Guitarrista do Slipknot superou radicalismo do metal e compara gênero com punk
Por Emanuel Seagal
Postado em 23 de setembro de 2022
Mick Thomson, guitarrista do Slipknot, conversou com Jon Wiederhorn, da revista Guitar World, que esbanjou elogios ao grupo, afirmando que não é fácil ouvir os trabalhos dos mascarados. Segundo o jornalista, assim como os melhores álbuns do Mastodon, Tool, Lamb of God, Yes e King Crimson, o ouvinte teria que "ganhar o direito de amar e entender" tais obras.
O guitarrista comentou que não deveria ser fácil de digerir ou rotular, e relembrou quando apresentou músicas do álbum "Vol. 3: (The Subliminal Verses)", lançado em 2004, para um integrante da banda Cephalic Carnage, que, confuso, comentou: "Isso é tão diferente. O que é isso? É metal, mas não é metal. Como você define isso?"
Naquela ocasião, Mick disse ao colega para apenas curtir a música ao invés de querer rotular. "Isso foi o que aprendi ao ficar mais velho, porque eu era um daqueles garotos que diziam, 'Eu só gosto desse tipo de música e foda-se!', então entendo fãs fazendo isso, mas a música é algo enorme. Você não precisa se limitar. É uma expressão do que você é e do que você faz, e se você for verdadeiro consigo mesmo, ela simplesmente sai de você e é o que é.", relembrou. Ele acrescentou: "Isso é o que eu amo no metal, mais do que qualquer outro tipo de música. Você pode usar muito mais coisas. Punk sempre soará como punk, mas o metal pode ir em milhões de direções diferentes."
"The End, So Far", o sétimo álbum de estúdio do Slipknot, será lançado no dia 30 de setembro, pela Roadrunner Records.
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