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Resenha - Walk Through Exits Only - Philip H. Anselmo & The Illegals
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 05 de julho de 2013
A ser lançado dia 16 de Julho através do selo Housecore Records [MRI/Megaforce]
Texto original de Jim Alonzo Mosely, do site SMN News.
Cara, eu realmente queria gostar desse álbum. Eu estava esperando tão ansiosamente pra que esse álbum fosse o retorno triunfante de PHIL ANSELMO, onde ele mostraria a todos nós que o DOWN e o SUPERJOINT RITUAL eram meros projetos paralelos,aquecimentos para a devastação sônica que ele e os ILLEGALS [Marzi Montazeri – guitarra,Jose Manuel Gonzalez- bateria e Bennett Barley – baixo] com certeza causariam… mas não foi isso que aconteceu. Nem de perto. Ao invés de lançar um disco respeitavelmente sólido [muito menos um monumentalmente fudido], Philip H. Anselmo & The Illegals mandaram um álbum estranho, pobremente produzido com músicas compostas mediocremente.
As primeiras quatro faixas não conseguiram prender minha atenção nem de modo positivo ou negativo. Ao invés de músicas, elas são mais parecidas com compilações de riffs sem pegada nem ligação que só foram meio que ajuntados. Fica meio que parecendo que a música e as letras foram escritas totalmente separadas uma da outra e daí enfiadas no mesmo balaio quando chegou a hora de gravar.
Contudo, a quinta e a sexta faixas, ‘Walk Through Exits Only’ e ‘Bedroom Destroyer’, são muito boas. Elas fluem bem, os riffs são sólidos e grudentos, a letra faz sentido. Essas duas músicas mostram o potencial que esse álbum poderia [e deveria] ter tido. Depois disso, as últimas duas faixas voltam a formula estabelecida pelas primeiras quatro.
A produção nesse álbum não é boa, soa como uma demo que uma banda sem contrato teria feito antes de todo mundo ter Pro Tools. A bateria não tem peso e as guitarras são chochas.
Então, no concurso entre os ex-membros do Pantera para ver quem consegue ter a pior banda, Phil Anselmo pode estar temporariamente sentado ao trono, o que é uma merda. Eu não queria ter que escrever uma resenha como essa.
Nota geral: 4/10. Duas músicas boas de oito.
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