Ozzy Osbourne: estúdio de tatuagem em SP fará audição oficial do novo álbum
Por Igor Miranda
Fonte: Tattoo Ozzy
Postado em 07 de fevereiro de 2020
O vocalista Ozzy Osbourne anunciou, em seu site, que promoverá um evento de audição oficial de seu novo álbum, "Ordinary Man", em 50 cidades por todo o mundo, de forma simultânea. No Brasil, o local contemplado foi São Paulo.
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No evento, que será realizado no próximo dia 20 de fevereiro, uma quinta-feira, em estúdios de tatuagem, os fãs poderão ouvir "Ordinary Man" um dia antes de seu lançamento oficial e fazer uma das tatuagens inspiradas em Ozzy Osbourne em uma coleção disponibilizada apenas nesta data.
Na capital paulista, o evento será realizado no estúdio de tatuagem Black Tree Ink. O endereço é: rua Cristiano Viana, 119, bairro Pinheiros.
Para participar, é necessário acessar o hotsite Tattoo Ozzy e acrescentar seu e-mail ao RSVP. A inclusão ao RSVP não garante a entrada no evento: é por ordem de chegada, a partir de horário ainda não divulgado.
Veja, abaixo, um anúncio do evento em vídeo:
Ozzy Osbourne: Ordinary Man
"Ordinary Man", o novo álbum de Ozzy Osbourne, será lançado no dia 21 de fevereiro, pela Epic Records. O trabalho traz o produtor Andrew Watt na guitarra, Duff McKagan (Guns N' Roses) no baixo e Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) na bateria.
Além disso, há participações do cantor Elton John, do rapper Post Malone e dos guitarristas Slash (Guns N' Roses) e Tom Morello (Rage Against The Machine). Três singles já foram liberados: "Under The Graveyard", "Straight To Hell" e a faixa título.
Veja a capa do álbum:
Apesar da formação alternativa, utilizada por Ozzy Osbourne porque ele resolveu gravar o álbum em meio ao processo de recuperação de problemas de saúde, a banda de apoio do Madman nos palcos segue a mesma: Zakk Wylde na guitarra, Blasko no baixo, Tommy Clufetos na bateria e Adam Wakeman nos teclados e guitarra base.
A parceria de Ozzy Osbourne com Post Malone foi a "mola propulsora" do álbum "Ordinary Man", já que foi durante o processo de gravação que o Madman conheceu Andrew Watt. "Tudo começou quando Kelly (Osbourne, filha de Ozzy) chegou e perguntou se eu queria participar de uma música de Post Malone. Reagi: 'quem diabos é Post Malone?'. Fui à casa de Andrew e ele falou que seria bem rápido. Após isso, ele perguntou se eu queria fazer um novo álbum. Eu disse que seria ótimo, mas na época, não estava querendo ficar trabalhando em estúdio por 6 meses. Porém, rapidamente, fizemos o disco", afirmou o vocalista, em material de divulgação.
A formação é completa por Duff McKagan e Chad Smith, que, segundo Ozzy, "chegaram e trabalharam nas músicas com jams durante o dia", enquanto ele trabalhava pela noite. "Antes, eu disse para Sharon (Osbourne, esposa e empresária) que deveria fazer um álbum, mas eu pensava: 'não tenho forças'. Porém, Andrew trouxe essa força de mim", disse.
Zakk Wylde, guitarrista oficial do Madman, já havia revelado em recente entrevista que não tem envolvimento com o novo registro. "Não fizemos nada para isso", disse Wylde. "Ozz apenas tocou com alguns amigos que conhece. Ele me disse 'ei Zakk, acabei gravando algumas coisas' e eu falei 'legal'", completou.
Ozzy, como todos sabem, passou por diversos problemas de saúde recentemente. Ele teve que adiar todos os shows que faria em 2019 devido a uma lesão, ocasionada por uma queda, enquanto ele se recuperava de uma pneumonia - que já havia resultado em alterações na agenda do cantor.
Recentemente, o Madman também revelou ter sido diagnosticado com Parkinson em estágio 2, quando a rigidez e os tremores são mais intensos. Ele destacou que a situação é "terrivelmente desafiadora". "Fiz meu último show no Réveillon de 2018 (para 2019) no The Forum. Então, sofri uma queda terrível. Tive que fazer uma cirurgia no pescoço, que estragou todos os meus nervoso", disse.
Apesar de tudo isso, Ozzy quer continuar trabalhando. "Vindo da classe trabalhadora, odeio deixar as pessoas decepcionadas. Odeio não fazer meu trabalho. Quando vejo minha esposa e meus filhos trabalhando, todos tentando me ajudar, isso me deixa para baixo, porque não posso contribuir com minha família. Porém, estou bem melhor agora do que estava em fevereiro passado. Eu estava em um estado chocante", afirmou.
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