"Arch Enemy não é e nunca foi death metal", diz guitarrista Michael Amott
Por João Renato Alves
Postado em 26 de março de 2025
O Arch Enemy se estabeleceu como uma das grandes forças do metal escandinavo nas últimas décadas. Por conta disso, o grupo viu sua popularidade aumentar e se tornar atração de arenas. O guitarrista e líder, Michael Amott, se sente confortável com a situação. No entanto, prefere manter o contato com o underground. Ele disse ao Blabbermouth:
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"Eu não me incomodo com exposição comercial, mas não quero ser 'comercial'. Fazemos a música que gostamos e criamos uma base de fãs. Então, há uma zona cinza, depois uma zona branca, com pessoas que sabem quem somos. Alguns vão a um show e têm apenas uma música em sua playlist para a academia. Existem todos os tipos de níveis de fãs e como se envolvem com a banda. É legal alcançar mais pessoas, mas eu cresci na cena underground do metal. É uma subcultura. Tenho muito carinho pelo underground. O fato de não ser música para todos é o motivo pelo qual as pessoas são atraídas por isso, em primeiro lugar."
Sendo assim, o instrumentista deixa claro que a banda nunca comprometeu sua sonoridade, embora alguns fãs mais radicais pensem o contrário. Para esses, Michael faz uma observação: "Há muitas bandas mais extremas e eu as amo. Mas me sinto muito confortável tocando o estilo que fazemos. Nunca fomos puramente death metal. Já toquei em grupo desse gênero, mas o Arch Enemy não é death metal. Somos um híbrido de diferentes influências."

Fundado em Halmstad, Suécia, no ano de 1995, o Arch Enemy se estabeleceu como uma das forças do melodic death metal. A popularidade do grupo aumentou a partir da virada do século, com a efetivação da vocalista Angela Gossow, que saiu em 2014 – embora siga sendo a empresária – para a entrada de Alissa White-Gluz.
"Blood Dynasty", novo álbum de inéditas da banda, sai no próximo dia 28 de março. O trabalho é o primeiro a contar com o guitarrista Joey Concepcion, que substituiu Jeff Loomis (Nevermore) em 2023. O tracklist conta com 11 faixas – a edição limitada ainda traz mais duas como bônus.

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