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Sacred Reich: 25 anos de um álbum mais cadenciado, porém genial

Resenha - American Way - Sacred Reich

Por David Torres
Postado em 25 de maio de 2015

Na música, independente do estilo musical, nos deparamos diversas vezes com bandas e artistas que são extremamente superestimados e também, com outros radicalmente subestimados. Oriundos de Phoenix, Arizona (EUA), conhecido mundialmente por ser o Estado norte americano em que se encontra o Grand Canyon, o Sacred Reich é um dos incontáveis representantes do Thrash Metal da terra do tio Sam e sem sombra de dúvidas, é uma banda muito competente e inventiva dentro da proposta musical que se propõem a praticar.

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No último dia 15, "The American Way", o segundo álbum de estúdios dos Thrashers norte americanos, completou o seu aniversário de 25 anos e como grande apreciador da banda e principalmente desse registro, me senti totalmente obrigado a redigir um "review" sobre esse álbum que é cultuado por uma parcela de fãs e odiado por outro grupo de ouvintes mais radicais e exigentes.

Lançado em 15 de maio de 1990, sob o selo da Metal Blade Records, "The American Way" é notavelmente um trabalho onde os músicos desaceleraram os motores e engrenagens, resultando em um álbum mais cadenciado que o clássico "debut", "Ignorance" (1987). Isso nem de longe é um ponto negativo, afinal, que disse que para se tocar Thrash Metal, a sonoridade precisa ser rápida o tempo inteiro e além do mais, quem disse que uma banda de um determinado estilo de Metal é obrigada a executar apenas músicas utilizando elementos e características estilísticas de seu estilo predominante, sem poder usufruir de sua criatividade e acrescentar um toque a mais às suas composições?

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Um fator que estimula muitas vezes o ouvinte a ouvir um álbum muitas vezes é a sua capa e "The American Way", ainda que possua uma capa extremamente simplória, a ilustração da cabeça da Estátua da Liberdade é bastante condizente com o título que batiza a obra. Mas chega de enrolação e vamos ao que realmente interessa: o conteúdo do disco. os "riffs" da dupla de guitarristas Wiley Arnett e Jason Rainey iniciam a clássica e sensacional "Love... Hate", uma composição direta ao ponto, com palhetadas precisas e pesadas, acompanhadas por uma "cozinha" de bateria e baixo balanceada e organizada, composta pelo baterista Greg Hall e pelo baixista e vocalista Phil Rind, que é dono de um vocal cativante e que se encaixa como uma luva para as composições da banda. Harmonias marcantes, "feeling" puro exalando pelos alto-falantes e um refrão que fixa na mente com facilidade. Um dos maiores destaques do disco e uma excelente maneira de iniciar a obra!

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O trabalho continua com a igualmente cadenciada e não menos excitante faixa título, "The American Way", que segue um padrão similar ao da primeira faixa, entregando ainda mais "riffs" e solos bem elaborados. Ao lado da faixa de abertura, é o "carro chefe" do álbum e possui um videoclipe promocional.

Se iniciando de forma crescente, temos também a empolgante "The Way it Is", novamente trazendo passagens memoráveis, um desempenho instrumental impecável e um refrão grudento. Logo após, "Crimes Against Humanity" e "State Of Emergency" dão continuidade a esse trabalho. Essas são as duas maiores composições do álbum. A primeira se inicia bem vagarosamente e possui uma sonoridade mais crua e lenta, enquanto "State of Emergency" é mais rápida e "grooveada", apresentando mudanças de arranjos e andamentos bem inseridas.

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A sexta música é "Who's to Blame", cujo início soa como uma semi balada, mas em seguida passa por uma reviravolta rítmica bem conduzida pela banda. A letra traz uma crítica bem interessante em sua letra, abordando, inclusive o preconceito de muitos pais com relação ao Heavy Metal, culpando a conduta de seus filhos como resultado da música de artistas como Judas Priest e Ozzy Osbourne. "I Don't Know", a penúltima faixa, se inicia exaltada e potente e provavelmente é a música mais agressiva do álbum, mas jamais deixando as passagens e refrões marcantes criados pelos músicos de lado, sem mencionar nos "riffs", solos de guitarra e variações de andamentos devidamente posicionados.

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A banda optou por encerrar o seu segundo álbum de estúdio de forma inusitada e bastante divertida, com a sensacional e animada "31 Flavors", um "Funky" fabuloso e descontraído que prova por A+B a criatividade sem igual da banda. Conforme mencionei no início do texto, existem muitos, como eu, que apreciam e muito esse segundo álbum do Sacred Reich e outros que não gostam ou até detestam ele, alegando que ele consegue arruinar a imagem do Thrash e outras bobagens do tipo. Pessoalmente, não apenas discordo completamente desse tipo de argumento, como também acredito que originalidade é um ingrediente fundamental para uma banda e nesse quesito, o Sacred Reich sempre foi impecável, desenvolvendo composições que jamais ficaram presas aos padrões de "como criar um álbum de Thrash Metal".

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Escrito por David Torres

01. Love...Hate
02. The American Way
03. The Way It Is
04. Crimes Against Humanity
05. State of Emergency
06. Who's to Blame
07. I Don't Know
08. 31 Flavors

Phil Rind (Vocal/Baixo)
Wiley Arnett (Guitarra Principal)
Jason Rainey (Guitarra Rítmica)
Greg Hall (Bateria)

Músicos Convidados:
Will Donato (Saxofone na Faixa 8)
Tony Brewster (Trompete na Faixa 8)
Tim Moynahan (Trombone na Faixa 8)

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Sobre David Torres

Formado em Propaganda & Marketing, se autodenomina "Fanfarrão" graças ao seu senso de humor e modo de enxergar o mundo à sua volta. Apaixonado por filmes de terror, quadrinhos e bandas como D.R.I., Faith No More e Napalm Death, escreve também para o blog Blasting Noise Fanzine. Possui muitos sonhos, dentre eles dar início a um projeto de grindcore.
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