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Made In Brazil

Postado em 06 de abril de 2006

Com mais de 45 anos de carreira , o MADE IN BRAZIL se tornou uma legenda viva do Rock‘n’Roll and Blues nacional!!...

ANOS 60 - O INÍCIO NA POMPÉIA ...

É absolutamente impossível falar em Rock brasileiro sem que o MADE IN BRAZIL, não seja lembrado, afinal, a troupe liderada por Oswaldo Vecchione, contribui há 32 anos, com a mais autêntica de todas as facções do Rock: o bom, velho e irresistível Rock ‘n’ Roll, sem nunca deixar de lado o Blues.

Os irmãos Vecchione, Oswaldo e Celso, moravam na Pompéia, bairro de classe média na zona oeste de São Paulo e "Meca" dos roqueiros paulistas,pois, foi lá também que os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias fundaram "Os Mutantes", juntamente com Rita Lee, que depois viria a formar o "Tutti Fruti ", com Luiz Carline e Lee Marcuzi. Mais recentemente, André Christóvam manteve a tradição do bairro em gerar sempre grandes feras e bandas de Rock e Blues.

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Foi na Pompéia que os irmãos Vecchione descobriram o Rock e o Blues, ouvindo e colecionando discos de 78 rotações de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Little Richards e em especial, " Bill Haley and His Comets ", que vieram ao Brasil no final dos anos 50, fazer algumas apresentações em São Paulo. Foi assistindo a um desses shows, televisionados pela TV Record (SP), que os "Vecchione Brothers" tomaram a mais importante decisão de suas vidas: formar uma banda prá tocar Rock ‘n’ Roll!!!.

Entretanto, até conseguirem os violões elétricos que tanto queriam, muita água rolou pelo Rio Tietê...

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Em 63, Celso descola um violão comum e resolve estudar música numa escola. Só consegue agüentar umas 3 aulas, pois o professor só queria ensinar Bossa Nova e uns Sambinhas sem vergonhas. É lógico que não deu pedal !!! Mas a salvação da lavoura logo aparece, quando Celso faz amizade com dois guitarristas da Pompéia, o "Bororó" e o "Pataca" e começa a receber uns toques e dicas que repassa para Oswaldo. O processo de aprendizagem se acelera, com mais dicas e conselhos de Sérgio Dias que já era nessa época, um mestre na guitarra.

Logo depois, Oswaldo e Celso, ao invés de pagarem as mensalidades do Colégio, usam o dinheiro para comprar um amplificador e uma guitarra "Rei" de segunda mão . Resultado; quase foram expulsos de casa!

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Nessa época, o Rock solado, sem vocal, tipo The Ventures, The Shadows, Duany Eddy, etc..., estava começando a cansar e o Rock ‘n’ Roll começou a pintar novamente com muita força . Era o início da invasão inglesa, com muitas bandas, dando uma roupagem nova às músicas de Chuck Berry, Little Richard, Jerry Lee Lewis, Buddy Holly, entre outros.

Celso que já arriscava alguns solos e já estava ensaiando e tocando em um grupo de Rock "Eduardo e seus Menestréis " e Oswaldo que havia aprendido a fazer ritmo na guitarra, tomam coragem e resolvem dar o pontapé inicial num grupo de Rock. Para isso recrutam 3 amigos da escola: para a bateria chamam Celso "Cebolinha", que havia estudado no ginásio com Oswaldo e que tinha uma bateria (coisa rara na época). Albert Seid foi convidado para assumir o Contra Baixo e para os vocais chamaram Cornélio de Aguiar Neto (os dois últimos estavam estudando no Colégio Oswaldo Cruz com Celso e Oswaldo) .

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O pai dos garotos seu Oswaldo, vendo que eles progrediam rapidamente e que estavam realmente levando a coisa à sério, resolveu dar uma força e comprou para incentivá-los, 2 amplificadores profissionais.

No primeiro ensaio não oficial do MADE IN BRAZIL, os músicos tiveram a colaboração der Serginho (Mutantes), que veio dar umas noções gerais de como estruturar um ensaio e inclusive fez a guitarra solo, já que Celso não pode estar presente (estava em reunião com o pessoal do grupo de Rock "Eduardo e seus Menestréis"- Jabaquara- SP, se desligando do grupo) .

