Max Cavalera: as drogas e desatinos do período com o Sepultura
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 17 de abril de 2014
O frontman do SOULFLY, MAX CAVALERA, em 2014 fazia a divulgação de sua autobiografia, "My Bloody Roots: From Sepultura to Soulfly and Beyond – The Autobiography", e falando com o jornal Phoenix New Times, mencionou algumas das passagens mais loucas da obra.
"Eu emputeci muita gente. Eu chamei a ex-esposa de Iggor de puta. Paulo não tocou em muitos dos discos. É a verdade. Muita gente não sabia disso. Eu não quis esconder nada. Foi verdadeiro. Até minhas merdas com drogas e álcool. Eu abusei pra cacete deles. Eu não sei como eu sobrevivi. Eu estava tomando tipo, 25 comprimidos de Vicodin por dia e bebendo duas garrafas de vinho por cima. As pessoas precisam saber dessa merda.
Eu estou limpo faz uns oito anos agora.
O começo do Sepultura… era eu pulando pelo palco feito um Diabo da tasmânia e isso era geralmente depois de seis doses de vodka e alguns analgésicos, mas eu não ficava chapado. Era combustível para o show.
Eu sou humano, você sabe, e vulnerável como todo mundo. Eu luto contra demônios contra todo mundo. Foi duro largar de certas coisas. Eu gosto de beber. Eu gosto de ficar chapado. Eu nunca teria vomitado em Eddie Vedder, mas vomitei porque estava chapado. Mesma coisa com Lemmy. Eu nunca teria jogado vinho na cabeça dele, mas eu estava chapado. Eu nunca teria feito isso agora – não em meu estado de sanidade mental – mas eu não aceitava viver de outro modo.
Eu queria que o Sepultura tocasse ‘Orgasmatron’, mas Lemmy não nos deixava, então eu fiquei puto e na ultima noite daquela turnê, todos subimos ao palco durante a última música do Motörhead pelados [risos] com meias em nossas pirocas e arruinamos a noite deles. Lemmy ficou muito puto e gritou com Gloria. Ele disse a ela que nunca daríamos certo no rock n’ roll e que éramos não-profissionais e toda aquela merda. Temos dado risada disso desde então, e acho que ganhamos o respeito deles, de certo modo."
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