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Ego Kill Talent: quanto ego é preciso para matar o talento?

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 05 de março de 2018

Quanto ego é necessário para matar o talento? A banda brasileira Ego Kill Talent, uma revolução do rock nacional, é quem teve a missão de abrir os cinco showsdos Foo Fighters e Queens of The Stone Age, que estão de volta ao Brasil. As três bandas já sacudiram o Rio de Janeiro (25/02 - Estádio do Maracanã) e ainda vão passar por São Paulo (dois shows, 27-28/02 - Allianz Parque),Curitiba (02/03 - Pedreira Paulo Leminski) e Porto Alegre (04/03 - Estádio Beira-Rio). A banda tem feito tanto sucesso na gringa que, antes mesmo de ter um verbete em português na Wikipedia, já tem em inglês, polonês, francês, holandês e italiano. Formada por Jonathan Correa (vocais), Theo van der Loo (guitarra/baixo), Niper Boaventura (guitarra/baixo), Raphael Miranda (baixo/bateria) e Jean Dolabella (bateria/guitarra) a banda lançou um dos melhores discos do ano passado (confira lá na minha lista), auto intitulado, alem de ser atração confirmada no Festival Lollapalooza este ano e em outros festivais fora do Brasil. E não, você não leu errado. Todos eles se revezam nos instrumentos. Por exemplo, Jean Dolabella, que ficou mais conhecido por tocar bateria no SEPULTURA, mas também toca guitarra. Batemos um papo com eles sobre os shows dos FF, sobre o Lolla e vários outros assuntos, inclusive este status de revelação e sobre o ego, que não deve matar o talento. E até na entrevista os danados trocaram de posição.

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Daniel Tavares: Vocês são considerados a nova revelação do rock nacional. O que esse título soa pra vocês? Dá orgulho? Incomoda? É uma grande responsabilidade?

Theo van der Loo: Salve galera do Whiplash, aqui é o Theo Van Der Loo, do Ego Kill Talent. Em primeiro lugar, muito obrigado pelas perguntas. Bom, a gente ficou extremamente lisonjeado por esse título, por quem fala isso da gente. Nós fazemos tudo o que fazemos com muito empenho, carinho e dedicação. Esse tipo de reconhecimento emociona a gente. Fazemos música há muito tempo, em projetos diferentes, agora com o Ego Kill Talent, e amamos o rock. Na realidade, nós fazemos o que amamos, de coração. E eu acho que a música quando é feita assim vai mais longe. Nossa responsabilidade maior é continuar fazendo música desse jeito, e de maneira autêntica, no sentido de continuarmos sendo sinceros com o nosso trabalho.

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Daniel Tavares: O quanto de ego é preciso para matar o talento? Como vocês administram a fama, como conciliam com a vida pessoal, com a evolução de cada um?

Theo Van Der Loo: Muito interessante essa pergunta, e o final dela diz muito. A gente acredita muito que o grande motivo da gente estar vivo é a evolução de cada um, e a evoluir é justamente aprender a lidar com o próprio medo, insegurança e sanidade, e dentro de tudo isso está o ego. Quando o ser humano está muito voltado pra esse lugar de insegurança, de achar que nada é suficiente, acreditamos que eme fica meio cedo, e se fecha para as possibilidades. Nesse sentido, o ego é uma palavra que tem muitas interpretações, tanto filosóficas, quanto religiosas e analíticas . E o ego que falamos, não é apenas aquele do rockstar; superstar. Existe ego em tudo. E a gente acredita que o ego é um grande sabotador, que vai cegando a gente pra realidade das coisas e tirando a clareza de onde estão os nossos maiores talentos, da nossa maior capacidade.

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Daniel Tavares: Apesar disso, na música brasileira, temos vivido um tempo em que ritmos como sertanejo "universitário", forró "eletrônico", funk "proibidão" fazem mais sucesso. Nunca foi fácil para o rock e a MPB, mas hoje parece estar sendo tudo mais difícil. O que vocês acham que é preciso para vencer novamente essa barreira. E cantando em inglês, vocês consideram que isto aumenta a visibilidade de vocês lá fora, mas atrapalha um pouco aqui dentro?

