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Dust From Misery - Entrevista com Rodrigo Meirelles e André Delacroix

Postado em 09 de julho de 1999

Formado por Bebeto Daroz (vocais), Rodrigo Meirelles (guitarra), Eduardo Alves (guitarra), Claudio Alves (baixo), André Delacroix (bateria) e Helvecio "Mão" (teclados), o Dust From Misery é uma banda que teve a dura missão de elevar a moral do Rio de Janeiro novamente dentro do heavy metal, assim como Imago Mortis e Scar Souls. A banda se tornou muito conhecida e vem fazendo shows por várias cidades do país. Seu estilo apresenta uma grande mistura concebida de maneira soberba, e sem dúvidas o ouvinte pode ouvir heavy metal, thrash com pitadas de death e suas influências Krishnas que foram usadas de maneira conscientes e controladas. Conversamos com Rodrigo Meirelles (guitarra) e André Delacroix (bateria). Fiquem de olho nesta banda!

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Entrevista concedida a André Toral.

Whiplash! / Heavy tradicional, thrash, pitadas de Hard Core e até mesmo death compõem o estilo da banda. Como o Dust From Misery mesclou estes "ingredientes"?

Rodrigo / Procuramos desde o início fazer um som diferente dos padrões convencionais, buscando novas alternativas em nossa música. Procuramos não ter preconceito quanto aos diversos estilos musicais, sempre aprendendo com o que ouvimos.

André / Essa mistura aconteceu de forma natural, pois os membros da banda têm gosto musical bastante eclético, o que influi diretamente no processo de composição das músicas.

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Whiplash! / Vocais na maior estilo indiano, gaita, harmônica, cítara e percussões usadas de maneira inteligente. Quando isso passou a ser necessário para a banda?

Rodrigo / Acho que essa idéia da inclusão de elementos não muito convencionais no heavy metal surgiu de maneira natural também, porque nós realmente gostamos dessas sonoridades e isso acabou com o passar do tempo a fazer parte do próprio método de composição do Dust. Devo ressaltar que isso não é obrigatório, pois soaria forçado se essa mentalidade não fizesse parte da realidade da banda.

Whiplash! / Músicas como Blessed e Lost Soul possuem um peso fenomenal aliado a sons de outros instrumentos e muita técnica. Como surgiram as idéias de composição para o álbum?

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Rodrigo / Obrigado pelos elogios ! Consideramos o peso um requisito essencial para nossa música, pois acho que o rock em geral, mesmo com a sua evolução nas últimas décadas, é baseado na energia, garra, o que o diferencia dos outros estilos. Tivemos bastante tempo para compor e gravar as faixas desse primeiro álbum, o que nos deu o suporte necessário para o surgimento das idéias, desenvolvimento de experiências, visitas ao templo hare-krishna, onde havia começado a surgir o nosso interesse pela sonoridade indiana e a própria inclusão da cítara (presente em Blessed e Jaya).

Whiplash! / Falando em técnica, muitas bandas que fazem um estilo semelhante ao Dust From Misery se preocupam somente com o peso. Ouvindo o CD nota-se que a banda teve grande preocupação em soar pesada mas com belos arranjos e técnica apurada nos instrumentos. Isso foi natural ou fazia parte dos planos?

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Rodrigo / Não ficamos pensando em soar de um jeito ou de outro, nos preocupamos apenas em fazer um som sincero, que agrade o nosso público e a nós mesmos é claro, o resto surge naturalmente. Quanto à técnica, acho que é importante, mas não deve ser considerada como o principal elemento da composição, porque muitas vezes isso pode acabar com todo o sentimento da mesma.

Whiplash! / Em termos de complexibilidade a música que mais se destaca é Cycle of Birth and Death que inclusive é dividida em seis sessões e possui os mais variados ritmos e sons distribuídos em 15 minutos. Conte sobre o seu processo de composição.

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André / Esta música foi composta em sua maioria pelo Rodrigo. Ele fez uma gravação bem básica do que seria a música e apresentou ao resto da banda. Cada um trouxe suas idéias e a música foi sendo "lapidada" aos poucos nos ensaios. Foi a última a ser incluída no CD e foi terminada poucos dias antes de entrarmos em estúdio para gravar o disco.

