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Por Brunelson T.
Fonte: Rock in The Head
Postado em 19 de outubro de 2017
O frontman do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan, falou da percepção pública e da mídia sobre ele em uma nova entrevista para a CBS Philly Radio. Seguem alguns trechos.
"Neste ponto, nós entramos numa época em que as pessoas literalmente criam uma versão digital de si mesmas gastando muita energia para fazer isso. Há muitas boas razões sociais de porque você faz isso - criar uma nova forma de pavimentação. Cheguei à conclusão de que perdi o controle do personagem ‘Billy Corgan’ já faz anos atrás, sabe? As pessoas podem transformar esta pessoa em tudo o que elas querem que ele seja".
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"Foi mostrado ao longo dos anos que eu simplesmente não me importo o suficiente sobre estas coisas, para ficar dando ‘corda’ a esse tipo de jogo, sabe? Eu tive que jogar no fogo muitas falsas informações sobre mim".
"É como um ator representando um personagem, onde em algum momento você se torna parte de um elenco. Você pode caminhar junto ou ir contra a esse personagem e confie em mim, o Billy Corgan é um pé-no-saco e já era assim muito antes de formar o SMASHING PUMPKINS. Desde a 1ª série no colégio, eu era o cara que enchia o saco da professora e ficava bagunçando na sala de aula. Eu ainda sou um cara brincalhão e ainda sou um punk, seja o que for".
"Então, eu não me importo o suficiente com o argumento ou a idéia de: o que é limpo, o que é puro ou o que é integridade em um negócio onde todos vendem para começar a carreira? Você está falando somente de sombras sobre venda, integridade e postura, certo? Alguém é amigo de um jornalista do jornal Village Voice, então essa pessoa recebe uma boa crítica, mas se você não conhece ninguém e o tal jornalista não gosta da sua voz (por gosto próprio), então você obtém uma crítica ruim. Há muitas interações nessa questão".
"Agora, à medida que o processo político se tornou mais transparente, hoje também vemos isso na política. A política tornou-se um entretenimento e é apenas um monte de formas de manipulação".
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