Aquiles Priester
Postado em 06 de abril de 2006
Autobiografia de Aquiles Priester
Enviada por Sérgio Mendes da Silva
Nasci numa cidade chamada Otjo, na África do Sul e morei lá até os cinco anos de idade. Aos quatro anos, pela primeira vez na minha vida vi uma bateria. Foi num programa de televisão e era um baterista tocando Jazz. Esse foi meu primeiro contato com o instrumento, e também por muitos anos, o único. Cheguei ao Brasil em 1977, mais precisamente em Foz do Iguaçu, e me apaixonando pelo futebol, logo comecei a jogar profissionalmente pela seleção da cidade, e até então tinha a certeza de que eu seria um grande jogador. Mas, em 1985 com a realização do primeiro Rock In Rio, as coisas começaram a tomar uma outra dimensão, e aquela visão que eu tive aos quatro anos de idade começava a fazer mais sentido. Durante todo o festival, montei uma bateria de latas, potes de sorvete, galões de gasolina e comecei a batucar no fundo da minha casa. Um ano depois, com alguns amigos da escola, comecei "dublar" o Ultraje a Rigor. A partir daí minha vida mudou, e eu só ficava sonhando em um dia conseguir ser um grande baterista. A minha primeira bateria era formada por uma caixa e um ton (que peguei emprestado da Fanfarra da minha escola e nunca mais devolvi), um bumbo, um chimbal e um prato que era pendurado no teto. Lembro-me que quase toda semana, íamos a um programa de televisão de uma recém inaugurada emissora da cidade, e que num desses programas, uma banda de baile chamada Tropical Band me viu tocando, ou melhor, dublando, e seus integrantes acharam que eu levava jeito para a coisa. Foram até a emissora me procurar e me convidaram para tocar com eles. Fui no bar na mesma noite imaginando que eles me ensinariam as músicas e tudo mais... Eu estava muito, mas muito enganado. Lá chegando, nós jantamos e conversamos um pouco e logo em seguida com o bar já bem cheio, me disseram: - Vamos lá "Menudo", vamos tocar. Eu me sentei naquela bateria e falei como vou tocar se nunca toquei com uma bateria completa e muito menos com esses caras? Foi assim que comecei minha vida profissional na bateria e todas as noites eu estava lá tocando e no dia seguinte às 7:00 da manhã estava acordando para ir para a escola. Foi um ano muito difícil, mas ao mesmo tempo muito proveitoso para meu desenvolvimento profissional.
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A primeira banda da qual participei com a minha "gigantesca" bateria foi a Stylo Livre em 1987 , e novamente a história se repetiu, pois os integrantes da banda me viram tocando com a Tropical Band e gostaram da minha atuação. Na semana seguinte, me convidaram para tocar com eles. Naquela época tudo era muito novo, e o fato de sermos a primeira banda de rock da cidade, abriu diversas portas e nos deu chances que hoje em dia uma banda iniciante não teria. Aparecíamos em diversos programas de TV e rádio e também em revistas e jornais. Nessa época, um fato fundamental para o meu direcionamento musical foi ter escutado a música Caught Somewhere in Time do Iron Maiden numa rádio local e após isso, ter começado a conhecer toda a discografia dessa banda que seria uma grande influência por muitos e muitos anos. Todos nós acreditávamos no futuro da Stylo Livre, e o baixista empolgado, comprou uma bateria para a banda e finalmente eu pude tocar num instrumento de verdade. Tudo era um sonho, até que um dia fiquei sabendo que minha família se mudaria para Porto Alegre, e eu não teria como ficar em Foz do Iguaçu. Lutei até o último dia pra ficar, mas realmente isso era impossível, pois eu só tinha 17 anos (e tinha muito que fazer na vida.) Logo que cheguei a Porto Alegre fiquei bastante empolgado, pois havia um movimento de bandas locais que começavam a tomar espaço no meio musical do país, e achei que isso poderia facilitar a minha caminhada rumo ao sucesso. Mas, foi bem pior do que imaginei, pois eu não conseguia entrar em nenhuma banda da cidade e também não conseguia vaga em nenhuma escola onde pudesse fazer novos amigos e conhecer gente do meio. Finalmente depois de um tempo, voltei a estudar, e um cara me convidou para tocar em sua banda pois me via "batucando" na classe e imaginava que eu era um baterista. A banda era a Nômades de KZAK . Fizemos alguns shows, mas as diferenças musicais não demoraram a aparecer e logo em seguida deixei a banda.
