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2019: mais 15 das melhores músicas lançadas até agora (2° parte)

Por Tiago Froks
Postado em 13 de abril de 2019

A lista abaixo é a segunda parte de um breve apanhado de boas faixas que foram lançadas em 2019 até agora. Ela tem cunho estritamente pessoal, então está longe de passar por definitiva sob qualquer ângulo. São tantos lançamentos que fica impossível cobrir tudo aquilo que gostaríamos. Posto dessa forma, minha intenção é dividir as impressões que tive após ouvir sistematicamente uma dezena de álbuns e filtrar as composições que julguei mais relevantes. Agora, essa lista fará muito mais sentido se os leitores também dividirem suas próprias impressões e, além de comentarem as faixas dessa lista, indicarem mais músicas para que possamos assim, ter um panorama mais completo sobre o que o rock anda produzindo

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RAMMSTEIN (metal industrial) Alemanha
Faixa: Deutschland
Álbum: single

A música acabou ficando em segundo plano, tamanha foi a repercussão do clipe. O vídeo já tem mais de 30 milhões de visualizações – um número assustador para um lançamento de metal. Afora todas as discussões e tentativas de entender as referências do clipe, a parte visual dele é genial! Sobre a composição: é o industrial de sempre, com ênfase nos teclados – o da introdução é realmente empolgante – e riffs pesados! A forma peculiar do Till Lindemann colocar a voz nas composições permanece a mesma – talvez um dos grandes motivos da banda atingir tamanha popularidade.

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DREAM THEATER (progressive metal) USA
Faixa: Fall into the Light
Álbum: Distance Over Time

Esse me pareceu o som mais sóbrio de todo o álbum! Isso significa que, para além de uma banda progressiva, temos uma banda de metal. O riff inicial já é uma prova disso: pesado e com uma pegada quase thrash. O vocal do LaBrie está em alto nível e melódico como sempre. Apesar da sobriedade que destaquei acima, a banda não abriu mão dos arranjos elaborados que o progressivo pede: há mudanças de andamento, um eficiente solo de guitarra e um caótico solo de teclado.

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AVANTASIA (opera rock / power metal) Alemanha
Faixa: Requiem for a Dream
Álbum: Moonglow

Com uma introdução em tom de solenidade, o colaborador mais ilustre do projeto de Tobias Sammet, o Sr. Kiske novamente dá uma aula de como o power metal deve soar. A composição é a mais veloz e otimista do disco, características essas que acompanham o vocalista desde o seu primórdio. Além da potência e carisma da sua voz, ainda temos uma simbiose bem feliz com a voz do próprio Sammet. O refrão é daqueles que criam morada na sua cabeça e fica lá por um bom tempo. Ah, e o solo de baixo não é mera coincidência – a composição é sim mais um tributo ao HELLOWEEN.

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MEAT PUPPETS (rock alternativo / folk) USA
Faixa: Vampyr’s Winged Fantasy
Álbum: Dusty Notes

Num álbum predominantemente folk e quase que totalmente acústico, um som mais veloz e com guitarras pesadas, fatalmente se destacaria. Os irmãos Kirkwood, hoje músicos mais experientes, abriram mão da distorção e apostaram mais nas melodias. Nesse tema em questão, apesar do peso, é perceptível a preocupação da banda em não soar demasiadamente suja. A distorção é moderada, o refrão é acessível e ainda temos um piano para harmonizar todos os elementos.

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OVERKILL (thrash metal) USA
Faixa: Last Man Standing
Álbum: The Wings of War

A música "Feel the Fire" do primeiro disco da banda, de 1985, está entre as melhores faixas que o thrash metal já produziu – a bateria e os solos desse tema são fenomenais! Quase 35 anos depois e mesmo com integrantes diferentes, a banda continua tendo destaque nesses dois instrumentos. O atual baterista, Jason Bittner (SHADOWS FALL) manteve a tradição de não tocar apenas o óbvio. Quanto às guitarras, Dave Linsk e Derek Tailer estão voando. Os solos e riffs desse tema estão excepcionais. Já os veteranos Bobby "Blitz" Ellsworth e DD Verni permanecem com a fúria em dia. Poucas bandas de thrash envelheceram tão bem!

