Como Greyson Nekrutman ampliou possibilidades para o Sepultura, segundo Andreas Kisser
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de julho de 2024
O Sepultura sempre teve tradição de excelentes bateristas. Desde Iggor Cavalera, Jean Dolabella e Eloy Casagrande até agora com Greyson Nekrutman, todos impuseram seu estilo de tocar e contribuíram para a grandeza da banda brasileira.
No caso de Nekrutman, que assumiu o posto após Eloy abruptamente decidir ir para o Slipknot, o guitarrista Andreas Kisser disse que uma de suas vantagens é buscar sempre sugestões além de propor novidades e ideias para o setlist. O assunto surgiu no Music Thunder Vision.
"Ele mergulhou no repertório quando veio para o Brasil. Há músicas fáceis e há músicas bem difíceis, não apenas tecnicamente, mas também na sequência. As músicas mais antigas têm umas viradas meio irracionais que saíram do jeito que saíram, não tem muito como explicar harmonicamente.
Mas ele está cada vez melhor, é um cara que se dedica. Ele está sempre dizendo ‘estou tirando mais essa, estou tirando mais aquela’, ampliando as opções. Ele não ficou preso apenas ao que fazemos, trouxe ideias novas, sugerindo músicas que poderíamos tocar. Ele conhece o repertório, conhece a banda, é fã. Fica tudo mais tranquilo assim.
Estávamos em Belo Horizonte, fomos ao Mercadão e ele experimentou torresmo, giló, cachaça. Já dei uma camisa do São Paulo para ele, claro. Levei-o ao Morumbi, e pronto, está na banda. Infelizmente, perdemos para o Novorizontino, mas foi um jogão, Morumbi lotado, uma festa linda. Mas ele tem a cabeça tricolor, está na banda e faz parte da nossa história".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps