento desplugado não apresenta inovação; suavizando mais do que definindo as agradáveis bordas amargas do original" (Entertainment Weekly, 17/06/2005, pg. 79).

– "Para uma mulher que uma vez usou suas letras para chocar os ouvintes, não há nada mais terrivelmente chocante do que este novo CD" (Amazon.com).

– "Morissette usa seu poderoso desempenho vocal, cheio de nuances, sobre estes leves arranjos" (Rolling Stone, 16/06/2005, pg. 98).

– "Em sua maior parte, o que antes era eletrizante, agora ficou despido de quase toda energia e novidade" (Slant Magazine).

– "Era a raiva e a angústia de uma garota de 20 anos que dava às canções originais sua graça – algo completamente ausente nessas versões acústicas e maduras" (Uncut, AGO/2005, pg. 90).

– "A angústia adolescente deu lugar a uma resignação de meia-idade. E não, a letra de ‘Ironic’ ainda não é irônica" (Drowned in Sound).

O final de 2005 também seguiu em clima de retrospectiva. No dia 15 de novembro, é lançada a coletânea "The Collection". Além dos 18 maiores sucessos de sua carreira, o CD ainda traz a regravação de "Crazy" (antigo "hit" do cantor Seal). No videoclipe da canção, Alanis encontra um casal na balada e tem uma crise de ciúmes. No final, aparece um bilhete de desculpas e vemos, num porta-retratos, uma foto sua abraçada com a garota.

No dia 13 de dezembro, é lançada a trilha do filme "As Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa". Alanis compõe especialmente para o longa-metragem a música "Wunderkind".

Em junho de 2006, as revistas "People" e "Us Weekly" anunciam o rompimento do noivado com Ryan Reynolds. Na ocasião, Alanis afastou-se de tudo e todos; passando um tempo nas Ilhas Maldivas. Poucos meses após o término do noivado, Ryan casa com Scarlett Johansson – atriz de filmes como "Encontros e Desencontros", "Dália Negra" e "Vicky Cristina Barcelona". Posteriormente, a cantora abriu o jogo em uma entrevista: "Eu não estava preparada para o compromisso (com Ryan). E o que isso significa? Significa que eu preciso crescer".

Já em abril de 2007, Alanis vira sensação na internet ao criar um clipe parodiando "My Humps", do Black Eyed Peas. Muito parecido com o original, o vídeo exibe a cantora rebolando em trajes mínimos e distribuindo chutes, socos e cabeçadas nos homens que tentam tocá-la. Na voz de Alanis, a canção transforma-se numa balada ao piano que dá a impressão – pelo menos para quem não entende inglês – que a letra não é uma baixaria. Quando entra o trecho que diz "You don’t want no drama" (Você não quer nenhum drama), Alanis chora de maneira desesperada, com a maquiagem toda borrada. Amigos da Fergie dizem que a vocalista do Black Eyed Peas levou tudo numa boa. Comenta-se que, após o acontecido, Fergie presenteou Alanis com um ramalhete de flores e um bolo em formato de bumbum.

No mês seguinte, a cantora dá uma palhinha no show do The Nightwatchman – projeto solo de Tom Morello, guitarrista das bandas Rage Against the Machine e Audioslave – no Hotel Café, em Los Angeles, e apresenta ao vivo a então inédita "Not As We". Ela aproveita a oportunidade para revelar que está trabalhando num novo CD.

Em junho, Alanis é anunciada como a principal atração da edição brasileira do "Live Earth". Tendo Al Gore como garoto-propaganda, o evento pretendia chamar a atenção para o aquecimento global e outros problemas climáticos. Marcado para o dia 7 de julho de 2007, o "Live Earth" aconteceria simultaneamente em outras oito cidades do mundo. O palco no Brasil seria montado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e também contaria com a presença de Lenny Kravitz, Pharrell Williams e Good Charlotte. Poucas semanas após o anúncio, os organizadores do evento divulgam o cancelamento da visita de Alanis e creditam o fato a uma "falha de comunicação" com a equipe da cantora. Durante o ano, ela ainda participa como atriz de alguns episódios da Quarta Temporada da série "Nip/Tuck".

