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Band

Por Márcio Ribeiro
Postado em 06 de abril de 2006

A banda conhecida mundialmente pelo singelo nome de The Band, teve sua fama apenas no final da década de 60, embora tenha iniciado atividades no final da década de 50. A sua história começa pelo baterista Levon Helm, nascido e criado em uma fazenda no estado sulista de Arkansas. Ouvindo muito rádio desde cedo, suas influências foram blues, r&b e a música country de Nashville. Com pouca idade já tocava guitarra ao lado de sua irmã Linda, que o acompanhava tocando washboard bass, aquele baixo primitivo feito de latão, cabo de vassoura e corda. Ouvindo um conjunto chamado F. S. Walcott Rabbits Foot Ministral, resolveu passar a tocar bateria e logo fundou o Jungle Bush Beaters, enquanto ainda estava no 2º Grau. Assistiu a uma apresentação de Elvis Presley e se apaixonou por rock'n'roll, passando a se interessar principalmente pelo trabalho de Bo Diddley.

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Resolveu então mudar-se para Memphis, território da Sun Records, que estava em seu auge. Na cidade veio a conhecer outro sulista de Arkansas, Ronnie Hawkins. Este estava montando uma banda que tocasse o country mas também o blues. O grupo, todos músicos locais, foram chamados de Ronnie Hawkins & the Hawks (Gaviões). Entre os membros havia, evidentemente, Ronnie Hawkins, nos vocais, Fred Carter na guitarra, Jimmy Evans no baixo, Willard Jones no piano, além de Levon Helm, então com 17 anos, na bateria. A banda se tornou uma das melhores no gênero, tocando e gravando no sul. Excursionando ao norte descobriram que conseguiam ganhar mais dinheiro, tocando no Canadá. Acabaram fixando-se em Toronto, Ontario, em 1959, onde gravaram pela Roulette Records o compacto Forty Days/Mary Lou, que vendeu 700.000 cópias e foi um hit canadense.

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Aos poucos, os membros foram deixando a banda e, conforme a necessidade, Ronnie foi substituindo seus compatriotas sulistas por músicos canadenses da região. O primeiro a sair foi o pianista Willard Jones. Ronnie conheceu e chamou Scott Cushine, tecladista local, mas este, que já tocava na banda de seu amigo Robbie Robertson, só aceitaria entrar na banda se Robertson entrasse também. Robbie Robertson, três anos mais novo que Helm, era filho de pai judeu e mãe indígena, da tribo Mohawk. Nasceu em Toronto e aprendeu a tocar violão na reserva onde sua mãe cresceu. Logo começou a compor suas próprias canções. Conforme ele foi sendo exposto à música rural americana, seus interesses evoluíram para country, big bands e finalmente rock. Largou a escola em 1958 e começou a tentar a sorte dedicando-se exclusivamente à música.

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Jimmy Evans facilitou a situação com sua saída e Robertson entrou assumindo o baixo. Aos poucos entrariam Roy Buchanan (guitarra), Rick Danko (baixo) e Richard Manuel (piano). Depois sairiam Buchanan e Cushine, entrando, por último, Garth Hudson, único entre eles com estudo clássico e acadêmico de música, que passou a assumir o órgão. Hudson nasceu em Londres/Ontario, e não Londres/Inglaterra, razão pela qual ocasionalmente é confundido como inglês. Embora gostasse da banda e dos seus membros, vinha de uma família rica e seleta, que não lhe permitia manter este tipo de companhia. Portanto, para entrar na banda, ele cobrou um valor pequeno de cada membro do grupo, que como ele explicaria anos mais tarde, serviria para poder dar a desculpa em casa, de que ele estava dando aulas de música.

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Entre 1959 e 1963, Ronnie Hawkins & The Hawks era uma unidade bem respeitada em Ontario, com seus membros bem entrosados musicalmente e pessoalmente. Todos menos Ronnie Hawkins que, com sua personalidade forte, tornava-se às vezes um pouco autoritário, levando-o a ser excluído das brincadeiras e a perder, lentamente, o domínio sobre o grupo. Lançaram o compacto "Bo Diddley/Who Do You Love", outro grande sucesso local. Seguiram então com "She's 19" e "Farther Up On The Road", tendo agora Levon Helm liderando os vocais. Ao perceber que ele se tornara um estranho dentro de sua própria banda, Hawkins acabou por deixar o quinteto.

