Max Cavalera: mais histórias insanas de sua autobiografia
Por Fernando Portelada
Fonte: Metal Injection
Postado em 19 de maio de 2014
Leia abaixo alguns trechos de "My Blood Roots", autobiografia de MAX CAVALERA escrita em parceria com Joel McIver:
"Eu estava me divertindo com a bebida e nunca vi isso como um problema. Algumas das merdas mais divertidas que já fiz foram feitas enquanto eu estava bêbado. Eu tinha esse amigo de bebedeira, esse cara chamado Maurinho: ele era meu melhor amigo. Eu ouvia pessoas dizerem que ele podia bater em 10 pessoas de uma vez e que era totalmente psicopata. Eu tinha 16 anos quando o conheci, bem no começo da banda."
"Esse cara adorava tudo sobre o SEPULTURA e me encorajava o tempo inteiro, dizendo: ‘Você vai conseguir. Você será uma grande estrela um dia, cara. Eu tenho certeza. Continua fazendo o que você está fazendo.’ Nós costumávamos sair e ficar bêbados o tempo inteiro. Nós entrávamos nessas brigas imensas também. Ele era um cara baixinho, mas ele sabia Caratê e Tae Kwon Do e outra arte marcial, e ele podia destruir as pessoas. Ele desmontava caras imensos. Era divertido ser parte disso."
"Eu também brigava bem. Quando eu estava bêbado, eu ficava louco. Houve essa vez onde eu estava em um bar e esse cara estava fodendo comigo. Ele ficava me chamando de ‘poser’ e me irritando, dizendo: ‘Você é um poser, cara, você é um poser fodido... sua música é falsa.’ E eu fiquei: ‘Filha da puta, é melhor você parar ou já sabe o que vai acontecer;’ Mas ele continuou e eu finalmente disse: ‘OK, essa merda vai acabar agora. Vamos lá fora, nós vamos brigar agora.’ Eu comecei a quebrar o cara inteiro, peguei uma pedra que estava no chão e arrebentei sua cabeça com ela. Ela abriu na hora e tinha sangue espirrando para todo lugar. Meus sapatos estavam cobertos com seu sangue quando eu cheguei em casa. Eu lembro de olhar meus sapatos e pensar: 'Merda, como esse cara ainda está vivo?’ Mas ele estava pedindo. Eu estava lá cuidando da minha própria vida e me divertindo com meus amigos. Meu amigo Maurinho viu tudo acontecer e me disse depois: ‘Você cuidou bem desse aí.’ Ele nem teve que me ajudar."
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