Após um longo tempo sem novidades, Alanis volta a ser notícia em fevereiro de 2008. A cantora anuncia, num futuro próximo, o lançamento de um livro autobiográfico. A obra deve conter fotos, letras de músicas e textos de sua própria autoria. A canadense afirmou que escrever um livro de 200 páginas foi uma experiência complicada.

E prestes a completar 34 anos, Alanis confessa (em maio de 2008) sua intenção de adotar uma criança antes dos 40 anos. "Eu definitivamente pensaria sobre adoção, sem dúvida. Não hoje. Mas é uma meta para o futuro. Idealmente, eu gostaria de casar e começar uma família antes dos 40, contudo, eu não acredito mais em um casamento da forma convencional".

No dia 31 de maio, Alanis se apresenta no "Rock in Rio Lisboa". No segundo dia do festival, a cantora fez a alegria dos portugueses. Além de tocar seus grandes sucessos – cantados em coro pelo público –, ela ainda apresentou algumas canções do novo CD.

Depois do último álbum de estúdio (o pouco inspirado "So-Called Chaos"), a regravação de "Jagged" e uma coletânea, Alanis volta à boa forma com "Flavors of Entanglement" (Emaranhado de Sabores); que chega oficialmente às lojas no dia 2 de junho de 2008 – ou seja, um dia após seu aniversário.

Lançado pela Warner, que distribuía os álbuns da Maverick e acabou comprando o selo de Madonna em 2004, o disco foi produzido e coescrito por Guy Sigsworth (conhecido por seus trabalhos com Bjork, Seal e a própria Madonna, ex-chefe da canadense). Embora não tenha abandonado o rock – como prova "Citizen of the Planet", a faixa de abertura –, Alanis veio com um álbum mais eletrônico que o habitual. Para quem não conhece a fundo sua obra, músicas como "Straitjacket" e "Moratorium" soariam estranhas justamente por causa da sonoridade eletrônica acentuada. As canções "Underneath" e "Not As We" são escolhidas como singles do disco.

No fim do ano, a cantora agenda para 2009 uma extensa turnê na América do Sul. E o Brasil é contemplado com shows em 11 capitais. Sobre a turnê sul-americana, ela comentou: "Eu basicamente disse aos meus produtores: ‘Quero ir à América do Sul. Organizem uma viagem que faça valer a pena ir até lá e cantar para as pessoas’. E eles voltaram com essa lista de cidades".

Antes da primeira apresentação no Brasil – no dia 21 de janeiro de 2009, em Manaus –, a cantora desembarcou no país e aproveitou para conhecer in loco a Amazônia brasileira: passeou pelo Rio Negro, alimentou botos e acompanhou rituais indígenas. E a turnê seguiu por Brasília (23/01), Fortaleza (24/01), Teresina (28/01), Recife (30/01) e Salvador (31/01).

Os ingressos para o show em São Paulo – realizado em 3 de fevereiro – esgotaram-se antecipadamente. A cantora mostrou cinco faixas de "Flavors of Entanglement" e tocou uma longa lista de antigos sucessos (boa parte focada em "Jagged Little Pill", seu maior sucesso comercial). A apresentação também contou com um pequeno set acústico. Mesmo falando pouco durante o show, Alanis agradece a todos com um "obrigada" em português.

Ela se apresenta no Rio de Janeiro no dia seguinte e, de lá, parte para os últimos shows no Brasil: em Belo Horizonte (no dia 5 de fevereiro), em Florianópolis (no dia 7) e em Porto Alegre (no dia 10). Depois de passar quase um mês excursionando no país, a turnê segue para Argentina e México. A passagem pelo Brasil ainda rendeu para Alanis a capa da revista "Caras" e uma participação no programa "Domingão do Faustão", da Rede Globo.

E mesmo tendo material para gravar "mais uns dois discos", Alanis avisa que o lançamento do próximo álbum vai demorar. Após a turnê, a compositora prometeu publicar sua autobiografia, que já está escrita. "2009 é o ano do livro", afirmou. De acordo com a cantora, ela contará na obra que foi abusada sexualmente, sofreu de bulimia e anorexia e teve experiências com drogas. "Ainda jovem, sim. Escrevi sobre isso no livro. E foquei em me curar e crescer, cuidar muito de mim mesma". Apesar da declaração, o livro permanece inédito até o presente momento.

