O megaclássico dos Beatles que Paul McCartney tocou pela primeira vez desde 1965
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de setembro de 2025
Paul McCartney surpreendeu o público ao abrir seu show no último dia 26 de setembro, no Santa Barbara Bowl, na Califórnia, com uma canção que não executava na íntegra desde 1965. O ex-Beatle apresentou "Help!", clássico imortalizado na voz de John Lennon e faixa-título do quinto álbum da banda.
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Segundo o Ultimate Guitar, McCartney já havia usado trechos da música em sua turnê Flowers in the Dirt, entre 1989 e 1990, como parte de um medley dedicado a Lennon. Porém, a última vez que o tema foi executado por inteiro havia sido em 12 de dezembro de 1965, no Capitol Theatre, em Cardiff, País de Gales - ainda na fase ativa dos Beatles.

O repertório da noite foi dominado por sucessos do Fab Four. McCartney revisitou hinos como "Blackbird" e "Getting Better", além de incluir passagens de sua carreira solo e com os Wings, como "Jet" e "Let 'Em In".
Curiosidades sobre "Help!"
Lançada em julho de 1965, "Help!" é uma das canções mais conhecidas dos Beatles e também um retrato íntimo de John Lennon. O que muitos viam apenas como um animado rock 'n' roll era, na verdade, um desabafo pessoal. De acordo com o site Beatles Bible, o próprio Lennon admitiu, anos depois: "Quando 'Help!' saiu, eu estava realmente pedindo socorro. Não percebi na época; só escrevi porque precisava de uma música para o filme. Mas eu realmente estava gritando por ajuda."

Originalmente, o filme que levou o nome da faixa seria chamado "Eight Arms To Hold You". Até canções como "Eight Days A Week" chegaram a ser cogitadas como tema. Paul McCartney lembrou do momento em que o título definitivo surgiu: "Estávamos com Dick Lester, Brian Epstein, Walter Shenson… e de repente surgiu 'Help!'. Acho que foi o John ou o próprio Lester. Lennon foi para casa, pensou no assunto e trouxe a base da música. Eu contribuí com a contramelodia. A inspiração original foi dele, numa proporção de 70-30."
Apesar de ter sido concebida como uma balada, a canção acabou acelerada em estúdio para agradar ao mercado. Lennon sempre achou que isso prejudicou o resultado: "Não gosto muito da gravação; fizemos rápido demais tentando ser comerciais. Talvez eu a regravasse um dia, porque ainda gosto dela e posso cantá-la.

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