A 1a MÚSICA, O 1o ENSAIO:

A primeira música ensaiada foi "Wild Thing " do grupo inglês "The Troggs". Estiveram presentes neste ensaio, Oswaldo- guitarra ritmo, Celso "Cebolinha"- bateria, Albert Seid- baixo, Cornélio- vocal e Serginho- guitarra solo. Já no 2* ensaio, o MADE pode contar com Celso na guitarra solo.

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Arnaldo Dias, também ajudou Cornélio, tirando dos discos, as letras das músicas que seriam ensaiadas pelo grupo. O MADE IN BRAZIL, retribuía a gentileza cedendo amplificadores de Guitarra e Contra Baixo para Os Mutantes usarem em shows.

À partir desses dois primeiros ensaios, o grupo começou a ensaiar um repertório com músicas de seus ídolos: The Animals, Ray Charles, The Who, The Kinks, The Dave Clark Five, The Rolling Stones, etc... Esse primeiro repertório foi estruturado com mais de 60 músicas ensaiadas, sendo alguns Blues tradicionais e muitos Rhythm ‘n’ Blues e Rock ‘n’ Roll.

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A ESCOLHA DO NOME:

A idéia do nome, surgiu a partir de uma lista elaborada pelos músicos, com mais de 100 sugestões. Entre todas, as mais votadas foram "PINK PIGGS", "BEAT UP" e "MADE IN BRAZIL". Acabaram optando por MADE IN BRAZIL que foi criado e imaginado por Oswaldo, que era uma espécie de gozação , já que a postura e imagem do grupo estava mais para uma banda Européia do que para o país do Samba!!!

1A VEZ - E NEM DOEU !

Depois de algum tempo só ensaiando, Oswaldo, Celso e "Cebolinha" resolvem fazer algumas modificações no grupo e convidam um outro amigo de colégio para assumir o lugar de Cornélio e o vocal principal da banda. quem aceitou o desafio foi outro músico da Pompéia, José Antônio Binda, que além de cantar bem e ter uma dicção e pronúncia do inglês perfeitas, tocava baixo e guitarra solo. Com Binda na banda, Albert saiu e Celso e Binda revezavam na guitarra solo e no baixo.

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Os garotos ficaram alguns meses ensaiando e maltratando os ouvidos da vizinhança e já estavam prontos para cair na estrada!

O 1o SHOW - A 1o VEZ NA TV :

A estréia do MADE em shows, se deu em um desfile de modas organizado pelos alunos do Colégio Professora Zuleica de Barros (Pompéia- SP) em 67. O desfile foi em um restaurante Chinês que se chamava Golden Dragon e ficava no piso superior do Shopping Iguatemi na Av. Faria Lima, em Sampa.

O MADE se apresentou com a seguinte formação: Oswaldo- Guitarra ritmo, "Cebolinha" na bateria, Celso- Guitarra solo e baixo, Binda- Vocal, guitarra solo e baixo.

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publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |

Com essa mesma formação o MADE se apresenta também pele primeira vez em um musical de TV, o programa "Julio Rossemberg "que ia ao AR todo domingo pela extinta TV Tupi (SP) Canal 3 ,onde se apresentavam conjuntos e artistas de Rock da época.

Logo depois já em 68, novas mudanças na estrutura da banda, Cornelius volta para os vocais , Binda se desliga do grupo, Albert também volta e o MADE resolve inovar convidando Nelson Pavão para fazer a segunda bateria. Nelson um super baterista para a época ,introduziu e desenvolveu a técnica para dois bumbos e três ton tons no Brasil, com uma enorme cabeleira estilo "Black Powe" passa ser a atração da banda ,com seus longos solos .

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Após alguns shows Cebolinha saiu do grupo deixando a formação só com uma bateria .

