Ghost: Evolução fantástica em novo disco, "Meliora"
Resenha - Meliora - Ghost
Por Igor Miranda
Fonte: IgorMiranda.com.br
Postado em 18 de agosto de 2015
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Ghost era o tipo de banda com ótimas referências, mas trabalhos fracos. Nunca deixei de apoiar a proposta do grupo, baseada no shock rock, com pitadas de classic rock, ao estilo do Blue Öyster Cult, e flertes ao metal, inspirados em momentos menos densos de Black Sabbath e Mercyful Fate. No entanto, "Opus Eponymous" e "Infestissumam" são sonolentos e, apesar de algumas boas faixas, não empolgam enquanto conjunto.
A situação mudou em "Meliora", terceiro álbum de estúdio do Ghost, que só será lançado oficialmente na sexta-feira (21), mas já está disponível no canal da banda no YouTube desde segunda (17). Confesso que não criei muita expectativa, mesmo com o single antecipado, "Cirice", mostrar que havia algo de diferente sendo criado por ali. É provável que a falta de esperanças tenha ajudado a gerar uma reação tão animada nas audições do novo trabalho. Fato é que há algum bom tempero por aqui.
O maior erro para o Ghost seria associar seu som ao metal de verdade. O estilo soa artificial ultimamente. Os discos são mal produzidos e focam muito no peso, em detrimento das harmonias. Só que a banda precisava soar mais visceral. Em "Meliora", o grupo soa mais agressivo, mas na medida certa – o vocal de Papa Emeritus, em sua terceira versão, continua afável e, de certa forma, pop. No instrumental, o baixo aparece mais, as guitarras estão bem timbradas e a bateria soa menos comportada.
"Meliora" não apenas surpreende por ser superior a seus antecessores, mas também por mostrar que há faixas muito melhores que o single "Cirice" em seu andamento. O Ghost evoluiu de uma forma surpreendente e, se continuar com esse direcionamento, caminha para deixar o posto de "novidade excêntrica" para se firmar entre os grandes nomes do rock. Só não vale confundir: apesar de estar inserido no cenário metálico, Ghost não é metal.
Leia o faixa-a-faixa completo e a conclusão na íntegra em:
http://www.igormiranda.com.br/2015/08/ghost-tem-evolucao-fantastica-em-novo.html
Papa Emeritus III (vocal)
Nameless Ghouls (guitarras, violão, baixo, teclados, piano, bateria)
01. Spirit
02. From The Pinnacle To The Pit
03. Cirice
04. Spöksonat
05. He Is
06. Mummy Dust
07. Majesty
08. Devil Church
09. Absolution
10. Deus In Absentia
Outras resenhas de Meliora - Ghost
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
Em publicação sobre "Rebirth", Angra confirma Alírio Netto na formação atual
Men At Work anuncia show extra em nova turnê nacional
Smith/Kotzen confirma show em Curitiba para 2026

Tobias Forge quer praticar mergulho para tornar uso de máscara no palco menos claustrofóbico
Ghost ganha disco de platina dupla nos Estados Unidos com "Mary on a Cross"
Confira os indicados ao Grammy 2026 nas categorias ligadas ao rock e metal
O pior disco do Ghost, de acordo com a Metal Hammer
A música inspirada em Ozzy Osbourne que "surgiu do nada" e mudou a história do Ghost
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


