A opinião de Robb Flynn do Machine Head sobre o retorno do Pantera
Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de agosto de 2022
O guitarrista e vocalista Robb Flynn, do Machine Head, costuma ser relacionado ao Pantera principalmente por quem lembra da dura crítica endereçada por ele ao cantor Phil Anselmo quando o mesmo realizou saudações consideradas nazistas.
Em entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato, Robb Flynn comentou o que acha dessa reunião do Pantera, que passou a contar com Zakk Wylde e Charlie Benante.
"Acho que vai ser ótimo para os fãs. Se você nasceu em 1999 – dois anos antes do Pantera terminar na época -, você vai poder ouvir essas músicas ao vivo. Isso é ótimo para os fãs", disse.
Em outro ponto, Robb Flynn comentou sobre como funciona o trabalho de guitarra no Machine Head e principalmente no álbum "Øf Kingdøm and Crøwn".
"Acho que sou um guitarrista versátil. Toco as partes rítmicas na maioria dos álbuns. Toco a parte esquerda e direita e ainda refaço, porque gravamos duas vezes as guitarras. Todas as harmonias também sou eu quem faço. Agora, na parte dos solos, faço provavelmente metade deles em cada disco do Machine Head.
Depois, deixo o outro guitarrista fazer o resto. Ou tocamos o mesmo solo em harmonia. Às vezes, o outro guitarrista diz: "Faz você o solo!". Nesse disco, fiz todos os solos em "Arrøws in Wørds frøm the Sky". Nas outras músicas, fomos revezando: fiz o primeiro ou o segundo. Sempre foi dessa forma.
Acho que quando o Machine Head começou, não éramos muito ligados em solos. No primeiro disco – "Burn My Eyes" – algumas músicas nem têm solo! Nessa época, queríamos compor músicas mais pelo riff. Eu via muitas bandas fazendo solos de guitarra imensos e queria ir na contramão. Queríamos que nossos solos fosse mais tipo Slayer – com novas dissonantes e estranhas. Com a evolução da banda, essa questão dos solos acabou surgindo", finalizou.
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