Fates Warning: O injusto segundo escalão do Progressive Metal
Resenha - Theories of Flight - Fates Warning
Por Vicente Reckziegel
Postado em 06 de novembro de 2016
Nota: 8 ![]()
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"Theories of Flight" é o nome do novo disco de uma das melhores e mais subestimadas bandas de Metal progressivo, que sempre ficou a sombra da considerada "santa trindade" do gênero (Dream Theater, Pain of Salvation e Symphony X), a americana Fates Warning.
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A banda em seu inicio tinha uma sonoridade um pouco mais voltada para o Power/Heavy Metal, mesmo que o progressivo sempre estivesse ali presente, mas essa vertente mais tradicional do Metal foi amainando com o passar do tempo. Agora é seguro afirmar que o Fates Warning é uma banda verdadeiramente de Progressive Metal.
O Fates Warning não escapou da sina da maioria das bandas, tendo sofrido com mudanças de formação constante em suas mais de três décadas de atividade, mas sempre capitaneada pelo único integrante original, o guitarrista Jim Matheos. Não à toa que as músicas são estruturadas em grande parte em cima da guitarra, num trabalho formidável de Jim. Mas sem deixar de destacar o trabalho do vocal Ray Alder, desde 1987 no Fates Warning, sem exageros vocais, mas com uma vocalização fácil de agradar mesmo o ouvinte mais exigente. Joey Vera já é figurinha carimbada no meio metálico, e o mais recente membro da banda, o igualmente rodado baterista Bobby Jarzombek, formam uma das cozinhas mais interessantes do Metal atual.
Se o inicio mais contido de "From the Rooftops" engana um pouco, o decorrer da faixa mostra uma música pesada e com um refrão caprichado, uma faixa de abertura mais que correta. "Seven Stars" já nasceu clássica, uma daquelas músicas para se ouvir dezenas e dezenas de vezes sem enjoar. Não foi à toa que se tornou o primeiro vídeo clipe do álbum. "SOS" segue o estilo de alternar momentos, ora pesados, ora melódicos, e tem igualmente um refrão marcante.
Como não poderia deixar de ser, o álbum possui músicas de longa duração, no caso aqui "The Light And Shade Of Things" e " The Ghosts Of Home". Dentre estas duas, o destaque fica para a segunda, com um principio mais emocionante, mas que na sequencia possui um peso acima do normal e a guitarra poderosa de Jim conduzindo a música. E "White Flag" é a mais pesada música do álbum, e uma das mais pesadas da banda, um verdadeiro bombardeio sonoro.
Talvez não seja "Theories of Flight" que vá fazer com que o Fates Warning saia do injusto "segundo escalão" do Progressive Metal, mas não há duvidas que os verdadeiros fãs vão curtir demais as oito músicas contidas nesse décimo segundo disco do quarteto americano.
Formação:
Ray Alder (Vocais)
Jim Matheos (Guitarras)
Joey Vera (Baixo)
Bobby Jarzombek (Bateria)
8 Faixas – 52:23
Tracklist:
1. From The Rooftops (06:52)
2. Seven Stars (05:33)
3. SOS (04:34)
4. The Light And Shade Of Things (10:14)
5. White Flag (05:20)
6. Like Stars Our Eyes Have Seen (05:13)
7. The Ghosts Of Home (10:31)
8. Theories Of Flight (04:00)
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