Rodrigo / E por ser a última, experimentamos bastante no próprio estúdio, inclusive com a ajuda do nosso amigo Alex Guimarães, tecladista do Imago Mortis, que divide os teclados com o Helvecio nessa faixa.

Whiplash! / Como as letras se encaixam no som da banda e que tipo de mensagens vocês procuraram passar ao público?

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Rodrigo / As letras do Dust não seguem um único padrão, nesse primeiro álbum existe muito questionamento, como em "Blessed" e "Reverse", letras mais místicas como "Jaya", "Lost Soul" e até sobre vida em outros planetas, como a "The 7th ". A maioria dessas letras foram feitas pelo Alex, ex-vocalista da banda. Para o próximo álbum, temos algumas idéias mas nada de concreto para se comentar, o Bebeto escreve muito bem e o André também está contribuindo em algumas letras. O que sempre nos preocupa é relacionar a ambiência da música com a letra.

Whiplash! / Qual o significado da arte que compõe a capa do álbum?

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Rodrigo / Ah, realmente isso é muito difícil de dizer porque não tem uma única interpretação ... O Bernard (ex- Tempus Fugit - banda de progressivo do Rio), que fez a arte da capa e encarte, se reuniu algumas vezes conosco para discutirmos sobre a idéia que queríamos transmitir. Algumas semanas depois ele apareceu com a capa, dizendo que se inspirara nas letras e na tal conversa e saiu aquele ser, que seria a representação da humanidade, meio bem-meio mal, meio vida-meio morte, que precisava voar, mas tinha as asas atrofiadas ... Resumindo, cada um deve tirar a sua conclusão ... só não façam igual ao Jô Soares e digam que a capa sou eu !!! ...

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Whiplash! / O CD tem excelente produção. Vocês acham que o Brasil tem profissionalizado seus estúdios para o metal?

Rodrigo / O rápido processo de evolução da tecnologia e a globalização são hoje responsáveis pelo aumento do nível dos estúdios nacionais, os novos equipamentos são cada vez de mais fácil acesso e a informação circula com mais rapidez. O único fator que eu acho que ainda deixa a desejar é a carência de profissionais especializados e com know-how de nível internacional. Na gravação do nosso CD, tivemos a sorte de trabalhar com técnicos bastante competentes, tanto na etapa de gravação, mixagem, quanto na masterização e, além disso, tivemos o tempo necessário para a elaboração dos arranjos, o surgimento e discussão de novas idéias e a produção propriamente dita, que foi feita pela banda.

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Whiplash! / O Dust From Misery ficou muito conhecido por suas influências Hare krishnas no entanto, a banda afirma que não é devota e só tem respeito pelo movimento. Vocês pretendem continuar ou se desvincular de influências krishnas para o próximo álbum?

André / Tudo pode acontecer ! No momento ainda não temos músicas que sejam compatíveis com a sonoridade Hare-Krishna, mas vamos deixar acontecer naturalmente, como no primeiro CD.

Whiplash! / Muitas pessoas quando se referem ao Dust From Misery ainda associam os integrantes da banda como seguidores do movimento Hare krishna. Isso já chegou a incomodar vocês?

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André / Não há incômodo algum, só queremos que as pessoas não tenham uma idéia equivocada da verdade.

Whiplash! / Porque Alex Machado(ex- vocalista) saiu da banda?

André / Infelizmente, devido a alguns problemas pessoais que vinham se repetindo nos últimos anos, decidimos unanimemente que seria melhor não trabalharmos juntos ao Alex. Trata-se de um excelente vocalista e ficamos felizes em saber que ele agora está cantando no Imago Mortis, uma das melhores bandas de metal daqui do Rio. Apesar de tudo, continuamos amigos.

Rodrigo / Continuamos admirando o trabalho do Alex, mas infelizmente não é mais possível trabalharmos juntos.

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Whiplash! / O mesmo Alex Machado possuía um timbre entre o gutural e o melódico. Como Bebeto Daroz (novo vocalista) tem se saído e como foi sua adaptação à cultura da banda?