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A banda continuou usando o nome The Hawks, embora experimentando alguns nomes alternativos, como Levon Helm & the Hawks, ou algo radicalmente diferente, como The Canadian Squires. Gravaram algumas coisas usando estes nomes mas acabaram optando por continuar como The Hawks. A banda decidiu imigrar para Nova York em 1964, pensando em gravar algumas coisas, e acabaram conhecendo John Hammond Jr. Hudson, Robertson e Helm foram convidados a gravar "I Wish I Would" com Hammond e através dele The Hawks foram apresentados a Bob Dylan. Entre uma coisa e outra, foram ao Arkansas e tocaram com Sonny Boy Williamson II.

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Bob Dylan, em 1965, era um cantor folk que estava cansado de tocar apenas com um violão e uma gaita. Ele se sentia musicalmente limitado e aprisionado nesta imagem que as pessoas criaram dele e declarou, para o espanto de muitos, que nunca mais iria tocar "Blowin' In The Wind" (promessa que ele quebrou alguns anos depois). Quando conheceu The Hawks, Dylan imediatamente os contratou para serem sua banda, passando a excursionar com eles até 1966.

A experiência com Dylan não só deu fama ao grupo como também os ensinou a lidar com vários tipos de situações diferentes. Primeiramente, a música que The Hawks tocava era mais ligada a Bo Diddley e ao material da Chess e Sun Records, enquanto as raízes negras de Dylan transitavam pelos lados de Big Bill Bronzy e Josh White. Embora estas influências fossem relacionadas entre si, não havia uma semelhança muito aparente de início. A outra grande lição para a banda foi em relação ao público. The Hawks sempre tocara para pessoas que freqüentavam os shows com intuito de dançar e se divertir, enquanto o público de Bob Dylan era politizado e ativista. Ao empunhar uma guitarra e arrumar uma banda que tocava um som elétrico, Dylan atraiu para si a ira dos amantes do folk - um som tradicionalmente acústico - que se sentiram traídos e agredidos por ele. Bob Dylan criou e evoluiu o conceito de Folk Rock mas, no processo, durante boa parte desta temporada, Bob Dylan & the Hawks se apresentaram para um público que desejava, em sua maioria, apenas vaiar.

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Outro aprendizado foi o costume de Dylan de mudar o arranjo de uma música em cima da hora, muitas vezes durante a execução, obrigando os Hawks a terem muita flexibilidade. O resultado destas desavenças trouxe uma mudança no som e na pegada da banda, ficando mais abrangente e, assim sendo, melhor. Helm, desiludido com as vaias constantes, deixou o grupo e voltou para Arkansas, enquanto o restante assinava contrato com o empresário de Dylan, Albert Grossman. Viajaram com Bob Dylan para sua casa em Woodstock, onde gravaram o que seria conhecido oficialmente como "The Basement Tapes". Foi neste período que The Hawks mudaram de nome e passaram a se chamar The Band. Isto porque The Hawks sempre serviram mais como banda de apoio para outros artistas e eram geralmente tratados pelos outros como "a banda". Assim sendo, assumiram este nome.

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Levon Helm voltou ao grupo em 1967 e The Band assinou um acordo com a Capitol Records. Seu disco de estréia, "Music From The Big Pink", tornou-se um marco no ano de 1968. A simplicidade da música apresentada neste disco contrastava com a música que refletia o movimento da psicodelia, tão popular na época. A formação permitiu a todos cantar, com pelo menos três membros assumindo os vocais em primeiro plano, situação incomum entre bandas. Outra novidade era o fato de terem três compositores principais, Robbie Robertson, Richard Manuel e Rick Danko. O disco misturava gospel, blues, r&b, rock e folk, de uma maneira simplista e sem maiores influências inglesas, tão aparentes na cena musical dos últimos anos. Muitos músicos, tanto americanos quanto ingleses, foram influenciados por este disco, tendo em Eric Clapton o exemplo clássico. Este afirma que quando ouviu "Music From The Big Pink", percebeu que era este tipo de música, bem menos pretensiosa, que queria estar fazendo. Pouco depois ele promoveu o fim de sua banda Cream.

