Helloween: fechando a gira brasileira em pleno Halloween em POA
Resenha - Helloween (Pepsi on Stage, Porto Alegre, 31/10/2017)
Por Karen Waleria
Postado em 03 de novembro de 2017
Com uma pontualidade britânica, a "Pumpkins United World Tour", turnê mais marcante de toda a história da banda alemã Helloween, chegou à capital gaúcha na noite de ontem, dia 31 de outubro.
Noite de Halloween e o HELLOWEEN retorna a Porto Alegre.
A data não poderia ser mais propícia.
Quando a cortina caiu, o Pepsi on Stage quase veio abaixo.
Integrantes da formação original da banda e da atual formação dividiram o mesmo palco concomitantemente, encerrando a mini-tour brasileira.
A performance que durou quase três horas e que revisitou toda a carreira da banda de speed/power metal contou com Michael Kiske (voz), Kai Hansen (guitarra), Andi Deris (voz), Michael Weikath (guitarra), Sascha Gerstner (guitarra), Markus Grosskopf (baixo) e Daniel Löble (bateria).
O repertório foi iniciado com "Halloween", com sua versão extendida arrasadora, que tem 13 minutos de duração.
A música tem aberto os últimos shows da mega banda, mas aqui em pleno Dia das Bruxas foi mais do que adequado, não concordam?
Com esse ponta pé inicial se pode ter uma palinha do que seria a noite que se iniciava.
Foi uma sucessão de hits para não deixar nenhum dos presentes decepcionado.
No palco, Kiske e Deris foram perfeitos, muito competentes. A dupla se alternou para cantar os hits de suas respectivas fases, mas também dividiu o microfone em alguns momentos.
Aposto que alguém possa estar pensando.
Quem foi melhor? Quem foi pior? Nem um, nem outro, respondo.
O revezamento entre essas lendas vivas do Heavy metal agradou a todos, a todos os gostos.
Obviamente em se tratando do debut de Kiske na capital gaúcha, as atenções eram mais voltadas a ele; junte-se a isso os problemas vocais que o vocalista apresentou recentemente durante a tour.
Felizmente o músico mostrou que se recuperou, que está em plena forma e que ainda segura as notas altas de suas canções.
Já Deris já se apresentou algumas vezes com o em Porto Alegre; mas sua performance foi estupenda tão quanto a de Kiske. E mostrou o porquê manteve a banda alemã na ativa por todos esses anos; mais de duas décadas.
E não se pode esquecer o magnífico guitarrista Kai Hansen, primeiro vocalista e fundador da banda que assumiu os vocais em "Starlight", "Ride The Sky", "Judas" e "Heavy Metal (Is The Law)", do álbum "Walls Of Jericho".
Em tempo, Kiske, Deris e Hansen cantando juntos "How Many Tears " foi indescritível, algo inimaginável até para o mais ardoroso fã.
A homenagem a Ingo Schwichtenberg, ex-baterista, e também um dos fundadores da banda foi de arrepiar. No telão mostrava um solo de Ingo acompanhado ao vivo pelo solo de atual Dani Löble, atual baterista. Enquanto os presentes gritavam : Ingo, Ingo e aplaudiam.
Emocionante também, assim como diversos outros momentos.
Quem estava no Pepsi on Stage, ontem, não teve tempo para pensar nesse tipo de coisa. Estava lá se divertindo e curtindo cada segundo desse show histórico. Um show único, um show mágico. Abre aspas, toda a banda toda mostrou total sincronia e alegria, muita alegria em estarem juntos.
A reunião nunca imaginada e que, muito provavelmente, não irá acontecer novamente. trouxe um público de 3.500 pessoas ao Pepsi On Stage, recorde de público pagante da Abstratti Produtora.
Um lindo palco, uma iluminação perfeita, um belo telão, uma passarela que aproximava os músicos dos seus fãs, som perfeito e um setlist muito bem escolhido. (Veja abaixo).
A produtora responsável pelo evento, está de parabéns.
Ao contrário dos shows que abriram a tour pelo pais, em São Paulo; em Porto Alegre não ocorreu nenhum problema técnico. Aliás, bairrismo a parte, o DVD poderia ter sido gravado aqui.
E que mais bandas façam reuniões exitosas como essa.
Setlist:
Halloween
Dr. Stein
I'm Alive
If I Could Fly
Are You Metal?
Kids of The Century
Where The Sinners Go
Perfect Gentleman
Starlight / Ride the Sky / Judas / Heavy Metal (Is the Law)
Forever and One (Neverland)
A Tale That Wasn't Right
I Can
Drum Solo ( Ingo Tributo)
Livin' Ain't No Crime / A Little Time
Why?
Sole Survivor
Power
How Many Tears
Bis 1:
Invitation
Eagle Fly Free
Keeper of the Seven Keys
Bis 2:
Future World
I Want Out
Agradecimentos à Abstratti Produtora
Fotos: Sônia Butelli
Veja mais fotos no link a seguir:
https://www.flickr.com/photos/141777721@N07/albums/72157662144411668
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