O processo criativo do Pantera descrito por Dimebag Darrell
Por André Garcia
Postado em 19 de fevereiro de 2023
Lançado em 1990, o álbum "Cowboys From Hell" levou o Pantera à primeira prateleira do heavy metal. Rapidamente conquistando uma legião de fãs, a banda consolidou seu sucesso dois anos depois, com "Vulgar Display of Power".
Enquanto promovia o álbum, o guitarrista Dimebag Darrell curtia o status de rockstar quando deu uma entrevista para o jornalista Pete Brown — disponível no YouTube pelo canal The Tapes Archive. Entre outras coisas, ele descreveu como era o processo criativo do Pantera.
"Eu diria que eu e Vinnie somos como carne e unha, e Rex é carne e unha com a gente também. Os riffs vêm de mim, e Vinnie os acomoda com ritmos latinos, ou o que quer que seja necessário para a banda explodir com aquilo. Rex bota pra f*der de um jeito legal, do seu próprio jeito, ele sabe qual é seu lugar como baixista. Ele não tenta fazer coisas como hammer-on duplo e essas coisas. Eu o admiro mais por ser sólido e chutar traseiros. Ele improvisa com Vinnie assim como eu improviso com Vinnie."
"Phil fica sentado na sala de controle, tipo: 'Cara, essa parte ficou demais; faz duas vezes seguidas para ver como fica", ou 'Essa parte não encaixou'. Phil é um ouvinte brilhante, então ele é meio que nosso coach."
"Eu faço os riffs, Vinnie e Rex a espinha dorsal, e a gente martela. Nós escrevemos 'Vulgar Display of Power" em duas semanas. Me orgulho disso. Eu não sei com os outros compõem, mas eu não consigo sentar e decidir escrever. É algo que vem no calor do momento, então é como é. Eu toco alguma coisa e alguém diz 'Nossa, o que foi isso?', aí eu pego a câmera para gravar. Qualquer coisa que estiver à mão."
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