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Com a boa estréia, The Band se tornou uma das bandas mais faladas do ano, por público e imprensa. Sua ligação com Bob Dylan, no passado, adicionava credibilidade à imagem da banda, especialmente quando em 1969 começou a circular o pirata "The Great White Wonder", que nada mais é do que "The Basement Tapes" antes deste ser lançado oficialmente (1975). The Band lançou um LP auto-intitulado ainda em 1969, desta vez com composições predominantemente escritas por Robertson, que trouxe alguns de seus maiores sucessos, como "Up On Cripple Creek," "Rag Mama Rag" e "The Night They Drove Old Dixie Down," este último levando-os a uma aparição no Ed Sullivan Show.

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Com tanto sucesso, vieram também as pressões típicas. Entre elas a de manter a expectativa de todos com mais um disco tão bom ou melhor que o anterior, somada à obsessão da imprensa em realçar mais o trabalho de Robertson que o dos demais. Todos esses fatores aumentaram as tensões e criaram temas para o repertório do disco "Stage Fright." A grande quantidade de vendas trouxe consigo somas de dinheiro que requereram uma certa responsabilidade que dificilmente se tem quando jovem. Dentro da banda começaram a questionar a contínua predominância de material composta por Robertson, uma vez que a banda tem pelo menos mais três compositores, Manuel, Danko e Helm. Todos esses problemas foram aos poucos tumultuando o ambiente de trabalho, embora eles sempre soubessem, no palco, realizar uma apresentação de qualidade.

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O disco "Cahoots" mostrou a banda apresentando material insosso, executado de maneira formal e sem vida. Depois de quatro ótimos álbuns, no final de 1971 resolveram tirar férias. Assim, em 1972, lançaram um disco ao vivo, "Rock Of Ages", arranjado por Allan Toussaint, e, no ano seguinte, uma coletânea de covers do repertório de shows, somados a material gravado dos tempos de The Hawks, chamado "Moondog Matinee". O fato da banda não ter voltado para a estrada demonstrou para alguns que algo realmente não ia bem. The Band fez apenas um show naquele ano, no Autódromo de Watkins Glen, onde abriu para The Allman Brothers e The Grateful Dead. O show criou um récorde de público e manteve a mítica do grupo intacta.

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Gravaram no final de 1973 o disco "Planet Waves", como banda de Bob Dylan, e seguiram no ano de 1974 excursionando e dividindo o palco como Bob Dylan/The Band. Esta ótima turnê resultou no fabuloso álbum duplo "Before The Flood", que registra bem o que foi aquela excursão. Com vendas fantásticas, o disco, como os shows, deu a todos muito dinheiro e renovou estímulos. Começaram a ter estilos de vida cada vez mais caros, graças às facilidades que se seguiram a muitas destas excursões. Em 1975, Levon Helm e Garth Hudson gravaram com Muddy Waters, na cidade de Woodstock, o excelente LP "Woodstock Album." The Band viria a gravar ainda o disco "Northern Lights, Southern Cross," seu melhor trabalho desde o início da década. Mas na verdade The Band, como uma unidade, já não existia mais. Estando cada membro interessado em seus projetos individuais, resolveram encerrar a banda com uma festa.

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Esta festa foi realizada no dia de Ação de Graças e se tornou um jantar para uma centena de amigos e familiares, seguido de um show memorável, com público nas arquibancadas e câmeras de cinema registrando tudo. O projeto se tornou um excelente filme (acompanhado pela trilha sonora), chamado poeticamente de "The Last Waltz". O filme, de Martin Scorsese, registra a banda tocando suas músicas ainda com muita paixão e apresenta ainda as participações especiais de diversos talentos, que vão de Muddy Waters a Eric Clapton, de Neil Young a Joni Mitchell, de Ron Wood a Ringo Starr, de Van Morrison ao bom e velho Ronnie Hawkins. Lançam ainda o disco "Islands", apenas para cobrir obrigações contratuais.