O ano de 68 passa rapidamente com muitas apresentações do MADE para a colônia Americana de SP ,foram feitas muitas apresentações nos colégios Americanos o "Chapool School" e o "Graded School" festas particulares para os alunos na zona sul, Vernisages e shows nas Galerias de Arte ,programas de TV ,etc... O ano termina com chave ouro com a contratação do MADE para uma temporada de 04 fins de semana na Boate BOBS que ficava no centro da efervescência paulistana , a Rua Augusta que logo vira o point da galera " Porta de Hospício "da época . Os shows são prestigiados pela vanguarda paulista e brasileira da época , era comum ver entre o publico o pessoal da Tropicalia ,músicos , atores de teatro e de TV, entre outros notáveis ,se esbaldando ,dançando ao som do MADE .

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O MADE passa a se espelhar nos Rolling Stones , do mesmo modo que o visual e as atitudes de Jagger and Richards e asseclas chocava o mundo , o MADE abusava para os padrões ainda mais conservadores do Brasil (que estava mergulhado em uma ditadura militar de direita ), ostentando cabelos longos ,roupas prá lá de extravagantes , super coloridas , enfim uma postura e comportamento agressivo e rebelde fora e dentro do palco . Nos shows os músicos completavam o deboche com uma maquilagem circense e visual hiper sexy .

No show de aniversario de uma Radio de São Caetano do Sul -ABC-SP , o MADE deixa mais 10.000 pessoas dentro do Ginásio Municipal com a boca aberta literalmente ,quando detona um Rock pulsante ,com uma forte marcação , acompanhados por um "happining" que o pintor e artista plástico Antônio Peticov preparou , pintando o rosto , as mãos e as roupas dos músicos ,com tinta acrílica , e num blackout total acendeu algumas luzes negras , que chegara de de San Francisco -USA .Essa apresentação foi uma verdadeira loucura ,quase provocando medo e histeria entre a multidão presente . Peticov nessa época ,passa a apadrinhar e a convidar o MADE IN BRAZIL para participar de vários shows que produziu ,

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como os Festivais de Rock no Auditório do Jornal Folha de São Paulo , no Vernizagem da exposição do pintor Rubens Gerchen na Galeria Art Art , na inauguração da Butique Poster Shopping (Rua Augusta) , entre outros ...

ANOS 70 - DISCOS E O DESCOBRIMENTO DO BRASIL

No dia 25 de janeiro de 71 , o MADE IN BRAZIL é convidado à participar no Parque do Ibirapuera , do show de aniversario da cidade São Paulo .Nesse dia outra inovação , durante a execução da música dos Rolling Stones "Sympathy for the devil" a banda utiliza uma ala de 10 ritmista da Escola de Samba Mocidade Alegre da Casa Verde , nos 20 minutos que durou a música ,a fusão "Rock and Samba" do mADE com certeza chegou muito perto da idéia original dos Stones quando gravarão a música .

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Nessa época a figura carismática e andrógina de Cornelius " Lucifer " passa a ser o grande destaque da banda ,ele fez escola , com um grande numero de imitadores pelo Brasil .

Em Janeiro de 72 o MADE é convidado novamente para o grande Show de Aniversario de São Paulo no Parque Ibirapuera juntamente com "OS MUTANTES "e muitas outras banda da época . Nesse ano mais mudanças Nelson deixa a

banda , ai o MADE tenta novamente atuar com dois bateristas, entram Franklin Paolillo e Ricardo Fenili e no teclado Onisvaldo Scavazzini . Rolam muitos shows importantes , como : Teatro Aquarius, Teatro Oficina ,Teatro do MASP ,

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Teatro da FAAP ,Teatro Vereda , Teatro da GV , e ai o grupo descobre um novo filão para as suas apresentações , os Clubes onde passa a atuar com muita frecoencia , só no Clube Palmeiras fez mais de 20 apresentações naquele ano . Achando que já estava na hora Oswaldo e Celso começam a compor Rocks ,Baladas e Blues com letras em português , que passaram a ser executadas nos shows juntamente com os covers e clássicos internacionais que a banda vinha apresentando desde o seu inicio .

