Evergrey: Um espetáculo memorável em Sorocaba
Resenha - Evergrey (Plaza Hall, Sorocaba, 31/07/2011)
Por Marcello Santos
Postado em 10 de agosto de 2011
O Evergrey esteve recentemente em terras tupiniquins para divulgar o seu último trabalho de estúdio. A turnê "Glorious Collision Brazilian Tour" passou por cinco cidades, e o público brasileiro pôde ver pela primeira vez os três novos integrantes em ação com a banda. Em Sorocaba, Tom Englund (vocais e guitarra), Marcus Jidell (guitarra), Johan Niemann (baixo), Rikard Zander (teclados) e Hannes Van Dahl (bateria) trouxeram para o palco o que o Evergrey tem de melhor: músicas de extrema qualidade!
O pequeno público que compareceu ao Plaza Hall em 31/07 teve diante de seus olhos a prova de que não é preciso uma casa cheia para se ter um grande espetáculo. Mesmo com o atraso de quase 2 horas e meia para a abertura da casa, a galera não desanimou, pois sabiam que aquela oportunidade de ver uma grande banda tão de perto seria única.
Às 20hs, três bandas deram início a uma verdadeira chuva de metal. As ótimas PERC3PTION e MAGNA DOMINI, e a excelente PERVENCER (e digo excelente mesmo, pois a qualidade sonora do grupo e as habilidades técnicas de cada integrante me impressionaram) mais que aqueceram a platéia, composta por aproximadamente 100 pessoas.
E por volta das 22h15min, os suecos do EVERGREY subiram ao palco, e a partir dali, despejaram por quase duas horas muita fúria, solos, riffs de guitarra, interpretações intensas, e muito, mas muito peso! Foram 16 canções arrasadoras passando por quase todos os álbuns da discografia da banda.
O grupo abriu sua apresentação com muita energia tocando "Leave It Behind Us", do mais novo álbum, "Glorious Collision". A pancadaria continuou com "Monday Morning Apocalypse", mostrando a ótima forma e a perfeita sincronia dos integrantes (que é de se destacar, já que a banda passou por mudanças em seu line-up recentemente).
Em "As I Lie Here Bleeding", a banda fez com que a platéia continuasse com a empolgação no máximo, com suas maravilhosas linhas de teclado (à cargo de Rikard Zander) e mantendo o peso das canções anteriores. Também fez com que todos cantassem, a plenos pulmões, o sucesso "The Masterplan".
O grupo era bastante comunicativo e esbanjava simpatia. Englund e Jidell acenavam para o público a todo o momento (inclusive pra mim, um dos poucos que ficaram nos camarotes do Plaza Hall). O vocalista, aliás, além de se destacar como um grande frontman, também se destacou dando belas goladas em sua garrafa de Jack Daniel’s.
Entre bebidas e provocações, os suecos prosseguiram tocando músicas que fizeram com que a banda conquistasse muitos fãs no decorrer de sua carreira, como "Rulers Of The Mind", "Blinded", "Solitude Within", "Nosferatu" e "I’m Sorry". "Frozen" deu fim à primeira parte do show, mas a banda voltaria ao palco em alguns instantes para o bis, com a instrumental "When The Walls Go Down".
E quando o final do show se aproximava, veio aos fãs o maior presente da noite: Englund anunciou que a banda ficaria na casa para bater um papo com a galera!
Sendo assim, o quinteto de Gotemburgo finalizou a apresentação tocando a clássica "A Touch Of Blessing", dando fim a um espetáculo memorável. E os que ficaram por lá tiveram a chance de ganhar palhetas, baquetas, tirar fotos e beber um uísque com a banda. Um grande show, seguido da oportunidade de ficar frente a frente com os caras, fizeram com que os poucos fãs presentes não se arrependessem, e justificou com folga cada centavo pago pelo ingresso.
Set List da apresentação:
Leave it Behind Us
Monday Morning Apocalypse
As I Lie Here Bleeding
The Masterplan
Rulers of The Mind
Mark Of The Triangle
Wrong
Blinded
Solitude Within
Nosferatu
I’m Sorry
Frozen
Bis:
When The Walls Go Down
Recreation Day
Broken Wings
A Touch Of Blessing
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