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Levon Helm tentava carreira no cinema como ator, enquanto paralelamente continuava na música. Em 1977 lançou o disco "Levon Helm & The RCO All-Stars", banda que contava com as presenças de músicos do quilate de Paul Butterfield, Dr. John, Donald "Duck" Dunn, Lou Marini, Howard Johnson, Booker T. Jones, além dos colegas Robbie Robertson e Garth Hudson. Lançaria ainda mais alguns discos solos antes do final do milênio chegar. Enquanto isso, Rick Danko seguiu sua carreira solo e lançou um álbum homônimo. Hudson seguiu trabalhando como session-man para diversos artistas, inclusive nos discos dos seus ex-colegas.

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Robbie Robertson, também interessado no cinema, especializou-se na área de trilhas sonoras, trabalhando em vários projetos de Martin Scorsese. Em 1980 estreou como ator, contracenando com Jody Foster e Gary Busy no filme "Carney". No mesmo ano compôs a trilha sonora para o filme "Raging Bull". Outros trabalhos são as trilhas para os filmes "The King of Comedy" (1983) e "The Color of Money" (1986).

Com alguns membros tendo ainda hábitos caros, e com as carreiras individuais não provando ser muito remuneráveis, The Band voltou a se reunir, sem Robertson, em 1983. Em seu lugar, na guitarra, foi contratado Earl Cate. Uma excursão rendeu bons frutos, com o público aceitando bem a volta da banda, mesmo sem Robbie Robertson. O grupo lançou um vídeo da excursão e voltou à estrada novamente. Em 1986 Richard Manuel se enforcou no quarto de um hotel, o que cobriu com uma nuvem negra a possibilidade de futuras reuniões.

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No mesmo ano, Robbie Robertson lançou seu primeiro disco solo, que inclui uma canção em homenagem a Richard Manuel, chamada "Fallen Angel". Robertson, para esta faixa, contou com a participação dos ex-colegas Rick Danko e Garth Hudson. O disco ainda contou com a participação de Peter Gabriel, Gil Evans e U2. Robertson viria a lançar ainda outro disco solo em 1990 antes de se unir a um grupo de descendentes de índios, como ele, voltando suas atenções para a música de suas raízes. Passaram a se chamar Red Road Ensemble e lançaram "Music for The Native Americans," uma coleção de canções feitas para uma série de documentários para televisão. "Contact From the Underworld of Redboy" seguiria em 1998.

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Apesar da perda de Richard Manuel, The Band voltou a novas excursões, sempre sem Robertson, que para dar credibilidade ao projeto "The Last Waltz", nunca aceitou voltar. Em 1993, The Band lançou seu primeiro disco com material novo, em dezesseis anos, chamado "Jericho." O disco recebeu ótimas críticas e abriu caminho para mais dois CDs, "High on the Hog" e "Jubilation", que celebra 30 anos da banda e conta com Eric Clapton na guitarra.

Levon Helm lançou sua biografia em 1993, chamada "The Wheel's On Fire", voltando a investir musicalmente com The Band e, depois, na segunda metade da década, em uma carreira solo. Montou a banda Levon Helm and the Barn Burners, que continua excursionando ocasionalmente até a presente data, com Levon já aos 60 anos de idade. The Barn Burners conta com sua filha Amy nos teclados.

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Rick Danko, paralelamente ao seu engajamento com The Band, participou da All Star Band, de Ringo Starr, gravando alguns dos melhores discos do ex-beatle. Danko formou também um trio com Eric Andersen e Jonas Fjeld. Em 10 de dezembro de 1999, Rick Danko morreu, dormindo, aos 56 anos. Seria o dia seguinte ao seu aniversário. The Band aparentemente encerrou suas atividades de vez.

Formação:

Levon Helm: bateria, guitarra, bandolim e vocais
Robbie Robertson: guitarras, teclados, clavinet e vocais
Rick Danko: baixo elétrico e acústico, guitarra, violino, trombone e vocais
Richard Manuel: piano, teclados, bateria, congas, dobro, gaita e vocais
Garth Hudson: órgão, teclados, saxofone, flautas, trumpet de vara, acordeão e vocais

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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
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