Em 73 Oswaldo deixa a guitarra ritmo e passa para o baixo ,para a 2* guitarra e convocado outro músico da Pompéia Wesley "Lely" Noronha . Nesse ano o MADE é contratado como atração fixa do programa da TV Record -SP "Papo Pop" que era apresentado pelo DJ e grande divulgador do Rock no Brasil o saudoso BIG BOY . O programa durante os oito meses em que esteve no ar apresentou e serviu de vitrine para as bandas e cantores de Rock daquela época . Em todos os programas os músicos do MADE se apresentavam maquilados , como faziam desde 69 . Alias a maquilagem circense criada pelo MADE foi posteriormente copiada ou recriada pelo conjunto " Secos and Molhados " e anos depois pelo grupo norte americano "KISS". No caso do KISS o guitarrista Paul Stanley usou uma das maquilagens que Oswaldo criara ,ele se apresentava com o rosto todo pintado de branco com uma estrela roxa em um dos olhos , ele só trocou a cor da estrela de roxo passou para preto . Alias o pessoal do KISS ou um de seus empresários como foi falado em entrevista quando do show de São Paulo devia ser fã do MADE pois copiou na cara dura outra idéia da banda , o Tanque de guerra como suporte ( uma espécie de praticável) da bateria . Esse tanque foi usado pelo MADE no show "Massacre" que correu o Brasil em 77 , cinco anos antes do KISS .

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O 1o DISCO : SERVINDO DE COBAIA ...

Em 74 o grupo assina um contrato com a gravadora RCA Discos e grava nos estúdios de São Paulo em 16 canais o primeiro disco com o nome de " MADE IN BRAZIL" mais conhecido como o disco da Banana ( símbolo que o grupo começou a utizar como logo marca ) .Esse disco foi produzido por Celso e Oswaldo assim como todos os outros posteriores .

A formação do MADE nesse disco foi : Oswaldo Vecchione - baixo ,Celso Vecchione - guitarra solo , Cornelius " Lucifer "- vocal , Fenili - percussão ,Onisvaldo - teclado ,Rolando Castelo Júnior - bateria (substitui a Franklin ) e Antônio Medeiros "Babalu" outro guitarrista da Pompeia que entrou no lugar de "Lely " .

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Nesse disco foram gravados alguns clássicos como ; "Anjo da guarda", "Doce", "Aquarela do Brasil "de Ary Barroso em uma versão Rock ,"Vamos todos a festa "etc...

O disco foi lançado em dezembro em uma serie de shows no Teatro Bandeirantes -SP .

Em janeiro de 75 o MADE lançou o disco em uma temporada de duas semanas de casa cheia no Teatro Teresa Rachel no Rio de janeiro e na mesma seqüência no Teatro Castro Alves - Concha acústica - Salvador /BA .Foram três dias em que deu pró baiano sacar "O que é que o Rock de Sampa tem ...".

Na volta para São Paulo , mais uma serie de shows em Clubes e Teatros ,e logo uma crise se instala na banda . Cornelius não segura a onda das viagens ,convivência diária com os outros músicos e é convidado a sair levando consigo o empresário junto . Júnior também sai ,Fenili o grande coringa da banda na época volta a atacar na bateria , e Percy Weiss é escolhido o vocalista para substituir Cornelius depois de meses de testes e muitos cantores não aprovados . O pessoal resolve investir em um novo repertório e um novo disco e se interna literalmente em um estúdio de ensaios por quase três meses, só saindo dela com um novo repertório, quatorze novas músicas pontas e ensaiadas depois de muito ensaio and quebra pau ,e quebra pau and ensaio e alguns nocautes ( mais famoso certamente foi o do tecladista Maurício " PV - Mão Leve " Pedrosa nocalteado com potente cruzado de direita no olho por Fenili .

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"JACK O ESTRIPADOR " PINTA NO PEDAÇO...

Com essas novas músicas na manga o MADE IN BRAZIL assina um segundo contrato com a gravadora RCA Discos e grava o seu segundo disco "Jack o estripador" (76) .

