Dio explica porquê "Rising" não é o melhor álbum do Rainbow
Por Bruce William
Postado em 31 de julho de 2022
Durante uma interessante entrevista de Ronnie James Dio com o jornalista Mark Kadzielawa em 1994, transcrita pelo Rock and Roll Garage, o saudoso cantor explicou porquê pra ele o "Rising", segundo álbum do Rainbow lançado em 1976, não era o melhor trabalho da banda, a despeito dele ser o preferido de grande parte dos fãs do grupo formado por Ritchie Blackmore no ano anterior.
"O disco de estreia é o melhor pra mim. Este álbum ("Rising") pra mim traz um monte de merda auto-indulgente no lado B. Acho o primeiro lado ótimo, tem músicas reais nele. O segundo lado foi tipo 'Ei, vamos tocar um solo de bateria por 18 minutos. Ei Ritchie, você também pode tocar mais guitarra", disse o vocalista.
Na época das gravações do "Rising", haviam restado somente Blackmore e Dio da formação que registrou o primeiro álbum, que era basicamente a banda anterior de Dio, o ELF: Craig Gruber no baixo, Gary Driscoll na bateria e Mickey Lee Soule nos teclados. Já o seu sucessor contou com Jimmy Bain no baixo, Cozy Powell na bateria e Tony Carey nos teclados.
Na mesma entrevista, Dio elege o "On Stage" de 1977 com o maior álbum ao vivo do Rainbow, justificando que ele foi gravado ao vivo "do jeito que tem que ser" e mixado em estúdio sem nenhum adicional, e que na época das gravações o Rainbow era de fato uma grande banda.
Dio sairia do grupo em 1979, um ano após o "Long Live Rock 'n' Roll", e entraria no Black Sabbath para registrar mais uma página essencial da história do Rock. E alguns anos depois sairia em carreira com sua própria banda, batizada com o seu nome, Dio.
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