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EVERGREY (progressive metal) Suécia
Faixa: Departure
Álbum: The Atlantic

Na matéria anterior que postei, listando as 15 músicas de 2019 que mais curti, também coloquei uma faixa da banda. E não tem como ser diferente. Esse disco do EVERGREY está sensacional! A evolução do Tom Englund como compositor e vocalista é surpreendente. Nesse tema, que é uma quase-balada, a voz do Englund está formidável – é tanta emoção que chega a doer. Já o instrumental, ciente que é coadjuvante na composição, apenas cria uma atmosfera favorável para ele colocar sua voz. Ouçam essa música – é obrigação! "Too many reasons to not stand my ground..."

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JOSE ANDREA & URÓBOROS (power metal / folk) Espanha
Faixa: Uma Fábula de Mi y Yo
Álbum: Bienvenidos al Medievo

Depois de sair do Mägo de Oz, Josa Andrea lançou 4 discos: 3 de estúdio e um ao vivo. Essa composição é do seu último álbum, lançado há pouco mais de 1 mês. O tema é talvez o mais emblemático do álbum: a pegada do metal melódico é bem evidente, mas sem abrir mão da veia rock n’roll, como no trecho que antecede o solo. Depois de um período em que sua voz ficou debilitada, incluindo algumas apresentações bem desanimadoras, sua potência vocal parece ter voltado ao que sempre foi. O refrão é o melhor da faixa: energético e com o carisma habitual do Jose, sem dúvida um dos grandes vocalistas do metal espanhol.

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QUEENSRYCHE (progressive metal) USA
Faixa: Dark Reverie
Álbum: The Verdict

Todd La Torre foi sem dúvida uma escolha acertada para a banda. A sua performance vocal nesse tema é inacreditavelmente precisa e técnica – sem abrir mão da emoção. O backing vocal do baixista Eddie Jackson também ajuda a acentuar toda a carga emotiva que a composição pede. O trabalho de guitarras não é tão empolgante como em outros temas do álbum, em compensação o dedilhado da introdução é um dos momentos mais bonitos do disco.

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THE TWILIGHT SAD (rock alternativo / post-punk) Escócia
Faixa: The Arbor
Álbum: It Won/t Be Like This All the Time

A atmosfera oitentista que esse tema evoca é assombrosa. A sonoridade limpa no dedilhado de guitarra e os toques secos de bateria, te transportam para a fase áurea do post-punk. O furtivo baixo e o vocal grave e sentimental de James Graham complementam essa belíssima ode à separação. De forma praticamente instantânea, a música se tornou uma das melhores que ouvi esse ano.

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MYSTIFIER (black metal) Brasil
Faixa: Weighing Heart Ceremony
Álbum: Protogoni Mavri Magiki Dynasteia

Não deixe que a definição do estilo crie um estereótipo em sua cabeça. Você não sabe o que virá pela frente! De cara, uma introdução no baixo, muito bonita por sinal, não sugere em absolutamente nada uma típica composição do gênero. A palavra de ordem no novo disco é criatividade. Nesse tema, há variações diversas. Riffs que transitam entre o black e o death; vocais que vão do gutural ao falado (conhecem a banda INQUISITION? É exatamente nessa linha) e uma bateria que vai muito além de só tocar blast beats. Black metal fora dos moldes!

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KARFAGEN (progressivo sinfônico) Ucrânia
Faixa: My Bed is a Boat
Álbum: Echoes from within Dragon Island

Leitor, acredite em mim: essa música será uma das mais belas que ouvirá esse ano! O Karfagen é uma banda ucraniana que vem se destacando na cena progressiva desde meados de 2000. Em seu novo álbum, a faixa em questão é uma espécie de interlúdio. O disco possui apenas 4 faixas, sendo 3 delas, suítes de mais de 15 minutos. A composição é uma versão de um poema do poeta britânico Robert Louis Stevenson. A faixa é apenas um fôlego, uma breve respiração para todo o frenesi musical do álbum. Acontece que a banda conseguiu sintetizar em menos de 3 minutos uma carga emocional absurda! As passagens de violão e flauta são lindíssimas! A melodia do violino evoca um bucolismo que fatalmente criará belas paisagens em sua cabeça. E para concluir essa pintura, que já seria soberba se fosse apenas instrumental, ainda temos um vocal igualmente intenso e emotivo.

