Charlie Brown Jr: perfil da banda nas redes se retrata após aparente apoio a Bolsonaro

A página do Charlie Brown Jr na rede social Instagram se manifestou após gerar controvérsia em uma sequência de comentários que demonstrava aparente apoio às manifestações, ocorridas na última terça-feira (7), em prol do presidente Jair Bolsonaro.

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Em uma publicação na seção Stories, que desaparece após 24 horas no ar, o perfil da banda afirma: "Hoje, saudamos um post de 7 de setembro do nosso irmão Victor Mehl, que postou a bandeira brasileira, linda, limpa de partido e com uma frase do Choris na legenda. Comentamos com um emoji de chifres feitos com a mão e dois corações nas cores verde e amarela".

O texto completa: "Infelizmente, houve um mal-entendido e preferimos deletar o comentário todo, até porque nossa intenção foi apenas celebrar a bandeira sem qualquer cunho político. Inclusive, já falamos com a Juliana e está tudo bem".

Os comentários mencionados pela página do Charlie Brown Jr foram feitos no perfil de Victor Mehl, que foi segurança de Chorão, vocalista e líder da banda falecido em 2013. O grupo reagiu com emojis de chifres com as mãos e corações nas cores verde e amarelo ao post de Mehl, que manifestava apoio a Bolsonaro e citava o slogan "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Uma internauta chamada Juliana - e citada na nota de esclarecimento - questionou o posicionamento do perfil do Charlie Brown Jr, dizendo: "Chorão nunca seria bolsominion... vão se f***r, mercenários". A página da banda, então, respondeu: "Gata, o Choris era pelo certo, pela liberdade, papo reto... a única bandeira levantada aqui é a do Brasil".

Charlie Brown Jr: página da banda nas redes polemiza após aparente apoio a Bolsonaro

Além da retratação publicada pelo perfil do Charlie Brown Jr, Alexandre Abrão, filho de Chorão e responsável pela marca atualmente, entrou em contato com a internauta que havia interagido com a página da banda na ocasião. "Me mandaram um print de você falando que a banda apoia o Bolsonaro. Primeiro de tudo, nunca. Segundo, fora Bolsonaro", disse Alexandre, em captura de tela que teve reprodução autorizada por ele.