Em maio de 2009, Alanis interpreta a Dra. Audra Kitson em sete episódios da série "Weeds".

Não satisfeita com o marketing – os singles "Underneath" e "Not As We" tiveram sucesso moderado – e as exigências contratuais da gravadora, a cantora rescinde com a Maverick em junho; após o fim da turnê de "Flavors of Entanglement". Não é feito um anúncio público de sua saída. Alanis viveu o período de supremacia das "majors" nos anos 90 e viu a transformação que a internet causou na indústria musical. Entrevistada pelo Almanaque Saraiva (ano 7, nº 76), a cantora comenta: "(Agora) tudo mudou, e para melhor. Hoje você pode fazer parcerias, é tudo 50% e 50%. Há possibilidades de fazermos parcerias mais curtas. Antes você assinava um contrato longo, sem opção, e hoje pode fazer um acordo por um ou dois discos e depois mudar. É mais livre".

Sem compromissos profissionais, ela participa de duas maratonas: a "Bizz Johnson Trail Marathon" (realizada em 11 de outubro, em Susanville, na Califórnia) e a "Maratona de Nova Iorque" (no dia 1º de novembro). Ainda em 2009, ajuda a angariar verbas para a Associação Nacional de Distúrbios Alimentares (em inglês, a NEDA: National Eating Disorders Association).

Em janeiro de 2010, retorna ao teatro e atua na peça experimental "An Oak Tree" em Los Angeles. Em abril, é confirmada sua volta ao elenco de "Weeds", novamente no papel da Dra. Audra Kitson. Interpreta a personagem Silvia na adaptação cinematográfica do livro "Radio Free Albemuth", de Philip K. Dick. Também em abril, lança "I Remain", canção-tema do longa-metragem "Prince of Persia: The Sands of Time" (marcando presença na première, em 17 de maio, organizada no Grauman’s Chinese Theatre).

Aos 36 anos, Alanis casa-se com o rapper Mario "Souleye" Treadway (30 anos) no dia 22 de maio de 2010. Juntos desde 2009, eles oficializam o romance numa cerimônia íntima e secreta, feita no jardim da residência do casal, em Los Angeles, para poucos familiares e amigos. Em agosto, respondendo a um questionário da Us Weekly, a cantora anuncia sua gravidez. Em 25 de dezembro, nasce um menino; batizado como Ever Imre Morissette-Treadway.

No início de 2011, é lançada a música "Professional Torturer", originalmente produzida e composta para "Radio Free Albemuth". No dia 23 de maio, Alanis posta no SoundCloud uma canção chamada "Into a King" (produzida em parceria com Guy Sigsworth, que celebrava seu aniversário de casamento com "Souleye"). Em 11 de outubro, é divulgada no Facebook uma foto da cantora em estúdio. Durante o American Music Awards, realizado no dia 20 de novembro, ela afirma ter gravado 31 músicas – das quais 12 seriam escolhidas para integrar o próximo disco. Alanis, porém, não confirma se o novo trabalho será lançado pela Maverick.

Em 16 de fevereiro de 2012, vai ao ar pela NBC o episódio "Travel Day", do seriado "Up All Night", que conta com sua participação. Aqui, a canadense vive Amanda (amiga e ex-companheira da personagem Ava Alexander numa banda de rock fictícia). No dia 1º de maio é lançada pela Starbucks a coletânea "Every Mother Counts 2012", em apoio a fundação de mesmo nome, que atua para reduzir a mortalidade durante a gestação. Alanis participa do projeto com a faixa inédita "Magical Child".

A Rolling Stone anuncia o lançamento do novo álbum para junho. Em 2 de maio, Morissette anuncia pelas redes sociais que o disco se chamará "Havoc and Bright Lights" (Destruição e Luzes Brilhantes) e sairá no dia 28 de agosto de 2012. A Billboard esclarece que o álbum será lançado pela selo Collective Sounds, com distribuição da Sony RED e conterá 12 canções. "Guardian" – com claras referências à maternidade – foi eleito o primeiro single. Em 15 de maio, a faixa é disponibilizada no iTunes. No videoclipe da referida música (rodado em Berlim, onde a cantora morou na infância), ela aparece usando asas. Segundo a própria, trata-se de uma homenagem ao filme "Asas do Desejo", de Wim Wenders.

