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Tokyo Blade: biografia da lâmina britânica

Por Luis Augusto Bueno De Amorim
Postado em 07 de abril de 2012

Na Inglaterra da década de 80, o Heavy metal comandava a cena, ressurgido das cinzas com diversas bandas fantásticas. Em meio a esta efervescência metálica, o mundo pode ver surgir o Tokyo Blade, que é apenas um dos detalhes da N.W.O.B.H.M. do qual vamos falar.

Em 1981, em Salisbury, tudo teve início na vida dos "Samurais". Andy Boulton, Andy Robbins (baixo), Alan Marsh (vocal), Steve Pierce (bateria) e Ray Dismore (guitarra) formavam a banda chamada Killer. Ainda em 1981, gravaram uma fita demo que trazia as faixas "Hellbound", "Urban Warrior", "It Don't Matter To Me", "Black Hole", "Winner Takes All" e "Killer". Em 83, resolveram mudar o nome do grupo para Genghis Khan, gravando então o EP Double Dealin', que continha algumas músicas que se tornariam clássicos da banda. São elas: "If Heaven Is Hell", "Highway Passion", "Midnight Rendez-Vous" e "Meanstreak" (A primeira é de arrepiar, clássico eterno do metal). Um guitarrista experiente e habilidoso, chamado John Wiggins, que havia passado pelo Deep Machine e pelo Lonewolf, foi chamado para substituir Ray Dismore.

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A mudança definitiva do nome data desta época também, na qual o grupo passou a ser conhecido com Tokyo Blade. Desta forma o grupo relançou Double Dealing', em singles separados, chamados "2nd Cut" e "If Heaven Is Hell". Estes singles venderam muito bem, e atraíram muitos olhares para os Samurais britânicos, o que rendeu contrato com a gravadora Powerstation Records. Sem perder tempo os caras lançaram no mercado o single "Powergame", contendo as músicas "Powergame" e "Death On Main Street", que fizeram com que muitos novos fãs surgissem.

1983 foi um fator determinante na vida dos caras, justamente neste ano eles saíram do status de anônimos se tornaram monstros da N.W.O.B.H.M.! Era um som muito bom, e uma dupla de guitarristas afiada, que enlouquecia quem parasse para ouvir. Ainda neste ano o Tokyo Blade disponibilizou o seu debut para os fãs. O nome do disco de estréia seguiu o clichê de ficar sendo o próprio nome da banda.

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Aquele disco é simplesmente sensacional. Uma aula de metal. O desenhista Brian Shepherd, ilustrou na capa do disco um samurai demônio com uma cabeça nas mãos. Até hoje é comum ver patches referentes a este play em coletes dos metal-heads por aí. Inclusive, um fato bacana referente a esta fase do Tokyo Blade, é que podemos ver até mesmo fãs de Thrash Metal reverenciando os caras.

Após o debut os fãs da banda surgiram em massa, também devido aos festivais europeus de música, Aardshock e Earthquake, dos quais o grupo participou. Os Estados Unidos começaram a ditar uma espécie de tendência no rock. Como Genne Simons disse uma vez: "Não gosto muito de pensar na década de 80, pois era moda os caras se vestirem exatamente como as namoradas."

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O Hard Rock já existia, mas os americanos o fizeram se tornar
mais chamativo e espalhafatoso. Aquilo deu muito dinheiro para bandas como o Mötley Crüe, Ratt, W.A.S.P, e algumas outras. O mundo observou a onda contagiar grandes músicos atrás da grana e da oportunidade de se imortalizar. Ozzy, Scorpions, e até o Celtic Frost caiu nessa onda, imaginando que aquilo fosse uma evolução comercial, para o heavy metal.

No Tokyo Blade não foi diferente e a gravadora não queria continuar com o som tradicional da banda, e nem com a imagem de Alan Marsh. Devido às pressões, o talentoso Alan Marsh acabou saindo do Tokyo Blade, dando lugar ao "Poser", Vic Wright. Vic possuía aquilo que a gravadora queria, performances de palco adaptadas ao jeito americano de se tocar. Era um bom vocalista com certeza, apesar dos trajes femininos.

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No meio desta mudança, sobrou também para Andy Robbins que foi substituído por Andy Wrighton. Com a nova formação o grupo lança em 84, o aclamado LP, "Night of The Blade".