Na viagem que fizeram a Salvador o grupo convidou o critico Ezequiel Neves para viajar junto e assistir os shows , o resultado foi uma grande amizade que pintou entre os músicos e Zeca Jagger ( como era mais conhecido no meio roqueiro) , que passaria a ser o mais novo membro da banda uma espécie de irmão mais velho e Guru .Zéca assinou juntamente com os Irmãos Vecchione a produção e direção de estúdio de "Jack o estripador" .

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Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Esse disco só foi gravado, depois de muita estrada e muitos shows, onde o repertório foi exaustivamente trabalhado. Muitos amigos convidados participaram das gravações, entre eles: Luiz Sérgio Carline, Roberto "Zezé" de Carvalho, Tony Ozanah, o próprio " Zéca Jagger", entre outros.

O MADE lançou o LP " JACK O ESTRIPADOR " em S. Paulo, no Teatro Tuca, em uma semana de shows ,a abertura dos shows foi do grupo "A Chave" de Curitiba. No Rio de Janeiro o lançamento foi feito em outra temporada super badalada, de uma semana; no auditório do MAM (Museu de Arte Moderna), com a participação especial nos backings vocals de Ney Matogrosso, Lucinha Tourmboul, Silvana e "Zeca Jagger", que assume de vez sua identidade Rockeira, virando "MAIDETE" de carterinha, para desgosto de seus amigos da crítica mais conservadores. Nessa época, o MADE participa com Rita Lee, Raul Seixas e outros do " Festival de Rock de Saquarema ".

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Em S. Paulo , Oswaldo produz e organiza dois super festivais no Ginásio do S.C. Corinthians; o 1* foi eleito o "Show do Ano" pela revista música por sua primorosa produção e teve a participação além do MADE IN BRAZIL , Novos Baianos, Pholhas, Sindicato (do cantor/ator Ricardo Petralia) e outros. O 2* teve quase 15000 espectadores e a participação de Rita Lee and Tutti Frutti e Zé Rodrix and Banda: o MADE detonou , lógico!!!

Nessa época, já eram patentes registradas do grupo , as letras diretas e sarcásticas, a marcação martelada do Baixo, sem deixar espaço e as constantes mudanças no grupo.

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MASSACRE - O SHOW CENSURADO E O DISCO QUE NÃO SAIU !!!

Em 77 novas composições mesclam -se aos hits da Banda e um novo show é montado. O palco é o Teatro Aquários/SP e MASSACRE "é o nome do show. Uma parafernália em cena, equipamento que deixa na sombra o som do início da Banda, até tanque de guerra o MADE colocou no palco envolvendo a bateria. Na turnê que se inicia, Oswaldo, Celso e Percy, contam com a participação de Babalú e Wander Taffo nas guitarras e Juba na bateria, já que Ricardo Fenilli resolveu pendurar as baquetas.

Depois de muitos shows, inclusive uma temporada de duas semanas no Rio de Janeiro, no Teatro Teresa Raquel, novas e radicais mudanças no grupo: saem Wander Taffo e Babalú, entra Dudú Chermont na guitarra. Sai também Juba, voltando Franklin Paolilo para a bateria. Celso e Dudú se revezavam no teclado. Com essa formação o MADE excursiona pelo sul, para lugares em que o Rock nunca antes havia passado, como: Brusque (SC), Pato Branco, Campo Mourão e Cascavel todas no Paraná . Essa formação segue tocando até o início de 78,quando numa nova mudança permanecem no grupo Oswaldo e Franklin. Celso deixa a Banda pela primeira vez, por divergências musicais, que o levam a seguir novos rumos. e a tentar montar uma nova banda . Sai também Percy e entra Caio Flávio para os vocais. Oswaldo convida três garotas para formarem os backings vocals: Tibet, Juju e Lucinha do Valle, com quem era casado na época. Entram também "Nana" e Natcho" para as guitarras.

