Guns N' Roses: Brain diz que Chinese é o Led Zepellin II de Axl
Por Fuckin' Gunner
Fonte: Nightrain
Postado em 23 de dezembro de 2004
O baterista Brain, do Guns N'Roses, concedeu uma entrevista à revista Rhythm. Se por um lado ele elogiou os companheiros de Guns N' Roses e o Chinese Democracy, por outro suas declarações foram um tanto obscuras sobre o destino da banda.
Seguem abaixo os principais trechos da entrevista:
Existe algum projeto em que você trabalhou que você sente que é mais autêntico do que outro?
Brain: O que eu faço com o Bucket of Bernie Brains parece ser o meu jeito mais natural de tocar. É, provavelmente, o trabalho mais próximo da minha personalidade natural e do meu estilo. Quando eu entrei pro Primus, eu tive que me encaixar um pouco no jeito do Tim tocar, aprender as suas partes nas músicas que já existiam da forma que ele fazia. E é a mesma coisa com o Guns N' Roses. Quando você está numa banda que vendeu 100 milhões de álbuns, as pessoas vão esperar que você toque da forma que eles sempre conheceram. Com o Bucket of Bernie Brains é muito mais livre porque é algo nosso. É como 'foda-se, vamos rolar a fita e ver o que acontece'.
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Mas agora você está no Bucket of Bernie Brains com o Les. Como você foi parar nessa banda?
Brain: Quando nós começamos a banda, eu e o Buckethead estávamos ainda no Guns N' Roses. Nós estávamos apenas nos preparando para entrar em turnê e o Les ligou e disse 'o Bonnaroo (festival americano de música) está chegando e eu queria fazer algo como juntar Les e amigos'. Nossos empresários se reuniram e ajeitaram tudo, então nós nos encontramos no dia do festival, subimos no palco e fizemos tudo acontecer.
Parece que o Guns N' Roses está em um hiato novamente. Você trabalharia com a equipe do Axl novamente?
Brain: Se o GN'R começar as suas atividades novamente, eu estou dentro. Eu amei fazer isso, por mais louco que seja, eu realmente sinto falta de estar em torno daquilo tudo. Eu amo ser aquele 'cara do rock' quando você está numa banda, e tudo se concentra apenas em você e na sua música. Ser uma arma secreta é um sentimento diferente - não são as suas músicas, tudo é sobre o artista para o qual você está trabalhando. Isso é legal, mas com o Guns nós estávamos fazendo as músicas e eu era parte da criação. E se o novo álbum sair algum dia, terão músicas nele que eu fiz uma parte da composição.
Novamente, no GN'R você estava calçando os sapatos de ninguém mais, ninguém menos que Josh Freese.
Brain: O jeito que aconteceu foi que eu estava com o Primus, numa turnê australiana, quando eu falei com o Buckethead e ele disse que estava entrando para o Guns. Ele e eu fizemos várias coisas juntos por anos, e nós tentamos deixar um envolvido no que o outro está fazendo. Então ele disse para eu aparecer e ver o que estava rolando. Naquele ponto Josh estava fazendo um show e eu disse 'Yeah, deixa pra lá'. Por volta daquele período todo o esquema com o Primus meio que acabou porque não estava funcionando de verdade. Pelo mesmo período o Buckethead ligou e disse que o Josh havia saído.
Então eu encontrei os caras da banda e o Axl, e todos eles foram super legais. Todo o esquema do Guns realmente me empolgou e eu acho que o álbum é incrível - poderia ser o Led Zeppelin II deles. Eu realmente tenho um sentimento em torno deste álbum e apenas espero que ele saia.
Quando você estava estudando, você chegou a ter um plano para o que fazer quando fosse dar os primeiros passos na indústria musical?
Brain: Eu nunca cheguei a pensar que eu viveria de tocar bateria. E, na verdade, eu estou pensando em parar de tocar como uma carreira.
Realmente? E vai fazer o que?
Brain: Eu quero entrar para o ramo de terrenos públicos e casas. Comercializar terrenos e tudo mais. Eu ouvi que há muito dinheiro nisso. É sério.
Não, não pode ser.
Brain: Falo absolutamente sério.
E tocar em shows apenas por diversão?
Brain: E tocar em shows que eu queira tocar. E fazer apenas o que eu quero fazer.
Wow, isso seria um passo brusco.
Brain: Talvez, mas eu não sou um Josh Freese. Ele faz álbuns de todo mundo em L.A. e ele e maravilhoso. Eu não acho que sou bom o suficiente para fazer isso, mas eu também sinto que eu preciso dar algo de mim em cada sessão que eu faço. Se eu não puder fazer isso, eu realmente não quero estar envolvido. É algo que eu tenho pensado muito seriamente.
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