Michael Amott: a biografia do mentor do Arch Enemy
Por Felipe Augusto Rosa Miquelini
Fonte: Dean Guitars
Postado em 02 de março de 2009
Michael Amott (nascido em 28 de julho, em 1970 na Inglaterra, Reino Unido; criado em Halmstad, Suécia) é um guitarrista sueco/britânico, compositor, membro fundador de bandas como o Arch Enemy, Spiritual Beggars, e Carnage, como também membro da lendária banda de death metal Carcass. Ele é o irmão mais velho de Christopher Amott. Algumas das maiores influências em sua música foram Adrian Smith, Michael Schenker e Dave Mustaine.
Michael começou a tocar guitarra ainda como adolescente. Influenciado por guitarristas como Frank Marino, Dave Mustaine, Michael Schenker, e Uli Jon Roth, o estilo de Michael inclui um vibrato longo, memoráveis linhas melódicas, riffs furiosos, e amor por guitarras gêmeas harmoniosas. Ele tem declarado em revistas de guitarra, que tem uma preferência por pentatônicas, e seu estilo de solar é frequentemente comparado ao de Michael Schenker.
Michael fez parte da banda de death metal Carnage em 1988 com o vocalista Johan Liiva, e lançou duas demos em cassete muito comercializadas, ganhando instantâneo interesso no meio underground. Com a praga de constantes mudanças na formação, o Carnage, eventualmente veio a gravar seu único álbum, "Dark Recollections" com Michael como o único membro original, mas na época que o disco foi lançado pela Necrosis Records, em 1990, a banda se desfez.
Sem perder tempo, Michael foi recrutado pelos líderes da cena, o Carcass, em 1990, e lançaram o importante álbum "Necroticism - Descanting the Insalubrious" em 1991. Um ponto musical marcante para a tão esforçada banda grindcore, o álbum foi admirado por muitos como uma obra de arte do death metal, contendo a fúria guitarrística de Michael Amott. A banda lançaria seu álbum que mais vendeu, "Heartwork", em 1994, ajudando a definir o que é conhecido como death metal melódico, contendo as linhas de solo fluentes de Michael, e o trabalho conjunto de guitarras de Michael e Bill Steer.
Michael deixou o Carcass em 1993 devido a diferenças criativas, e decidiu formar uma banda influenciada por rock clássico, Spiritual Beggars. A banda lançou seu primeiro álbum "Spiritual Beggars" em 1994, que levou a um acordo europeu com a "Music for Nations", que lançou "Another Way to Shine" em 1996. Ainda tocando metal extremo, Michael aceitou uma oferta em 1996 do selo sueco W.A.R. Records, para gravar um projeto de death metal melódico na mesma linha do Carcass, cujo álbum "Heartwork" agora era considerado uma obra prima do death metal melódico. Michael contatou o vocalista original do Carnage, Johan Liiva, como também seu irmão mais novo, Christopher Amott, que estava estudando na escola de música na época, e fundaram o Arch Enemy. Contando com o baterista Daniel Erlandsson, o primeiro álbum da banda, "Black Earth", foi originalmente planejado a ser um projeto feito uma só vez, mas o primeiro single do disco "Bury Me An Angel" recebeu uma transmissão inesperada no programa da MTV japonesa, Rocks! e, em 1997, o Arch Enemy assinava com o grande selo japonês Toy's Factory, sendo convidado a tocar no Japão. Michael decidiu ter uma banda completa, recrutando o baterista Peter Wildoer (Darkane), e o baixista Martin Bengtsson. Depois da turnê japonesa, Michael retornou ao Spiritual Beggars e lançou o "Mantra III" no começo de 1998, agora contando com Per Wilberg nos teclados. Em abril do mesmo ano, o Arch Enemy retornou com "Stigmata", seu primeiro álbum lançado fora do Japão, agora pela Century Media Records. O álbum se tornou um sucesso de crítica, e o Arch Enemy fez turnê por boa parte do ano. Mais tarde em 1998, Michael também contribuiu com solos para o álbum "Dactylis Glomerata" do Candlemass.
O Arch Enemy retornou em 1999 com os álbuns "Burning Bridges" e "Burning Japan Live 1999", que se provariam ser a última gravação com Johan Liiva na banda. Michael foi lançar o disco "Ad Astra" com o Spiritual Beggars em 2000, então retornando ao Arch Enemy, e recrutou a vocalista alemã amadora, Angela Gossow, no lugar de Liiva em 2000. Daí o Arch Enemy lançou o "Wages of Sin" em 2001, e com a nova frontwoman, a banda alcançou sucesso mundial. A banda fez turnê mundial do disco "Wages of Sin", e Michael não voltou para o projeto Spiritual Beggars até o final de 2002, lançando "On Fire", de novo pela Music For Nations. Em 2003, o Arch Enemy lançou "Anthems of Rebellion", novamente com a Century Media, e pela primeira vez, a banda teve seu vídeo "We Will Rise" transmitido pela MTV americana. A banda alcançaria novas altitudes na popularidade mundial, e viajou o mundo constantemente até o lançamento de "Doomsday Machine" em 2005, quando Christopher Amott deixou a banda, para se focar em sua educação. Michael retornou novamente ao Spiritual Beggars em 2005, lançando o disco "Demons". Ele também fez um solo para a música "Bloodletting" do álbum do The Haunted, "One Kill Wonder", e o último disco do Kreator de 2005, "Enemy of God" para a música "Murder Fantasies".
Em 2006, Amott fez seu primeiro lançamento atuando com sua voz ao aparecer no show Metalocalypse. No episódio "Snakes'n Barrels", ele dubla o cientista Dr. Amomolith Chesterfield e o baixista do Snakes'n Barrels, Antonio Tony DiMarco Thunderbottom, que teria sua memória apagada durante o primeiro show de reunião. Em 2007, o Arch Enemy lançou o "Rise Of The Tyrant" pela Century Media.
Em 2008, o Carcass se reuniu junto com Michael Amott, e saiu em turnê tocando em vários festivais europeus, como o Wacken '08. O frontman Bill Steer declarou em 2008 em uma entrevista que novo material do Carcass é uma possibilidade.
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