Mark Hunter comenta câncer, fim do Chimaira e se veremos um retorno da banda
Por Emanuel Seagal
Postado em 27 de outubro de 2022
O Chimaira foi formado em 1998, tocando new metal, e mudando seu direcionamento musical a partir do segundo álbum, "The Impossibility of Reason". Em 2011 todos os membros da banda, com exceção do vocalista Mark Hunter, deixaram o grupo. A nova formação, reunida por Mark, acabou se dissolvendo anos depois. Em 30 de dezembro de 2017, o Chimaira realizou um show de reunião com a formação clássica, e seu último álbum, "Crown of Phantoms", foi lançado quatro anos antes. Mark Hunter conversou com Matt Mills, da revista Metal Hammer, e falou sobre o que levou a banda a encerrar suas atividades, sua luta contra o câncer e se veremos novamente o Chimaira nos palcos ou em estúdio.
Mark afirma que percebeu em 2014 que a banda teria que encerrar suas atividades. "Tive que cancelar uma turnê europeia devido a uma pneumonia. Tirei a renda de todos por seis semanas porque eu estava doente, então tínhamos outra turnê planejada e você podia ver que não ia ser muito lucrativo. O lucro era de 1.200 dólares por integrante por seis semanas de trabalho. Hoje em dia sou criador de sites e fotógrafo profissional. Posso dormir na minha própria cama e ganhar um bom dinheiro, mas ainda assim ser criativo", explicou.
Em 2019 o vocalista foi diagnosticado com câncer de tireoide após um exame físico rotineiro. "Meu médico notou um caroço na minha tireoide. Quando ouvi a palavra câncer, em minha mente pensei: 'Estou morto.' Eu imediatamente caí de joelhos — chorei e vomitei. Um dia depois compartilhei com meus fãs. Recebi uma mensagem de uma menina que o teve aos sete anos e novamente aos 11. Isso mudou totalmente a minha perspectiva. Tornou-se, 'Vamos cortar essa merd* e seguir em frente", contou.
Segundo Mark o Chimaira recebeu algumas ofertas para tocar em festivais de verão, porém, se eles retornarem será "nos termos da banda". "Infelizmente não há nada que leve ninguém a empurrar a banda de volta, principalmente porque temos carreiras das quais não podemos simplesmente abandonar", concluiu."
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