Jean Dolabella: para responder essa pergunta. Na verdade, o Brasil sempre teve outro estilos musicais que estiveram na frente do rock. Eu acho que a banda, já sendo de rock, é uma dificuldade; e cantando inglês, dificulta um pouco mais, sim. Mudando um pouco de assunto, mas colocando aqui alguns porquês, acho que o lance da internet deixou tudo mais disperso, acabou dando espaço para todo mundo fazer as coisas sozinho, e isso separou um pouco a galera. A cena, principalmente do rock, era mais junta. É preciso entender que precisamos ter as pessoas mais perto; precisamos de contato físico. Uma vez que a internet apareceu, abriu demais as possibilidades, e apesar das pessoas estarem mais conectadas do que nunca, de alguma maneira, elas meio que se desconectaram. Eu acredito que esse foi um fator que isso contribuiu para dar uma dispersada na cena. Mas o momento que estamos passando é de renovação; as coisas vão acontecendo de outras formas. Falando da nossa experiência como músicos, de coisas que eu já vivenciamos e cenas que eu já passamos, acho que uma vez que você faz algo que você acredita muito, e isso realmente é uma verdade pra você, vai ganhando aliados no meio do caminho, e as coisas vão acontecendo. Estamos trabalhando de maneira muito profissional, fazendo o que é uma verdade para a banda. Utilizamos tudo o que a gente pode; tudo o que colecionamos até hoje, desde influências até networking, e colocamos tudo o que a gente tem dentro da banda, e eu acho que isso é o que está fazendo a banda alcançar coisas muito legais, e mais rápido do que imaginamos, de maneira bem positiva. Tem a ver com o compromisso e responsabilidade que todos os integrantes têm, e fato de sermos amigos, nos gostarmos muito. A verdade é que não existe uma fórmula mágica, mas no nosso caso, tem a ver com jogarmos duro, e nos esforçarmos muito. A nossa experiência conta, mas a maior parte é a dedicação.

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Daniel Tavares: Vocês já tocaram em clubes e em estádios, abrindo para outros grandes nomes, com o EKT e outras bandas em que já participaram, vão abrir agora para os FOO FIGHTERS... o que vocês sentem quando vem, lá do palco, a imensidão de pessoas vendo vocês, cantando as suas músicas?

Jean: é um sentimento único. É um filme que passa na cabeça, com todas as coisas que você já fez. O quanto já ralou. Um sentimento de algo se concretizando. Mas não existe um momento que você diz "cheguei no lugar que eu queria"; é mais uma sensação de progresso. E tocar em lugares assim, o grandioso é ver/ouvir um estádio cantando as nossas músicas. Acontece uma conexão com todas as pessoas. Tem muita coisa legal acontecendo, mas ainda somos uma banda que está começando e tem muita coisa pra viver ainda.

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Daniel Tavares: E sobre os FOO FIGHTERS, como é abrir para eles? Que influência eles tiveram nas suas carreiras até aqui?

Jean: cara, é sensacional. É uma das maiores bandas de rock do mundo; e com Queens junto, não temos palavras. São bandas que fomos bastante influenciados, sim. Nós e muita gente da música têm o David Grohl como uma pessoa muito especial, que conseguiu fazer coisas incríveis. Ele está pela segunda vez ganhando o mundo com uma banda. E ele é um cara que transparece isso de acreditar muito, ter um respeito e um carinho pela arte, e se esforçar para que o que ele quer realmente aconteça. Ele é um cara que de dedica e acredita muito no que está fazendo.

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Daniel Tavares: Tem um vídeo bem icônico do IRON MAIDEN em que eles chegam em um programa de TV e lá recebem a notícia de que não vão tocar ao vivo. Será tudo playback. Para zoar, eles trocam de posição e cada um "se apresenta" tocando um instrumento diferente.

Com vocês isso não funcionaria, né? Como é esse negócio de troca de instrumentos? Como funciona?