No início de 1989 comecei a deixar anúncios me oferecendo como baterista em vários estúdios e finalmente me procuraram, e desta vez o nome da Banda era Lucas Scariotys . Essa banda já se aproximava mais do que eu queria fazer: um som pesado e sem regras. Fiquei quase dois anos na banda e nesse período fizemos muitos shows, e também começamos a encontrar algumas divergências sobre o que pensávamos a respeito do futuro da banda. Eu sempre quis trabalhar com música e tentar viver somente fazendo isso, mesmo tendo sempre trabalhado em outros áreas paralelamente às Bandas onde tocava. Comecei a perceber que não era tão fácil encontrar as pessoas certas para se ter uma Banda e novamente saí do grupo após assistirmos todos juntos ao filme do The Doors, pois toda banda achou que deveríamos ter aquele tipo de comportamento sem compromisso algum, e a partir daí, tratei de cair fora e procurar outra banda. Isso só fez com que eu detestasse ainda mais os The Doors...
Já era junho de 1991 e lá estava eu, novamente procurando nos classificados do jornal. Finalmente tinha achado uma banda de Heavy Metal, era a Spartacus , e a minha única dúvida era saber se eu realmente teria condições técnicas pra tocar nela, que já era uma Banda famosa e respeitada em Porto Alegre. Eu tinha acabado de fazer 20 anos e estava acreditando mais do que nunca, de que o meu futuro seria como baterista, e lá fui eu pra os testes até conseguir a vaga. Fiquei muito feliz, pois tinha entrado numa banda que era cultuada por todos os músicos da cidade. Ensaiávamos bastante e começamos a fazer alguns shows para mostrar a nova formação que estava bem afiada. Ainda no mesmo ano, gravamos uma nova demo tape e fomos para a maior empreitada da banda com a nova formação, um show com mais três bandas num auditório para cinco mil pessoas. Para a nossa surpresa a procura pelos ingressos foi tão inexpressiva, que cancelaram o show e com isso toda a nossa união e desejo de continuar tocando juntos foram embora. A formação da banda era excelente, mas havia alguma coisa que me dizia que ainda não havia chegado a hora. Nessa mesma época paralelamente à Spartacus, eu participei da minha primeira banda cover, a Raro Efeito , que mais tarde também teve a participação do vocalista que havia tocado comigo na Spartacus . A banda durou quase dois anos, e a falta de shows acabou gerando o seu fim.
No ano seguinte, em 1992, eu chegava a um ano fundamental e decisivo para a minha carreira. Entrei numa banda chamada Ecos do Silêncio , que era formada por pessoas bem mais jovens do que eu, e por isso, não tinham o menor comprometimento em querer levar a banda a sério, eles só queriam participar de alguns festivais de colégio e nada mais. Minha passagem pela banda foi meteórica e também sem o menor comprometimento, pois estava apenas na banda para não perder a prática. Foi nesse ano que finalmente pude assistir o show do Iron Maiden em Porto Alegre e, "grudado na grade", vi aquilo como se fosse a minha banda, como se fosse uma premonição. Eu precisava continuar. Eu não podia desistir.