No fim de agosto, o primeiro disco após a rescisão com a Maverick é lançado. Com músicas bastante características do seu estilo (rocks e baladas confessionais), as letras abordam questões como maturidade, fama e relacionamentos. Em entrevista ao jornal O Globo, Alanis comenta a gravação: "Montei um estúdio na sala da minha casa, porque meu filho estava com cinco meses e meio e poderia precisar de mim. Então, eu e (o produtor) Guy Sigsworth ficamos compondo lá. O processo foi bem rápido, fizemos cada canção em cerca de 30, 40 minutos". Sigsworth coproduz o álbum ao lado de Joe Chiccarelli.

Na faixa "Celebrity", ela canta sobre a superexposição pública. "Til You" é uma balada romântica dedicada ao marido. Já "Win and Win", um rock com tonalidades orientais, menciona conflitos profissionais, corporativos e pessoais (numa clara alusão à Maverick). "É quando você descobre que o futuro tem que ser meio a meio, ou não há negócio", afirma.

"Havoc and Bright Lights" alcança o quinto posto na Billboard 200 e é alçado ao primeiro lugar de vendas digitais no iTunes brasileiro. A turnê do novo disco – iniciada no Japão em junho – desemboca no Brasil em setembro, com uma série de 8 shows pelo país: São Paulo (02 e 03/09), Curitiba (05/09), Rio de Janeiro (07/09, com transmissão ao vivo pelo canal Multishow), Belo Horizonte (09/09), Recife (12/09), Belém (14/09) e Goiânia (16/09). O marido e o filho a acompanham nas apresentações em solo tupiniquim.

Em novembro, através das redes sociais, Alanis leiloa um violão autografado e destina a renda para o "Ronnie James Dio Stand Up and Shout Cancer Fund" (fundo de caridade sem fins lucrativos, que apoia a pesquisa sobre o câncer e incentiva ações de prevenção à doença; criado em homenagem ao falecido cantor Dio).

Intitulada "Guardian Angel Tour", a turnê de "Havoc and Bright Ligths" encerra-se com um show na cidade de Tel Aviv, em Israel, no dia 03 de dezembro. A faixa "Receive" é eleita o segundo – e último – single do álbum.

Durante uma entrevista para a revista "Entertainment Tonight Canada", em janeiro de 2013, a cantora revela que teve depressão pós-parto após o nascimento de Ever. Ela afirma que só conseguiu superar o transtorno com a ajuda de profissionais: "Eu pensava que era apenas uma fase difícil, que era só seguir em frente que ela passaria. Mas eu percebi que quanto mais eu esperava, pior se tornava a situação".

Em 13 de março, Souleye lança o disco "Iron Horse Running". O álbum conta com quatro músicas compostas em parceria com Alanis: "Jekyll and Hyde", "Ego", "Tools of Divine" e "Whatever Nice Is".

Na entrevista publicada pelo "The Wall Street Journal" em 1° de abril de 2013, a cantora diz que está aproveitando o período sem apresentações ao vivo para trabalhar no tão prometido livro, que Alanis define como "psicologia transpessoal autobiográfica, com pequenas doses de humor".

Em 23 de abril, chega às lojas "Live at Montreux 2012" (nos formatos CD, DVD e Blu-ray). Trata-se de um registro do show realizado no tradicional Montreux Jazz Festival, na Suíça, em 02 de julho de 2012. Essa é a terceira participação dela no evento. Naquela data, "Havoc and Bright Lights" ainda permanecia inédito. A apresentação mescla canções do novo disco com sucessos da carreira da cantora. No CD, cinco músicas são suprimidas: "Forgiven", "I Remain" (intros 2 e 3), "Citizen of the Planet" e "Uninvited". A banda de apoio é a mesma que a acompanha durante toda a turnê: Julian Coryell (guitarra), Jason Orme (guitarra), Cedric Lemoyne (baixo), Michael Farrell (teclados) e Victor Indrizzo (bateria). O lançamento sai pela Eagle Rock Entertainment.

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