Chris Poland diz que Kiko Loureiro é melhor do que Marty Friedman: "Meu favorito"
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de janeiro de 2025
O guitarrista Chris Poland, que integrou o Megadeth nos primórdios da banda, compartilhou recentemente suas impressões sobre os músicos que passaram pela formação do grupo. Em uma entrevista, ele destacou seu favorito e surpreendeu ao afirmar que Kiko Loureiro supera Marty Friedman, amplamente reconhecido como um dos integrantes clássicos do grupo.
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"Marty trouxe muito para o Megadeth, mas acho que Kiko foi meu favorito de todos. Gosto mais da forma como ele toca", afirmou Poland. Apesar do elogio a Loureiro, o músico pontuou que Friedman ocupa um respeitável segundo lugar. A entrevista foi publicada pelo Ultimate Guitar.
Durante a entrevista, Poland relembrou episódios de sua relação musical com Dave Mustaine, líder do Megadeth, e comentou sobre a abordagem do frontman em relação aos solos. Segundo ele, Mustaine tinha preferência por solos que reproduzissem fielmente as gravações originais, o que gerava algumas tensões.
"Quando eu estava na banda, Dave fazia muitos solos. Ele sempre os via como partes essenciais e os repetia da mesma forma ao vivo. Ele ficava irritado se eu não os reproduzisse exatamente", relatou Poland. O guitarrista revelou que, em algumas ocasiões, conseguiu replicar os solos das gravações, o que era motivo de comemoração por parte de Mustaine. "Lembro que, depois de um show, ele me elogiou por ter acertado um solo exatamente como no disco. Mas nem sempre eu conseguia fazer isso."
Poland também comentou que sua abordagem nos solos era baseada na improvisação, o que dificultava a repetição exata de uma performance. "Costumo tocar no momento, e é difícil duplicar o que fiz antes. Alguns solos, como os de ‘Peace Sells’, são mais simples de reproduzir, mas outros, do primeiro álbum, são impossíveis de refazer da mesma forma."
Chris Poland teve um papel significativo na construção da identidade musical do Megadeth, contribuindo para os álbuns "Killing Is My Business... And Business Is Good!" (1985) e "Peace Sells... But Who’s Buying?" (1986).
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