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SPANGLE CALL LILLI LINE (J-Rock) Japão
Faixa: Red
Álbum: Dreams Never End

Acho notável como as bandas japonesas conseguem imprimir uma sonoridade tão própria e marcante. Sei que o rótulo J-Rock é bastante genérico, mas ainda assim, é a melhor maneira de descrever o som das bandas nipônicas. A composição me pareceu muito típica: um rock alternativo, com guitarras limpas - próximas ao math rock -, um vocal feminino suave (bem característico) e uma levada de bateria quase que exclusiva no chimbal. A faixa é bastante simples, mas possui certo ar de sofisticação. Não é difícil imaginá-la como trilha de encerramento de um anime japonês.

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WINDWAKER (metal alternativo) Austrália
Faixa: My Empire
Álbum: EP – My Empire

Já faz tempo que o estereótipo do metal se diluiu. A cor preta e o visual carregado não são mais unanimidade e mesmo as temáticas obscuras e controversas abriram espaço para outras menos chocantes. O Windwaker é fruto dessa nova fase do metal. E sim, reconheço a banda como tal. É inegável a forte influência de outras vertentes do rock, como o emo, por exemplo. Mas mesmo assim, o peso e a agressividade (bem moderados, é verdade) estão aqui. A fórmula da composição não é nova: versos calmos com vocal clean e o refrão pesado, com distorção e voz rasgada. O grunge e o nu metal exploraram muito o formato. Já numa segunda parte da composição, até vocal gutural aparece - diversas bandas de djent fazem isso. Enfim, ouçam a música e tirem suas conclusões.

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FUNEREAL PRESENCE (black metal) USA
Faixa: Wherein Seven Celestial Beasts Are Revealed to Him
Álbum: Achatius

Como é praxe no estilo, estamos diante de uma banda de um homem só. Sob o pseudônimo Bestial Devotion, o único integrante, na medida do possível, tem um bom desempenho em todos os instrumentos. Acontece que fazer uma análise técnica no black metal, geralmente não é o caminho mais indicado para criarmos algum juízo. Indo ao tema, ele dificilmente vai agradar quem não é afeito ao estilo. A faixa é longa e possui uma gravação conscientemente tosca. O que difere essa composição de outras da atualidade, é o som radicalmente cru e a pegada bem enraizada nos primeiros lançamentos dos anos 90. A sonoridade remete ao A Blaze in the Northern Sky, mas longe de soar como uma cópia. O tema apesar de longo, possui uma dinâmica incrível. Os riffs são criativos e há certos detalhes que afastam qualquer possibilidade de soar monótono. Particularmente, o som da bateria está soberbo! Melhor faixa de black que ouvi esse ano!

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FORESTS (math rock) Singapura
Faixa: This Town Needs Fun
Álbum: Spending Eternity in a Japanese Convenience Store

O rock não vem criando grandes movimentos ultimamente, o que é uma pena, afinal bandas boas continuam surgindo. O Forests é de Singapura e acabam de lançar o seu segundo álbum. Com uma sonoridade aparentemente acessível e despretensiosa, um ouvinte desatento pode rotular a faixa como se fosse um emocore qualquer. Mas não é disso que se trata. O math rock feito pela banda, está muito mais próximo da complexidade do progressivo que do despojamento do hardcore. O trabalho de guitarra e baixo são quase que exclusivamente feitos em tapping. O efeito causado pela técnica combinada dos dois instrumentos é o que de mais sofisticado vem sendo feito no rock nesses últimos tempos. A estética do math rock é um oásis no deserto de bandas revival que surgem aos montes por ai.

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Segue o link da 1° parte da matéria:

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Sobre Tiago Froks

Nasci em 1986, descobri o rock aos 12 anos com Os Raimundos (nunca esqueço de creditá-los por isso). Posso dizer que nada dentro do rock me é indiferente, mas acabei ficando eclético por acaso. Estudo Letras e moro em São Paulo. Gosto tanto de ouvir rock que acabei não tendo tempo de aprender a tocar nada (ok, também não acredito nisso). Mas ainda vou tocar bateria.
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