Sex Pistols: "Sid Vicious não matou Nancy Spungen"
Por Cleyton Lutz
Fonte: NME
Postado em 08 de fevereiro de 2009
Trinta anos após sua morte, Sid Vicious, ex-baixista do SEX PISTOLS, ganhou um advogado de defesa. Segundo o empresário e mentor da banda, Malcolm McLaren, em entrevista de 2009, Vicious não matou Nancy Spungen, então namorada do artista. Devido ao suposto crime, Vicious passou alguns meses na prisão entre 1978 e 1979.
"Fiquei espantado quando ouvi isto pela primeira vez e eu ainda não consigo acreditar", escreveu ele. "Sid era capaz de muitos atos auto-destrutivos, mas não acho que ele poderia matar alguém, especialmente a namorada, a menos que um duplo suicídio tenha dado errado", escreveu McLaren em um texto publicado no site "The Daily Beast".
McLaren tinha uma teoria de que Spungen – que estava hospedada com Vicious em Nova York, no Hotel Chelsea na época do assassinato – foi morta depois de brigar com alguém que tinha roubado dinheiro do quarto do casal. "Ele [Vicious] desmaiou na cama, depois de ter tomado um punhado de Tuinals [droga composta com base em barbitúricos]. Tudo estava em volta dele, traficantes, amigos de Nancy que entravam e saíam do quarto [número] 100. O dinheiro foi roubado e a faca de Sid foi retirada da parede onde ela foi pendurada, aparentemente usada por alguém para se defender em uma luta com a Nancy". McLaren continua: "provavelmente, esta pessoa foi pega roubando dinheiro na gaveta do quarto".
McLaren também revelou outro detalhe sórdido. Segundo o mentor dos SEX PISTOLS, Anne Beverley, mãe de Vicious, forneceu heroína ao filho na prisão. Para evitar problemas, a mulher alojava a droga na própria vagina. "A mãe de Sid, Anne, foi amável e o ajudou sempre que podia", relata. "Traficante há pouco tempo, ela contrabandeou heroína [alojada] na própria vagina para Sid em Riker’s Island, um centro de detenção em Nova York onde ele estava aguardando julgamento pelo homicídio de Nancy", completa.
John Simon Ritchie-Beverly – nome de batismo de Sid Vicious – faleceu no dia dois de fevereiro de 1979, em decorrência de uma overdose de heroína. Ele estava em liberdade condicional acusado de vários crimes, entre eles a morte da própria Nancy, sua ex-namorada.
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