Jean: Esse lance das trocas foi um desafio grande, embora tenha acontecido de maneira bastante natural. Foi um processo entendermos que isso estava acontecendo genuinamente, e que esse é o nosso perfil. Houve uma adaptação logística, até chegarmos nos ajustes. Mas começou pelo fato de, por exemplo, termos dois bateristas (eu e o Rapha), e isso acabou criando uma dinâmica de composição onde às vezes ele está bateria, e de repente, no meio da música, eu dou uma ideia e sento na bateria para mostrar, e aí ele vai para o baixo. Enfim, começamos a construir naturalmente esse jeito de compor, e isso foi criando a nossa identidade como banda. Isso não acontece de forma expositiva e virtuosa, para mostrar que todos nós tocamos tudo. Nunca foi essa intenção. Na verdade a gente compõe a música utilizando todas as ferramentas possíveis para chegarmos num resultado que emocione todos os integrantes. Tudo é muito colaborativo. E depois da música finalizada, a gente grava ela do jeito como foi composta, e apresentamos ao vivo como foi composta e gravada. Isso tem bastante a ver com tudo o que conversamos e acreditamos, como o desapego do ego. Entre nós, estamos o tempo inteiro debatendo muito, sobre diversos assuntos, e como melhorar como músicos e seres humanos. Isso se reflete no próprio jeito como convivemos, um ajudando o outro. E desempenhamos um esforço contra a apropriação. Todos nós viemos de outras bandas, e rolava uma coisa de "eu fiz isso", o "outro fez aquilo". No Ego Kill Talent não temos isso. Não pensamos mais quem trouxe a primeira ideia, até porque ela às vezes nem permanece, ela muda. Na verdade de quem é a ideia não faz diferença, pois estamos trabalhando juntos, lutando para ter o melhor resultado possível.

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Daniel Tavares: Quais são os outros planos futuros para o futuro? Quando devem lançar um novo álbum e o que podemos esperar dele? Será um segundo álbum de ruptura, como muitos artistas fazem, ou vão dar continuidade à base estabelecida com o primeiro?

Jean: Para o futuro, temos bastante coisa acontecendo, como Lollapalooza Chile, Lollapalooza Brazil, Emana Festival – que acontece no Sul do País -, aí vamos para Europa, tocamos por um mês em alguns festivais, como o Download Paris, e depois disso está em aberto. Existe um norte, mas ainda estamos planejando e não temos nada 100% definido. Quanto ao disco, nós já viemos compondo muito, e estamos próximos de entrar em pré-produção para gravar. Não temos uma ideia estética pré-definida que a gente pensa quando compomos. Simplesmente nos expressamos, e se a música ficou boa e nos emocionou, ela entra. O primeiro álbum, por exemplo, é uma mistura: tem algo pop, às vezes flerta com um metal mais pesado, também com algo mais groovado", enfim, a gente deixa acontecer, e se a música chegar num lugar que emociona, e agrada todo mundo, vai fazer parte.

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Daniel Tavares: Vocês iriam tocar em Fortaleza em novembro, mas por algum conflito de agenda, o show acabou não rolando. Quando veremos a EGO KILL TALENT no Ceará e em outros estados do Nordeste.

Jean: Não me lembro especificamente agora exatamente o que aconteceu, mas lembro que fomos e, infelizmente, foi cancelado. Mas com certeza queremos ir no máximo de lugares possíveis. Queremos expor nossa arte para todos. É só uma questão de acertar a agenda mesmo, e encaixar dentro da estrutura do plano que temos. Mas queremos tocar em todos os lugares, principalmente aqui no Brasil.

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Daniel Tavares: Bem, tem uma pergunta que sempre faço a todos os meus entrevistados gringos. E para vocês vou fazer uma ligeira adaptação, uma vez que sou nordestino, do Ceará. O que você conhece e o que você gosta de escutar de música nordestina? Existe algum artista do Nordeste que tenha tido alguma influência na sua carreira. Não vale mais falar do FFA, ok? [Nota: a banda já lançou a canção "Colision Course", clipe abaixo, com a banda potiguar FAR FROM ALASKA]

Jean: O Brasil é muito rico em música, né. E eu, falando como baterista, estudei muito música brasileira. Um artista que eu curto muito desde sempre, é o Lenine. Acho ele sensacional. Conheço pessoalmente, nós já tocamos juntos. Acho ele um artista único, excepcional. Principalmente o disco "Olho de Peixe", as melodias e os ritmos são incríveis.

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Daniel Tavares: Para finalizar, uma mensagem para todos os nossos leitores. O espaço é seu. Digam o que quiserem.

Jean: Gostaria de agradecer a oportunidade de fazer essa entrevista, e o espaço dado para a banda. Agradecer a todos que os participaram e participam de alguma maneira até agora, e vêm construindo isso com a gente. Somos bem otimistas sobre a receptividade do público brasileiro com o rock, e esperamos vê-los nos próximos shows.

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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