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Megadeth: As histórias por trás de algumas músicas de Dystopia

Por Anderson Oliveira
Fonte: Metal Hammer
Postado em 02 de fevereiro de 2016

Com o lançamento de Dystopia, Dave Mustaine deu uma entrevista ao MetalHammer, falando um pouco sobre algumas faixas do novo álbum.

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Fatal Illusion

"Essa se trata de uma fantasia de alguém que era um exilado, que não estava seguindo idéias de partidos, que estava indo contra a maré - talvez essa música seja um pouco autobiográfica em certos aspectos. Porém, em vez de lidar com isso, esta sociedade autoritária diz 'Não tente entender o problema, apenas se livre dele'. É como, meu pai era um alcoólatra e eu sempre me perguntava, se ele frequentasse o AA ele viveria mais? Mas naquela época as pessoas viam alcoolismo como um estigma, como se aquelas pessoas fossem fracas, não como se fosse uma doença. Quando eu era criança, não havia casamento interracial, se alguém fosse divorciado era terrível, então muitas pessoas passaram a evoluir suas linhas de pensamento. Nesta música, a pessoa, que supostamente será executada, não morre, ele volta e diz 'Ok, você não quer lidar comigo? Eu não quero lidar com você'."

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Poisonous Shadows

"Eu queria escrever uma música bem dramática, para tentar capturar alguns sentimentos diferentes. Ela tem um monte de tristeza, e o modo de Kiko tocar, como os riffs durante os versos e aquela melodia assustadora no final com o piano, é bem revigorante. Liricamente é sobre pessoas que se escondem de si mesmas. Há algumas músicas neste álbum que são influenciadas por um certo circulo de pessoas que estavam ao meu redor durante minha vida. Eu posso não ser uma pessoas muito boa, mas meu Deus, eu não sou como eles. Eu não quero nunca ser como eles."

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Dystopia

"Eu não quero que você pense que eu passo o dia todo vendo filmes! Mas quando você vê um filme que toca você, eu não lembro só das cenas, eu posso dizer até frases. Certos filmes fazem isso. Quando eu era uma criança eu vi Planeta dos Macacos, era o filme mais assustador que já tinha visto. Até então o filme mais assustador que eu tinha visto era Bambi. Quem manda uma criança para assistir um filme onde a mãe morre?!. Eu mandei material para o artista que estava encarregado da capa, explicando sobre o que a música era. Eu disse que Dystopia é sobre este mundo que, se nós não tomarmos de volta, vai ser como em O Vingador do Futuro. Será um mundo que você nunca reconhecerá, um mundo tão inacreditável que você irá se odiar por não ter feito algo quando teve a chance. Então eu meio que peguei a idéia de um movimento undeground, que lutava por algo, de O Vingador do Futuro, Os 12 Macacos e Exterminador do Futuro, este é o tema central destes filmes, uma coisa tipo 'nós e eles'. No começo não havia nenhum tipo de refrão, eu não queria apenas encher o espaço com um monte de palavras, então eu apenas digo 'Dystopia'."

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Lying in State

"Essa música é sobre como é aqui com quase todos os políticos. Ela fala sobre como eu tenho visto o mundo mudar nos últimos 54 anos, desde que eu estou vivo. Eu acho que o duplo sentido veio como fato de que assisto muito desses políticos, você até já sabe que quando lhes é perguntado algo, a resposta será alguma enrolação, como alguém que não sabe nada e vai responder 'Oh, eu entendo', porque eles não querem dizer 'Eu não tenho idéia do que ele falou'. Mas já que assisto um monte de analistas políticos, para ter inspiração para as músicas, eu sei quando alguém está tentando enrolar. Então você tem John Kerry, sua esposa é herdeira do Ketchup Heinz por aqui, este cara é bilionário. Ele não precisa trabalhar! Mas então ele vem e diz que os atiradores de Paris deveriam ter a oportunidade de justificar o que eles fizeram no atentado de Charlie Hebdo, então o mundo ficou louco com isso e ele voltou atrás, para mim isto é 'Lying in State'."

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Bullet to the Brain

"Esta foi uma música que eu fiquei preso. Na época ela era chamada 'Where Generals Go To Die' e eu queria escrever algo sobre sobre como você programa estes homens para lutar e matar, então eles vão para casa e o que eles são? Eles são guerreiros, treinados para matar. Você tem que colocar isso em consideração e reintegrar eles na sociedade, você não pode apenas fazer eles se sentirem como merdas, isso não é apenas desonroso, mas também perigoso. Eu estava pensando em como escrever sobre isso, e fiquei confuso sobre como fazer isso. Então eu falei com um amigo que era um policial militar na Guerra do Golfo. Ele estava em um veículo durante um tiroteio e o homem no topo da torre levou diversos tiros, salvando sua vida, e agora ele tem PTSD (Stress pós-traumático). Então eu peguei todas as palavra que eu tinha e é daí que vem 'Bullet To The Brain'. Esta foi a última letra."

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Me Hate You

"Este é um riff que me lembra muito os riffs de Fast Eddie Clarke, do Motörhead quando era Lemmy, Philthy e Fast Eddie. Este é o Motörhead que eu estava viciado, e eu amava aquele estilo de riff, então eu naturalmente fiquei atraído por eles. Toda vez que eu pego minha guitarra, a primeira coisa que eu fazia era este tipo de riff do Fast Eddie. Eu não sei porque, eu apenas faço. A outra parte durante os versos é inspirada pelo Scorpions antigo, com 'Don’t Make Me No Promises'. Na banda que eu estava antes, Panic, só uma banda de quintal, nós costumávamos tocar coisas do Scorpions e este foi um dos poucos riffs que me impressionou. Às vezes você tem algo na sua fundo da sua mente, uma sentença, uma frase, e a chance para usar nunca aparece. Bem, esta era a hora perfeita para este tipo de riff como esse tipo de feeling."

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Melt the Ice Away (Budgie Cover)

"Eu tenho certeza que você conhece esses caras de Gales! Eu ouvi essa música em 1976 quando o disco Impeckable foi lançado, eu tinha 15 - isso foi antes que eu tivesse ouvido AC/DC! Eu estava caminhando da casa do meu amigo para a casa da minha mãe quando eu fui pego por um cara que era o programador de uma estação de rádio local, e ele tinha esse disco. Eu ouvi essa primeira música eu fiquei tipo 'Meu Deus, essa é a coisa mais legal do mundo!' Foi bem bizarro também, eles tem algumas progressões de jazz estranhas. Na verdade 'Foreclosure Of A Dream' tem um pouco de 'Napoleon Bona Parts One and Two'!"

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Sobre Anderson Oliveira

Alagoano, é graduando em Ciência da Computação, conheceu o metal aos 14 anos, tem afinidade especial por thrash, prog e folk.
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