No dia seguinte tive uma conversa séria com a minha Irmã e pedi que ela me financiasse uma bateria importada. No mês seguinte após encher tanto o saco, eu consegui a minha primeira bateria importada e com a missão de arrumar uma nova banda cover pra pagar a minha dívida. A banda Hora H , fazia muitos shows e viajávamos o estado do Rio Grande do Sul inteiro. Pela primeira vez na vida comecei a ganhar dinheiro com música, mas não tinha uma banda fazendo música própria e isso começou a me incomodar muito. Comecei a procurar uma nova banda, mas sem deixar a Hora H e assim conheci a banda que eu mais havia acreditado até então, a Pistys Sophia . Essa banda tinha um grande potencial e muito mais que isso, tinha estilo e músicos muito mais experientes que eu (a banda contava com Ivan Zukauskas do extinto Astaroth), e foi nessa época que senti a necessidade de começar a tocar com pedal duplo. A musicalidade da banda era tanta, que anos mais tarde o Hangar gravaria no disco Inside Your Soul uma nova roupagem da música Legions (que você pode ouvir acima a versão demo da Pistys Sophia), e que foi batizada de Savior. Estava tudo indo muito bem, a MTV Brasil tinha um espaço bom para o Metal Nacional e toda a cena estava fervilhando em busca de novas bandas e novas promessas. Em meio a tantas promessas, a banda acabou ficando pressionada para aproveitar o momento e começaram as famosas brigas internas e eu fui o alvo principal, pois ainda não tocava bem com o pedal duplo e o pessoal reclamava que eu não conseguia manter os andamentos e não tinha a pegada necessária para banda (que ironia, hein?). Saí da banda, decidido a somente estudar bateria e continuar tocando em Bandas Cover para ganhar algum dinheiro. Após sete anos tocando, fui ter aulas de bateria para merecer o instrumento que havia comprado. Entrei de cabeça no estudo da bateria com 21 anos e tentei recuperar todo o tempo que havia perdido. Primeiro estudei com o Mimo Aires, depois com o Thabba e finalmente com o Kiko Freitas. Tenho uma enorme gratidão por esses três profissionais, pois além de me ensinar a parte técnica, eles também me ensinaram a ser profissional. Eles me prepararam para o mercado e esse conhecimento está comigo até hoje. Eu tinha uma aula por semana à noite e, nas outras noites ficava estudando desesperadamente em uma bateria de estudo no meu quarto. Outra coisa que me ajudou muito era que, quando o meu chefe viajava, eu ficava sozinho no escritório, pois era uma espécie de "Office Boy e Faz Tudo" e isso possibilitava que eu praticasse o dia inteiro em um pad de borracha, e também boa parte da noite. Estudava em torno de doze a quatorze horas por dia. Dois anos depois, já bem melhor tecnicamente, perdi meu emprego e passei pelos piores oito meses da minha vida. Havia deixado as Bandas Cover para ter mais tempo para estudar e fiquei meio fora do mercado, e quando precisei voltar, já não tinha mais os contatos e muito menos um emprego. Segui estudando muito, pois tinha o dia inteiro livre e tinha que aproveitar. Eu tinha todo o tempo do mundo, mas não tinha motivação, pois estava sem banda e sem dinheiro. Já era 1994 quando fui convidado para tocar em uma banda instrumental chamada Infra Blue , e foi tentando tocar essas músicas que conheci um baterista chamado Deen Castronovo, que mudou minha maneira de ver a bateria. Fui atrás de todos os discos que ele tocava e também da sua vídeo-aula e comecei aos poucos a entender os grooves e frases que ele fazia. Novamente a banda não durou muito, mas em compensação havia conhecido o baterista com quem mais tinha me identificado, então só por isso já tinha valido a pena. Paralelamente a essa banda, fomos convidados (eu e mais os outros integrantes do Infra Blue), a integrar o Apocalipse Now , que fazia um som na linha do Rock’n’Roll básico, e tinha o intuito de ser uma banda comercial com grandes contatos em gravadoras multinacionais e no meio musical de uma maneira geral, no entanto, nada disso aconteceu e acabamos deixando a banda os três de uma só vez e nunca mais voltamos a tocar juntos.
No início de 1995 decidi que não poderia mais ficar sem um emprego, pois já estava com 24 anos e nada tinha acontecido na minha vida musical, e a cada semana que passava, eu ficava mais desesperado, pois eu não conseguia nenhum emprego e isso estava afetando toda a minha fé em conseguir alguma coisa séria e realmente grande com a música. Desisti, prometi para mim mesmo que a música seria apenas um hobby e que a partir daquele momento eu conseguiria um emprego normal e me dedicaria muito a esse trabalho. Procurei tanto, que após várias entrevistas e testes, em outubro do mesmo ano consegui um emprego em uma Multinacional e estava muito feliz, mas ainda faltava alguma coisa e eu sabia exatamente o que era. Em novembro de 1997 formei o Hangar , e começamos tocando covers de Heavy Metal antes de montar um repertório próprio. Por eu estar empregado, ensaiávamos todos os finais de semana em torno de oito a dez horas por dia, pois a banda tinha um direcionamento incrível e todos estavam muito engajados e sabiam que investir aquele tempo era necessário. A carreira da banda em Porto Alegre foi fulminante e com menos de um ano de existência (por ironia do destino), fomos convidados para abrir o show do Angra, banda que no mesmo palco, há dois anos atrás me motivara a montar o Hangar. Esse show de abertura para o Angra tinha alguns pontos interessantes que devo destacar: - A banda era um tanto novata no cenário e começamos a ouvir alguns boatos que o promotor do show estava tentando falar conosco para fazer a abertura, mas não tinha nenhum contato. Como a data do show se aproximava e nada se confirmava, peguei meu carro e fui até a loja do promotor do show. Quando parei no primeiro semáforo, vi no carro que estava na minha frente dois adesivos: Hangar Lavagem e Angra Veículos... A partir daí eu sabia que era só questão de tempo para dividirmos o palco com o maior representante do Metal Melódico do Brasil no mundo! O show aconteceu e até hoje me lembro de cada detalhe que antecedia a nossa apresentação... Mas mal eu sabia o que o destino me reservava... Esse show foi definitivamente o ponto alto da trajetória do Hangar até então, e em seguida começamos a gravar nosso primeiro álbum chamado Last Time, que foi lançado em maio de 1999.
O CD foi muito bem recebido pela crítica especializada e em seguida a banda alcançou projeção nacional. Durante os shows de divulgação do CD Last Time, começaram a aparecer as primeiras oportunidades para eu tocar com outros artistas. A primeira delas, surgiu por parte do Tritone, projeto Instrumental composto por Edu Ardanuy (DR. Sin), Frank Solari (Solo) e Sérgio Buss (Solo/Steve Vai), onde acompanhei esse trio de Guitar Heroes nos shows de lançamento do CD Just for Fun and Maybe Some Money, que foi gravado com bateria eletrônica.
Em outubro do mesmo ano, o Hangar tocou em São Paulo no legendário Black Jack Rock Bar e foi após esse show que surgiu o convite para que eu gravasse junto com outros brasileiros, um disco com Paul Di’Anno (ex-Iron Maiden). Comecei a perceber que meus sonhos estavam se tornando realidade, pois eu iria gravar um CD com o primeiro vocalista da banda que tinha sido a minha maior influência desde que eu havia começado a tocar. O CD Nomad foi gravado em São Paulo em 2000 e logo em seguida a banda saiu em turnê pelo País, e percebi, que outras pessoas já conheciam o meu trabalho junto ao Hangar. Lembro-me que no primeiro ensaio da Tour, quando o Felipe começou a tocar Remember Tomorrow (foi nessa época que conheci Felipe Andreoli, que mais tarde tocaria comigo no Angra), não acreditei que aquilo pudesse estar acontecendo, eu ensaiando para a minha primeira tour pelo Brasil junto com o Paul Di’Anno... Eram muitas coisas acontecendo depois de um período tão conturbado e isso fez com que eu acreditasse que meu trabalho começava a ser reconhecido. Em seguida foi agendada uma turnê pelos EUA, e isso tinha deixado toda a banda muito excitada para fazer a primeira e tão sonhada tour fora do Brasil. Nessa época eu já estava morando em São Paulo, pois tinha sido transferido pela Empresa onde eu trabalhava e meu chefe (o cara era muito gente fina), tinha arrumado um jeito para eu fazer toda a tour. Eu já estava acreditando que alguma coisa muito boa estava por acontecer, principalmente porque tocar na banda Di’Anno estava trazendo uma repercussão excelente para o Hangar.
Foi em setembro de 2000 que começaram os primeiros contatos com o Angra, pois eu estava na Feira da Música em São Paulo e o Edu Ardanuy (Dr. Sin/Tritone) me apresentou para o Kiko Loureiro, que conversou um pouco comigo e percebeu que havia uma certa afinidade para trabalharmos juntos. Como a turnê do Paul Di’Anno tinha sido cancelada devido a problemas com o visto dele naquele país, o Kiko me convidou para fazer um teste. Mas eu tinha um problema grave, a minha bateria ainda estava em Porto Alegre devido a alguns compromissos do Hangar e em hipótese alguma eu aceitava fazer o teste em uma bateria que não fosse a minha. O Hangar tinha agendado um show em novembro novamente no Black Jack em São Paulo e eu falei para o Kiko que após o show eu poderia fazer o teste. Eles (Kiko e Rafael) falaram que já estavam testando outros bateristas e que se achassem algum baterista interessante eu perderia a chance. Na hora eu falei para eles: - "Faça o teste com quem vocês quiserem, mas não decidam nada antes de me ver tocando". Mais tarde eles me disseram que essa confiança e segurança que eu tinha passado foram decisivas para que eles esperassem para me ver tocando ao vivo. No dia do show lá estavam eles e eu super nervoso, pois sabia que o meu teste dependia da minha atuação naquela noite, e para piorar ainda mais, o bar estava meio vazio e isso facilitava para eles prestarem mais atenção ainda. Logo após o show conversamos rapidamente, pois todas a pessoas que estavam no bar já tinham notado a presença deles, e tentamos então, sermos os mais discretos possíveis, para não gerar fofocas. O meu teste foi fazer o arranjo de uma música nova e a escolhida foi Running Alone. Eu ainda estava trabalhando na Empresa Multinacional e passei dois dias ouvindo o CD só com as guitarras e com o metrônomo. Ficava imaginando as levadas que poderiam se encaixar naquela música. Quando cheguei para o ensaio, pedi alguns minutos para experimentar algumas coisas e então chamei os dois para o teste definitivo. Logo na primeira vez que tocamos a música, percebi que eles gostaram muito, pois me preocupei em tocar para a música e não para mostrar tudo que eu poderia ou era capaz de fazer. Depois disso, ficamos tocando durante mais algum tempo para eles assimilarem os meus arranjos. Ficamos mais alguns dias arranjando outras músicas e recebi informalmente o convite para ser o novo baterista do Angra, aquela banda que me inspirou a montar o Hangar e fez renascer em mim a vontade e o desejo de ser músico novamente.
No ano de 2002, fui eleito o melhor baterista de Heavy Metal pelas principais revistas especializadas no Brasil. No Japão, pela revista Burrn! Magazine fiquei em 15° lugar no ranking dos 30 melhores bateristas do mundo e nessa votação, estão muitos dos meus ídolos. Nada mal para quem tinha o sonho de se tornar um baterista profissional...
Hoje olho para trás e vejo que por mais duro que tenha sido o caminho que percorri para chegar onde estou, sempre tive a perseverança para acreditar que quem realmente sonha e faz por merecer, consegue. Sou uma pessoa comum que tinha um sonho e foi atrás para realizá-lo, e por mais difícil e ardorosa que tenha sido essa jornada, no fundo eu sempre soube que esse era o meu destino: - Ser músico. Em todos esse anos sempre existiram muitas superstições e outras coisas que me fizeram acreditar que esse era o caminho. No meio disso tudo sempre tive comigo um provérbio chinês que diz o seguinte: "Onde há uma vontade, há um caminho".
[an error occurred while processing this directive]Se você tem uma vontade, você pode fazer o seu caminho...
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