Rodrigo / Estamos muito satisfeitos com o Bebeto, principalmente porque ele está agradando tanto as pessoas que já gostavam do nosso trabalho quanto os que não nos conheciam. As músicas novas estão fluindo naturalmente e o seu timbre de voz se adaptou perfeitamente ao nosso som, tanto que estamos explorando novos caminhos em algumas composições devido à grande versatilidade da sua voz.

Whiplash! / A banda surgiu em 1994, em 1997 já tinha assinado com a Megahard Records e lançado seu primeiro CD, após isso fizeram o clip de Jaya, apareceram em programas de TV e atualmente contam com um belo reconhecimento nacional e internacional a nível de Japão. Vocês acham que as coisas estão se dando com rapidez?

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André / Realmente as coisas aconteceram relativamente rápido, mas devemos ressaltar que nós corremos atrás e não deixamos de aproveitar as oportunidades que nos foram apresentadas. Tem que suar a camisa !

Whiplash! / Como tem sido as apresentações do Dust From Misery e o que vocês acham dos produtores de shows nacionais?

André / Embora a cena metal esteja meio "morna", neste começo de ano estamos fazendo mais apresentações que no mesmo período do ano passado. Os shows têm sido "intensos" como sempre. A aceitação do público tem sido muito boa e a tendência é aumentar o número de fãs da banda. Quanto aos produtores, infelizmente não acho que hajam muitos interessados em divulgar o som pesado. Aos poucos que existem, todo nosso respeito !

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Rodrigo / Existem muitos produtores querendo aproveitar as bandas novas para conseguirem "tirar um dinheirinho", com baixos custos. É preciso existir mais respeito !

Whiplash! / O que a banda está planejando para o futuro?

André / No momento estamos no processo de composição do próximo álbum. Esperamos gravar em breve a pré-produção desse novo trabalho e procurar uma gravadora ou até mesmo fazer um lançamento independente, visto que estamos muito insatisfeitos e desapontados com a divulgação e distribuição por parte do nosso selo (Megahard Records).

Rodrigo / Além disso, estamos agendando shows por todo o país apresentando o novo vocal para o público.

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Whiplash! / Até aqui, tem compensado todo o esforço por parte do Dust From Misery?

Rodrigo / Fazer um trabalho sério de Heavy Metal no Brasil não é nada fácil, existem muitas adversidades, mas quando recebemos o carinho e apoio do público nos shows, através de cartas e e-mails, percebemos que vale a pena continuarmos trabalhando.

André / Quando se obtém resultados positivos como os que temos alcançado, sentimos cada vez mais vontade de correr atrás e divulgar o nosso trabalho.

Whiplash! / O que a banda destacaria no cenário nacional em termos de características e bandas?

André / No cenário nacional, gostaríamos de destacar o esforço e a garra das bandas de metal, que lutam contra o desinteresse da maior parte da mídia e a falta de lugares para tocar. No Rio, destacamos duas excelentes bandas também com CD gravado: A Imago Mortis e Scars Souls, não esquecendo de Endless e Allegro (excelentes trabalhos de metal melódico), além da Dorsal Atlântica, é claro.

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Whiplash! / Deixem um recado para o Brasil e para o Whiplash!.

André / Galera "metálica" do Brasil, vamos manter a cena forte e unida, sem separatismos ! Escutem o nosso CD e ao Whiplash!, valeu a força e continuem divulgando os trabalhos nacionais, valeu !

Rodrigo / Gostaria de agradecer àqueles que acompanham o trabalho do Dust e a todos os responsáveis pelo Whiplash!, parabéns pela excelente qualidade do trabalho de vocês ! Aos interessados em contratar os shows do Dust From Misery, liguem para (021) 254 6746 - Paulo ou entrem em contato através do nosso e-mail [email protected] ou caixa postal 5141, CEP 22072-970, Rio de Janeiro-RJ. Quem estiver interessado em conhecer mais o Dust é só escrever ou visitar o nosso site no endereço http://www.fortunecity.com/tinpan/tupac/534 , lá tem fotos, histórico, arquivos de som, etc. ... Valeu !

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