Sepultura: quando Derrick Green percebeu que seu futuro estava atrelado à banda
Por Bruce William
Postado em 19 de janeiro de 2022
Durante participação no Full Metal Jackie, Derrick Green comentou como foi se juntar ao Sepultura em 1998 e como ele, logo de cara, percebeu que seu futuro estaria ali atrelado ao da banda.
"Sepulnation - The Studio Album 1998-2009" é um novo box set que destaca sua primeira década com o Sepultura. O que a cronologia desses álbuns reflete sobre seu crescimento como vocalista e como pessoa?
"É muito importante que todos tenham acesso a toda a história do Sepultura. Eu sei que aconteceram muitas mudanças diferentes, mas isso faz parte da história e é o que a torna tão mágica. O fato de ainda estarmos por aqui até hoje...", começa Derrick.
"Quando me juntei a eles, definitivamente havia uma missão para mim e para a banda de realmente evoluir como músicos e crescer juntos como companheiros de banda – fazer turnês, estar no estúdio com diferentes produtores. Você pode perceber isso e as mudanças que aconteceram conosco, tem sido característica nossa criar álbuns que não soam iguais. Isso se tornou uma coisa muito natural, mas como eu disse, quando entreina banda, eles já tinham uma história muito forte. Eu precisava de tempo para conseguir me envolver naquilo tudo. E com o box set, você pode realmente ouvir e perceber a evolução e união que foi acontecendo ao longo do tempo. Cada álbum é super importante para mostrar o crescimento e mostrar o quão importante cada trabalho foi para nós chegarmos ao ponto em que estamos hoje".
Ele conta que o fato de ter uma mente aberta foi crucial para que tudo funcionasse: "E foi realmente uma coisa que começou em uma idade muito jovem. Minha mãe era professora de música e eu estava aberto a muitos estilos diferentes desde cedo. Minha mãe cantava em uma igreja, era regente do coral, tocava piano e estudava música clássica. Então em casa eu ouvia muito clássico e gospel, depois descobri o jazz e lentamente me mudei para o rock e depois para o underground de hardcore e punk rock. Eu cresci nessa cena e muitos shows de hardcore e punk rock tinham essa atitude".
"Estar em torno dessa cena realmente me ajudou a desenvolver uma mente muito aberta e com essa mente aberta eu pude realmente apreciar boa música em geral e não colocar nenhum tipo de rótulo nas coisas ou tentar encaixotar tudo em uma determinada categoria", explica Derrick. "Eu deixei tudo fluir e estou feliz por ter sido submetido a isso e não colocado em um ambiente tão fechado onde eu não seria capaz de testemunhar muita da boa música que é lançada".
Então Derrick relata como foi a primeira vez que esteve no Brasil: "Minha primeira viagem ao país aconteceu quando fui fazer a audição e conheci os caras da banda, foi muito importante ter essa conexão como pessoas e nos darmos bem como amigos. Eu estava muito acostumado a tocar com amigos com quem cresci, e foi assim que minha carreira musical começou, tocando música ao vivo".
Aquela química fez com que o vocalista tomasse uma decisão: "Voltei pra Nova Iorque, onde morava na época, já sabendo que, mais do que qualquer outra coisa, eu queria fazer parte da banda após conhecer os caras, suas famílias, e ter estado no Brasil e tendo feito parte da cultura local por um breve período, o que tornou minhas chances na banda ainda mais fortes pois eu estava com a mente totalmente aberta - seria o primeiro passo se eu me desse bem com os caras, e foi o que aconteceu, então eu tive certeza que as coisas seguiriam em frente", conclui.
FONTE: Loudwire
https://loudwire.com/derrick-green-sepultura-2022-interview/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
Ingressos para o festival Mad Cool 2026 já estão à venda
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Baixista do Slipknot revela última conversa com Brent Hinds, do Mastodon
6 álbuns de rock/metal nacional lançados em 2025 que merecem ser conferidos
M3, mais tradicional festival dedicado ao hard rock oitentista, anuncia atrações para 2026
A categórica opinião de Regis Tadeu sobre quem é o maior cantor de todos os tempos
Os 20 álbuns de classic rock mais vendidos em 2025, segundo a Billboard
Para Wolfgang Van Halen parte do público não consegue ouvi-lo sem pensar no seu pai
Vídeo inédito mostra guitarrista do Lynyrd Skynyrd tocando dias após acidente em 1977
Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Pink Floyd - Roger Waters e David Gilmour concordam sobre a canção que é a obra-prima
O histórico compositor de rock que disse que Carlos Santana é "um dos maiores picaretas"


Como foi o último show do Sepultura com Max Cavalera, segundo integrantes da banda
Rodrigo Oliveira explica por que não passou nos testes para o Angra nem para o Sepultura
Max Cavalera diz ser o brasileiro mais reconhecido do rock mundial
Pior parte de deixar o Sepultura foi o afastamento de Iggor, diz Max Cavalera
Andreas Kisser pensou em mudar o nome do Sepultura após saída de Max Cavalera
A lenda da cena rock nacional que trocou Mutilator por Sepultura: "Fiquei 22 anos com eles"
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
Como foi a reconciliação dos irmãos Cavalera, segundo eles mesmos
O clássico do Anthrax que influenciou "Schizophrenia", do Sepultura
O hit do Sepultura que banda compôs na casa do saudoso Canisso do Raimundos
Thrash Metal: definição, origem e principais bandas do estilo mais veloz do metal


