Hammerfall: Peso dos anos 90 nos tempos atuais
Resenha - Built to last - Hammerfall
Por Rafael Lemos
Postado em 16 de novembro de 2016
Nota: 9
"Built to last" do Hammerfall, ao lado de "Rapid foray" do Running Wild, estão sendo pra mim os melhores álbum de 2016. No caso do trabalho dos suecos, se trata de um Metal tradicional vigoroso, com bases fortes, fazendo jus ao estilo carregado de emoção que executam.
A capa possui um belo desenho, embora um pouco opaco. O encarte da edição nacional contém as letras e fotos dos integrantes, carecendo um pouco de um trabalho gráfico mais atraente.
As músicas, por outro lado, estão impressionantemente boas, um Metal que nos faz transpirar. Joacin Cans é um dos melhores vocalistas do gênero, com sua voz afinada e levemente aguda que faz os desatentos classificar erroneamente o grupo como sendo de Metal Melódico. Oskar Dronjak e Pontus Norgen fazem duetos criativos, rápidos e maravilhosos na guitarra. Fredrik Larsson evoca todo o peso ao surrar o seu baixo enquanto David Wallin espanca sua bateria, nos fazendo bangear por todas as faixas.
O maior destaque é "Dethrone and defy", uma das melhores músicas da banda, rápida e grandiosa, lembrando os gloriosos anos 90. Merecem notas também as cativantes "Bring it" e "Hammer high", com o refrão de ambas entoados como um clamor de batalha, e a linda balada "Twilight princess".
"New breed" me chamou atenção, pois lembrou muito a música "Metal forever" do Pegazus, tanto no riff, refrão e algumas linhas de voz. Apenas a faixa final, "Second to none" ficou ofuscada perante o brilho das demais, sendo ela regula, não tirando por isso a magnitude deste álbum.
Enfim, um trabalho que veio a elevar ainda mais a carreira deste banda que resgatou o Metal Tradicional na segunda metade dos anos 90.
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