Uma explosão de vendas no Reino Unido. Uma mescla muito boa de hard rock e heavy metal, feita sob medida para atender a gostos diversificados. A faixa título, por exemplo, é uma paulada. Heavy Metal Total. Ao passo que sons como "Someone to Love", caem para o lado do hard rock, mas o lado bom.

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O sucesso não parava de aumentar, apesar do desprezo de alguns fãs antigos. De repente os caras estavam tocando com gigantes como Ozzy Osbourne e Dio. O terceiro álbum chegaria para os fãs em 85, para quebrar-lhes as pernas definitivamente. O Tokyo Blade queria alcançar os EUA e o Japão à todo custo, mas faziam da forma errada, dando atenção excessiva para a gravadora.

"Blackhearts and Jaded Spades" era uma decepção geral para os fãs antigos, e também para os fãs recém-conquistados. A faixa título é agradável e "Make it through the night" também, pelo menos para mim. Porém o restante é broxante. Músicas como "Dirty Faced Angel", fazem meu cachorro se esconder de tão ruins. Eles fizeram um Hard Rock do mais Fuleiro que existe neste play. As vezes se pode comparar essas músicas com Zezé de Camargo e Luciano sem problemas.

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Para ter uma ideia da dimensão do que estou falando, a rejeição do disco por parte do público foi tão grande, que a banda simplesmente desmoronou. Vic Wright, Steve Pierce, John Wiggins e Andy Wrighton pularam fora do barco. A partir daí o pobre Andy Boulton recrutou vários músicos novos para gravarem o LP "Ain't Misbehavin'". O álbum saiu tão ruim quanto o antecessor, e os músicos envolvidos não valem o esforço de serem citados, afinal, pularam fora do Tokyo Blade também. A lâmina parecia estar ficando cega depois de um sucesso curto e ingrato.

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Andy Boulton desesperado recruta a banda germânica The Dead Ballerinas, que contava com Michael Pozz nos vocais, Martin Machwitz no teclado, o baixista Dave Sale e o baterista Astor. Em 89 lançaram o disco "No Remorse", que é experimental, porém não é nenhuma catástrofe. O disco tem boas faixas e é seguramente melhor que os dois antecessores. Mas ainda assim é bem inferior ao que se deve associar à banda. Em certas passagens a voz de Michael Pozz até lembra a voz de Axl Rose. Para resumir, o disco acabou sendo uma formiga no Zoológico. Sem importância nenhuma para os fãs, e um novo fracasso de vendas. Depois de tanta bola fora, o guerreiro Andy Boulton desistiu de vez do Tokyo Blade.

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Boulton chegou a reencontrar Alan Marsh, quando tocou e um grupo chamado Mr. Ice. Essa informação pode até parecer não ser interessante, mas foi através deste reencontro que o Tokyo Blade surgiu novamente em 1996. Eles se uniram ao guitarrista John Wiggins, e a Marc Angel e Colin Riggs, lançando o álbum "Burning Down Paradise" pela SPV records. "Flashpoint Serenade" é sublime, "Only The Strong" é outro destaque. Neste disco temos também "Friend in Need" que é ótima.

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Na turnê de promoção, o ponto alto foi a participação no festival alemão conhecido como Bang Your Head. Foi um disco razoável, quase bom. Mas não foi suficiente para trazê-los de volta em definitivo.

Em março de 2011 a banda, que havia ficado de molho por mais de dez anos, lança o álbum "Thousand Men Strong". Este é o primeiro álbum com a atual formação, que conta com Andy Boulton (guitarra), John Wiggins (guitarra), Andy Wrighton (baixo), Steve Pierce (bateria) e o vocalista alemão Nicolaj Ruhnow. Sinceramente, me senti muito feliz quando ouvi este play. Ele é muito legal, para ser colocado na prateleira ao lado de "Blood Of The Nations" do Accept. Se tornou a continuação natural do debut e do "Night Of The Blade".

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Heavy Metal com qualidade. Então não se esqueça de sacar "Thousand Men Strong", pois você verá que vale a pena comprar o original. Estou aguardando ansioso, para que a banda não pare por aí. Que venham outros clássicos.

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