Kiko Loureiro: envergonhado pelo governo do Brasil e "presidente louco" na pandemia
Por Igor Miranda
Fonte: YouTube / Blabbermouth
Postado em 25 de maio de 2020
O guitarrista Kiko Loureiro (Megadeth, ex-Angra) revelou sentir-se "envergonhado" da reação do governo do Brasil à pandemia do novo coronavírus. Em boletim divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde, o país registrou, até agora, 374.898 infectados pela Covid-19, com 23.473 mortes. Um estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) indica que temos sete vezes mais casos do que apontam as estatísticas oficiais.
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Kiko tratou do assunto durante uma videoconferência com a cantora Tarja Turunen (ex-Nightwish). As declarações foram transcritas pelo site Blabbermouth.
"Sinto até vergonha de citar qualquer coisa sobre o Brasil, pois está uma loucura. Minha família está lá, tenho um irmão e uma irmã. Tenho meus amigos todos. Tenho pessoas que trabalham comigo. No fim das contas, somos imigrantes e meu país é o Brasil, não importa onde eu vivo", disse o guitarrista, que reside nos Estados Unidos.
Em seguida, Loureiro definiu como "louco" o presidente Jair Bolsonaro e mencionou a recente saída do ministro da Saúde, Nelson Teich, que ficou no cargo por menos de um mês, sucedendo Luiz Henrique Mandetta. "Temos um presidente louco e o ministro da Saúde acabou de pedir demissão - o segundo em um mês. Em tempos de coronavírus, temos dois caras saindo - só porque o presidente não concorda com eles, pois eles confiam muito na ciência. É outra conversa, mas isso não faz sentido", afirmou.
Confira a íntegra da conversa entre Kiko Loureiro e Tarja Turunen no vídeo a seguir (em inglês, sem legendas):
O Brasil é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e seus 1,6 milhão de infectados. O presidente americano, Donald Trump, chegou a proibir entrada de viajantes vindos do Brasil em função do coronavírus.
De acordo com a Agência Brasil, do total de casos confirmados no país, 197.592 (52,7%) estão em acompanhamento e 153.833 (41%) foram recuperados. Há, ainda, 3.742 óbitos sendo analisados.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (6.220). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (4.105), Ceará (2.493), Pernambuco (2.248) e Pará (2.372). Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (83.625), Rio de Janeiro (39.298), Ceará (36.185), Amazonas (30.282) e Pernambuco (28.366).
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