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Andre Matos: era difícil conviver com o maestro do rock?

Por Emanuel Seagal
Postado em 07 de outubro de 2021

Lucas "Moita" Steinmetz, do Canal Heavy Talk no YouTube, respondeu algumas perguntas do público em um recente vídeo, e comentou sua visão sobre Andre Matos ao ser questionado se ele seria uma pessoa difícil de conviver. O apresentador do Heavy Talk teve a oportunidade de entrevistar o músico diversas vezes, se tornando um amigo pessoal do Andre, à quem credita parte do sucesso do seu canal. Confira abaixo o relato, transcrito pelo Whiplash.net:

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"Trabalhar, conviver, com qualquer gênio é muito difícil. O gênio é um cara que pensa muito à frente, ele consegue fazer coisas que são muito únicas, e para essas coisas saírem da maneira genial que o cérebro dele projetou, precisa ser feito do jeito dele, e trabalhar com pessoas que precisam ter esse controle sempre é difícil. Então o Andre, como gênio que era, precisava das coisas sendo feitas da maneira dele e no tempo dele, e isso eu aprendi com o tempo."

"Então, assim, eu nunca tive nenhum tipo de problema com o Andre. O Andre sempre me tratou mega bem, nunca recusou nenhuma entrevista, sempre me ajudou com tudo, sempre falou muito bem de mim, publicamente inclusive, para outras pessoas e em entrevistas que ele deu também, foi um cara que me acrescentou demais, boa parte do sucesso que eu tenho nesse canal eu devo à ele, foi o maior ídolo que eu tive na música, sem sombra de dúvidas, mas assim, são coisas que eu percebo, convivendo o pouco que convivi com ele, e sendo amigo de pessoas que trabalharam com ele, e aqui não tô falando de uma ou outra pessoa específica, porque eu sou amigo de muitas pessoas que trabalharam com o Andre, tem a questão que ele era um cara muito demorado para desenvolver uma série de coisas, ele era um cara muito metódico, muito pragmático, ele tinha horários que eram muito invertidos das outras pessoas, ele se atrasava pra caramba pra uma série de compromissos, então não são exatamente questões de caráter."

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"Se alguém esperava que eu falasse assim 'não, o Andre é uma pessoa que o caráter dele é assim', é mais uma questão de mania e desenvolvimento de como ele era, da personalidade dele. Eu consigo perceber que as vezes ele não era a pessoa mais fácil do mundo para se trabalhar, porque em uma banda por mais que você tenha uma mente criativa que é brilhante, continua sendo uma banda, e depende ali de todo mundo para trabalhar."

"Eu diria até que na banda Andre Matos solo, era uma banda solo, era ele e os outros músicos estavam ali mais para serem regidos pelo maestro, mais para seguir o fluxo das coisas que ele pedia, mas em outros projetos como foi o caso do Symfonia, como foi o caso, sei lá, do Virgo, talvez, com o Sascha Paeth, como foi o caso do Shaman, como foi o caso do Angra, era uma banda de fato, eram colegas de trabalho, existia ali uma parcela muito mais igualitária das responsabilidades de cada um, e por isso com a percepção que eu tive ao longo dos anos, eu entendi que não deveria ser muito fácil trabalhar com o gênio."

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"O Viper também. A gente lendo até a biografia, e isso não precisa ser um cara assim 'ah, porque eu convivi com o Andre'. Hoje tendo acesso à biografia do Andre Matos, a gente consegue ver várias passagens dele no Viper, no Angra e no Shaman, que é possivel entender alguns conflitos, que estavam ligados diretamente ao método dele de trabalho, então é mais relacionado à essas questões, não tem nada a ver com caráter, de algum outro momento que ele teve algum tipo de ganância, de má intenção, nada nesse sentido. É mais o lance dele ser um cara tremendamente recluso, que precisava fazer as coisas da maneira dele, e é aquela coisa, quando você está trabalhando em equipe, ter que fazer as coisas da sua maneira, volte e meia vai entrar em algum conflito."

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"O Andre tinha muito disso, se alguma coisa já não estava dando muito certo pra ele, ele meio que saia, fazia outra coisa do zero, o cara teve o Viper, teve o Angra, teve o Shamam, teve carreira solo, fez o Symfonia que não deu certo, teve o projeto que foi o Virgo, teve um monte de coisa que o Andre fez, porque ele não era muito apegado, tipo 'isso aqui deu muito certo, preciso preciso consertar isso aqui'. O "consertar" não era muito a parada dele, se estragou 'ah então vou fazer outro'."

Confira o vídeo completo de perguntas e respostas do Heavy Talk no player abaixo.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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