Velvet Revolver: Resenha do show no Rio
Resenha - Velvet Revolver (Citibank Hall, Rio de Janeiro, 13/04/2007)
Por Rodrigo Scelza
Postado em 16 de abril de 2007
O mês de abril tem sido recheado para os roqueiros. Se em alguns meses no máximo rola um show, este está sendo diferente, com várias bandas aportando em nossas terras para divulgar seus trabalhos mais recentes ou para continuar mostrando o anterior, como no caso do Velvet Revolver. Mas muitos shows não quer dizer que temos muitos eventos de qualidade, porque separando o joio do trigo nem tudo é um mar de rosas.
No caso do Velvet Revolver, ou "Slash e Banda", pois sua guitarra estava mais alta que todo o resto, uma sensação de tarefa não cumprida ficou no ar. Num Citibank Hall um tanto vazio, um pouco menos de 3.000 pessoas, Slash e outros ex-Guns como Duff Mckagan (baixo) e Matt Sorum (bateria), juntos com o ex-Stone Temple Pilots Scott Weiland e mais o desconhecido Dave Kushner (guitarra base), somente as músicas do Guns surtiram algum efeito nos presentes, pois do Velvet mesmo, nada empolgou o público, que estava mais preocupado em tirar fotos do Slash do que agitar na quase uma hora e meia de set.
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Por falar nele, o cara foi à estrela da noite. Com a característica cartola e uns quilos a mais, foi ovacionado pelo público antes mesmo da banda entrar no palco, com coros uníssonos de "Islaxi", em bom "carioquês". Se o cara é dotado de pouca técnica, no máximo um guitarrista mediano, carisma não lhe falta, e poses a lá "November Rain" arrancaram suspiros das meninas na primeira fileira.
Outro que atraia gritinhos histéricos da mulherada era Duff. O cara é como um Serguei tatuado... figura bizarra. Mas as saudosas fãs do Guns ainda tinham na mente a sua figura de quando mais novo, e esqueceram as rugas a mais em seu rosto.
O set, pouco empolgante, conteve não só os clássicos do Guns ("It’s So Easy", "Used To Love Her" e "Mr. Brownstone") como duas do Stone Temple Pilots ("Sex Type Thing" e "Crackerman"), sendo que a primeira foi reconhecida por poucos (se não tivesse sido anunciada como do STP por Scott iria soar como uma musica inédita), e um cover do Pink Floyd (?!), sacal como o restante do show.
Por falar em músicas novas, foram tocadas duas: "Let it Roll", que abriu o show, e "Get Out The Door", que parecem uma continuação do predecessor "Contraband". Deste, uma tentativa frustrada de resgatar os tempos de glória do Guns, foram executadas mais músicas do que no show em São Paulo, e foi confirmado que apenas uma ou outra delas empolgam, como "Slither", última do set, e "Suckertrain".
De resto, um solo de bateria com a entrada de "You Could Be Mine" (pelo menos ele não puxou "Painkiller") e um Scott Weiland quase se arrastando, uma figura cadavérica.
Ao final deste "espetáculo", uma conclusão: resta aos ex-membros do Guns esperarem que Axl volte à sua "normalidade" (ou sinta um aperto financeiro) para se juntar aos seus companheiros e voltar a fazer o que no início dos anos 90 muito agradou milhões e milhões de pessoas.
SET LIST:
Let it Roll (New Song)
Do it for the Kids
Suckertrain
Superhuman
She Mine
Fall to Pieces
Crackerman
Get Out the Door (New Song)
It`s so Easy (Guns)
Sex Type Thing (Stone Temple Pilots)
Big Machine
Set me Free
Bis
Wish You Were Here (Pink Floyd)
Used to Love Her (Guns)
Bis
Mr Brownstone (Guns)
Slither
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