Sepultura seria tão grande quanto Slayer se não tivesse brigado antes do auge
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de junho de 2022
O Sepultura é uma das maiores bandas do Brasil principalmente se for contar a popularidade internacional. De acordo com André Barcinski, coautor da biografia "Sepultura: Toda a história", a banda poderia ter alcançado níveis ainda maiores de reconhecimento se não tivesse brigado e se separado antes de alcançar o auge.
O assunto foi recordado por André durante sua entrevista ao canal Inteligência Ltda., no YouTube. Segundo o biógrafo, a desavença entre os irmãos Max e Iggor Cavalera foi muito prejudicial também para o lado comercial do grupo.
"Acompanhei o Sepultura durante uns 7 dias em uma turnê americana. Foi a primeira turnê com o Derrick Green nos vocais. Eles tinham acabado de brigar. Eles eram grandes, a briga é um assunto muito triste. Foi um caso de uma banda que brigou quando estava decolando, no início. Eles tinham acabado de lançar o ‘Roots’, tinha 150 shows marcados por dois anos e brigaram. É difícil, acho admirável como a banda se recuperou, o Derrick é um cara sensacional, excelente vocalista. Os últimos discos são maravilhosos, mas demorou para engrenar. Uma coisa é você brigar quando passou o auge, outra é quando o auge não chegou ainda. Eles não chegariam no nível do Metallica de popularidade, mas Slayer com certeza. Adoro todos eles, sou muito amigo, mas foi triste ter presenciado isso. Tentei entrevistar o Max Cavalera, mas não rolou. O Igor ainda estava na banda na época. Conheci o Sepultura no início dos anos 1980. Eu era metaleiro, viajei para ver eles. Essa briga foi triste primeiro por ser entre dois irmãos, e segundo porque era uma oportunidade comercial para eles", disse.
Confira a entrevista completa aqui.
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