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Mike Portnoy: nada a ver com o novo disco do Dream Theater

Por Samuel Coutinho
Fonte: Metal da Ilha
Postado em 08 de setembro de 2013

Na edição da revista Modern Drummer que sairá em outubro de 2013, o baterista Mike Portnoy (THE WINERY DOGS, DREAM THEATER, AVENGED SEVENFOLD, ADRENALINE MOB) falou sobre como a combinação de seu Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e ter um gênio ao contrário da maioria das outras pessoas, fazem dele uma escolha óbvia para assumir mais do que um papel de liderança em uma banda.

"Com o Dream Theater, eu mandava muito nos shows, porque o meu TOC me permitia lidar com funções adicionais", explicou. "Felizmente, esses caras (os outros membros do Dream Theater) sempre confiaram em minha direção. O TOC pode ter sido um prejuízo, no entanto. Sei que às vezes isso faz com que a minha esposa doida e eu tenhamos certeza que isso deve ter deixado os caras do Dream Theater loucos também, mas eles passaram sobre isso".

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Ele continuou: "Nunca fui de ser um maníaco por controle, porque eu era um egomaníaco. Foi apenas a minha natureza obsessiva compulsiva".

"Quando eu conheci (meus futuros companheiros do Dream Theater) John Petrucci e John Myung, quando tínhamos 18 anos de idade, eu acho que eles imediatamente reconheceram parte da minha personalidade, e eles se mostraram bem confortáveis ​​com essa dinâmica. John Petrucci e eu nos equilibramos através dos anos, com nossos pontos fortes e fracos. Ele nunca se importou muito para os pequenos detalhes, e eu nunca me importei com a parte do negócio ou finanças, na qual ele era muito bom".

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"Quando você está em uma banda, você tem que entender os papéis de cada um e você tem que representar, e eu não acho que esses caras tenham se ofendido com o papel que eu desempenhei. E você não pode criar esse tipo de personalidade. Pessoas como eu e (o baterista do METALLICA) Lars (Ulrich) - é apenas a nossa personalidade, e aconteceu na hora de aplicá-la em nossas carreiras, nossas bandas e nossa música. Agora eu acho que eu tenho que mudar e me adaptar com personalidades diferentes, e mudar minhas funções, dependendo do projeto em particular. Eu não assumi um cargo de liderança, como foi no Dream Theater, em qualquer outra coisa que eu tenha feito desde então".

Portnoy também falou sobre a reação do público que acompanhou sua separação da banda e sua relutância em discutir a banda por causa de como ele foi interpretado pelos fãs. "Eu me sinto mal que eu não possa falar abertamente sobre o Dream Theater mais, sem ser rasgado em pedaços", disse ele. "Eu gostaria de poder falar sem que haja uma reação, mas na realidade, agora eu tenho que aceitar, porque eu sinto que é uma situação sem saída".

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Quando o entrevistador sugeriu que Portnoy, que ao longo do tempo evoluiu naturalmente fora dos parâmetros do Dream Theater, ou talvez simplesmente tenha evoluído além de onde o resto da banda estava seguindo musicalmente, Portnoy concordou, dizendo à revista: "Sim, obrigado! Você tem toda a razão quanto ao motivo que me fez deixar o Dream Theater - Eu mudei. Quero dizer, sendo diplomático, mas quando ouvi o novo material, simplesmente não tem nada a ver comigo, é ótimo, mas eu não poderia me relacionar com ele, jamais. É como você disse, as pessoas mudam, seja como ouvinte ou como um artista".

Fonte original desta matéria:
http://www.blabbermouth.net/news/mike-portnoy-couldnt-relate-to-dream-theaters-new-material/

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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