Chimaira: É oficial, a banda acabou!
Por Kako Sales
Fonte: Blabbermouth.Net
Postado em 04 de setembro de 2014
Mark Hunter, vocalista e fundador do Chimaira, divulgou o seguinte comunicado:
"Após insanos e intensos quinze anos, é com grande honra que anuncio o fim do Chimaira.
"Obrigado a todos que apoiaram o grupo de toda e qualquer forma.
"Todos os envolvidos com a banda, de membros a fans, colocaram suas almas e corações nesse projeto. Conquistamos muitas coisas. Suamos sangue. Foi do caralho."
O guitarrista Emil Werstler foi o primeiro a deixar o Chimaira, há alguns dias, seguido pelos outros membros: o guitarrista Matt Szlachta, o tecladista/vocalista Sean Zatorsky, o baixista Jeremy Creamer e o baterista Austin D’Amond. Os músicos comentaram em um comunicado coletivo: "Para nós, foi um grande passo, uma honra tocar essas músicas incríveis ao vivo, bem como a concretização de um legado extraordinário. Foi uma excelente plataforma que nos ajudou a continuar tocando quando nossas respectivas bandas acabaram ou entraram em hiato. O Chimaira foi uma experiência incrível e estamos ansiosos para ouvir os futuros projetos musicais de cada um."
O sétimo álbum de estúdio do Chimaira, "Crown of Phantoms", vendeu cerca de 7.400 cópias nos Estados Unidos em sua semana de lançamento, estreando na posição nº 52 da Billboard 200. O álbum chegou às lojas em 30 de julho de 2013 via eOne Music.
O álbum anterior do Chimaira, "The Age of Hell", estreou com mais de 7 mil cópias vendidas em agosto de 2011, ficando na posição nº 54. O petardo de 2009 da banda, "The Infection", registrou a venda de 15 mil cópias, estreando na posição nº 30 da Billboard. Esse número é próximo ao alcançado pelo álbum "Resurrection", de 2007, que vendeu cerca de 16 mil cópias, entrando na lista na posição nº 42.
Sobre se ele pensou em acabar com a banda nas várias mudanças de formação anteriores que o Chimaira sofreu desde o lançamento de "The Age of Hell", em 2011, Hunter falou ao Ghost Cult: "Muitas pessoas na internet pensaram que nós já éramos. Do jeito que as coisas estavam indo, eu me dei o luxo de não pensar racionalmente e simplesmente segui em frente batalhando. As coisas estavam acontecendo tão rapidamente que não pensar em acabar foi tipo que um modo de defesa, de certa forma. Eu defendia algo precioso pra mim e pela qual eu lutava. É claro que houve momentos de insegurança e dúvidas. Por sorte, eu possuía uma boa equipe e um grande sistema de apoio, que eram minha família e amigos ao meu redor me dizendo que era maluquice mudar o nome da banda ou acabar com tudo de vez. Eles mostravam que bandas como Megadeth e Black Sabbath passaram por inúmeras mudanças em suas formações. O Black Sabbath teve uma era muito bem-sucedida sem o Ozzy. Obviamente, com o Megadeth, ‘Rust in Peace’ foi um dos melhores álbuns deles e não foi gravado com a mesma formação que fez ‘Peace Sells’, que é outro clássico do Megadeth. Há mais exemplos de bandas que passaram por grandes mudanças de formação e ainda fazem grande sucesso. É claro que passar por essa situação é realmente terrível."
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps