Lita Ford
Postado em 06 de abril de 2006
Por Allan jones
Nascida em 1958 na Inglaterra, Lita Ford começou a tocar guitarra aos 11 anos, graças a um show do Black Sabbath que a deixou muitíssimo impressionada. Considerada uma menina precoce, com 13 anos já preparava suas próprias canções e pretendia formar sua própria banda.Assim sendo, começou a trabalhar em um hospital para conseguir comprar sua guitarra.
Aos 16 anos, Lita teve a primeira oportunidade de sua vida. Conheceu Kim Fowley, que procurava integrantes para formar uma banda de rock feminina. Kim havia visto Lita tocar baixo com uma banda de amigas e resolveu convidá-la, mas ela disse que só aceitaria se fosse para tocar guitarra.
Ela fez um teste e saiu-se muito bem. Após esta fato, aconteceram muitas idas e vindas, vários desencontros, mas seis meses depois, eles procuraram Lita e a convidaram para entrar na banda. Vale lembrar que a banda Runaways contava com Joan Jett e Cherie Reed. Lançaram cinco discos que não fizeram sucesso nos EUA. Após o fim da banda, Lita partiu para uma grande carreira solo.
Seu primeiro álbum chamou-se "Out for Blood", e não chamou muita atenção. A maioria das pessoas dizia que a melhor coisa do disco estava na capa: uma foto altamente sensual de Lita. Para não dizer que tudo estava perdido, a faixa "Rock and Roll Made Me What I Am Today" era bem legal .
Nesta época, ela já assumia seu relacionamento com Nikky Sixx do Motley Crue. Eles ficaram um bom tempo juntos, numa fase dificil, onde tiveram muitos problemas, já que estavam sempre drogados e metidos em confusão. Lita chegou a pagar fiança para livrar Nikki da cadeia.
Com "Dancin on the Edge" ela se redimiu e fez um dos melhores discos de hard dos anos 80. Este álbum trazia Randy Castillo e Hugh Mcdonald (atual Bon Jovi).
O terceiro álbum saiu no mesmo nível do anterior. Batizado de "Lita Ford" apenas, o disco vendeu bem, graças a um dueto com Ozzy Osbourne em "Close my eyes forever". Nesta época suspeitava-se de um envolvimento entre ela e Tony Iommi, ex parceiro de Ozzy no Black Sabbath. Diziam as más línguas que David Lee Roth do Van Halen também corria por fora, na disputa pelo coração da Loira.
Contrariando as previsões, em 89 ela casou-se com Chris Holmes do WASP. Tempos depois eles se separaram por causa do alcoolismo de Chris.
"Stiletto", lançado em 1990 foi o quarto álbum. Neste disco Lita mostrava um amadurecimento em todos os sentidos. Apesar do som estar mais suave, faixas como "Aces & Eights" mostravam que ela progredia a olhos vistos. Aqui encontramos também "Lisa", uma canção em homenagem a sua mãe falecida.
Após uma breve tour americana, ela entrou em estúdio novamente e lançou "Dangerous Curves" em 1991, bem mais pesado que "Stiletto". "Hellbound Train" e " Black Window" são as grandes canções do disco que foi o último bom momento da carreira de Lita Ford.
Nos anos seguintes, a gravadora lançou duas coletâneas, demonstrando que não tinha interesse em um novo álbum de Lita.
Por mais que o vento soprasse contra, em 1994 ela lançou "Black" por um selo independente chamado Zyx. O disco teve participações de Dave King (Fastway) e Jeff Scott Soto, mas isso não foi suficiente para torná-lo um sucesso. Era mais uma tentativa do pessoal dos anos 80 pegar carona no movimento alternativo que estava surgindo. "Black" foi realmente um fiasco. Músicas como "Black" e "Joe" faziam a Deusa do hard parecer uma paródia de Courtney Love.
Após este disco, Lita casou-se novamente e desapareceu do meio musical. Hoje ela pode ser vista em clubes de golfe. Quanto ao passado, "é apenas o passado..." diz ela, que tomou raiva do meio musical, mas não descarta um retorno num futuro próximo.
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