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Sleeveface: Arte caseira de caráter amadora

Por Mário Orestes Silva
Postado em 25 de fevereiro de 2016

Criado, meio que por acaso, por algumas pessoas na cidade de Cardiff, no País de Gales, sleeveface é basicamente uma arte caseira de caráter amadora, que tornou-se rapidamente viral na internet, por ser facilmente realizada por qualquer pessoa. Basta um disco de vinil, um aparelho pra fotografar e um pouco de criatividade.

A atividade é de ideia simples. A capa do disco é sobreposta em um corpo, ou parte do corpo, de um modelo qualquer e fotografada no ângulo que proporcione a ilusão de ótica a qual torna o objeto como se fosse realmente composição viva do retratado. A brincadeira, na maioria das vezes, é feita com capas de discos de vinil (por serem mais proporcionais ao tamanho natural do corpo humano), mas há quem o faça com capas de CDs, de DVDs e até de fitas cassete. Basta se conseguir o ângulo perfeito. Também já não está se restringindo a pessoas, pois já se encontra sleevefaces de animais e até de paisagens inteiras.

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Apesar de ser um realizável relativamente recente, já há sites e até concursos de sleevefaces pelo mundo afora.

Abaixo alguns exemplos bem bacanas de sleevefaces.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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