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"PAULICÉIA DESVAIRADA" O 3o DISCO :

O Rock Paulista do MADE explode com o terceiro disco "Paulicéia Desvairada" um tributo da Banda à cidade de São Paulo, "... que o gerou e alimenta , um poema adolescente cheio de malícia urbana e vontade de sobreviver ao "Way of Life" postiço do subdesenvolvimento não assumido...", como escreveu na contra capa do disco, o crítico e amigo Okky de Souza . Zéca Jagger, além de backing vocals, co-produziu o disco junto com Oswaldo. O lançamento de " Paulicéia Desvairada ", se dá num espaço que raramente o Rock conseguiu ocupar: o Teatro Municipal de São Paulo (aliás foi a única oportunidade em que o verdadeiro Rock‘ n’ Roll conseguiu espaço dentro desse espaço cultural tão prestigiado). Foi uma grande festa com lotação esgotada, muita agitação dentro e fora do Teatro, pois ficaram muitas pessoas de fora por falta de lugares.

Nessas apresentações o MADE havia trocado o guitarrista argentino Natcho por outro músico também argentino, Eduardo Depose. Foram convidados ainda para esses shows, Marinho Testone (teclados) e Celso que fez uma participação especial no baixo em uma homenagem aos Stones.

O lançamento no Rio de Janeiro também foi em Teatro , o Ipanema, numa temporada de duas semanas. O Made ataca pela primeira vez em Mato Grosso l em uma serie de concertos realizados em ginásios de esportes como o Dom Bosco em Campo Grande , o Ginásio Municipal de Dourados , em Cuiabá e alguns outros . .

O ano de 1979 terminou com uma temporada de duas semanas , desta vez no Teatro Ruth Escobar - SP o MADE atuou com: Celso, Naná e o músico norte americano Breck Heffner nas guitarras, Nelson Pavão novamente na bateria ,Oswaldo no baixo ,Caio Flavio ,Lucinha e Juju nos vocais e uma Striper detonando e tirando toda a roupa em cena , o nome da fera Eloa . 79 termina em grande estilo com Oswaldo organizando um novo Festival de Rock o "ROCK JEANS" que dura duas semanas no Playcenter - SP , onde foram contratados, todos os grandes nomes do Rock naquela época .

O MADE IN BRAZIL fez quatro apresentações e voltou a utilizar uma ala com oito ritmistas da Escola de Samba Mocidade Alegre da Casa Verde nas músicas " Banheiro" e "Simpathy for the Devil ". Nesses shows o grupo passa a contar novamente com o talento de Celso e "Babalu" nas guitarras .

ANOS 80 - A LUTA NA RESISTÊNCIA

Nos anos 80, quando o espaço para a música ao vivo diminui (e muito), devido ao modismo da época (a discoteque) e onde quase todos todos os grupos de Rock não conseguem espaço e terminam como: O Terço, Casa das Maquinas, Rita Lee and Tutti Fruti, Som Nosso de Cada Dia ,o MADE lança seu grito de guerra: " Minha vida é Rock‘ n’ Roll "e continua na estrada levando para todo o Brasil a bandeira do Rock e um pouco de alegria para os que não suportavam ouvir o som " Disco "e nem freqüentar discotecas.

O Rock continuava rolando e o MADE IN BRAZIL consegue se segurar, permanecendo na estrada, fazendo um trabalho de guerrilha contra o sistema, a mesmice e a caretice !!!

" MINHA VIDA É ROCK ‘N’ ROLL" - 4o DISCO

"Minha vida é Rock ‘n’ Roll" é um disco quase auto biográfico de Oswaldo, que a essa altura do campeonato já havia assumido os vocais definitivamente, após a saída de Caio Flavio e uma nova tentativa frustrada com Percy . O repertório do disco e do show mantém os temas básicos do MADE, mas o som melhora a cada novo produto, a cada apresentação. O MADE IN BRAZIL, mais uma vez foi todo modificado na gravação desse disco; entraram os músicos: Ricardo "Índio" na bateria, Joaquim e Eduardo nas guitarras, Rave "Javier" nos teclados e mais as participações dos amigos " Babalu" e "Wander Taffo" nas guitarras, Rubinho, teclados, Rubão e Cornélios nos baking vocals, Marinho, teclado, Dinho e Branca de Neve na percussão.

O lançamento acontece no Auditório da GV, (Fundação Getulio Vargas), em julho de 1981 e depois muitos shows pelas capitais e cidades do interior, terminando o ano com um grande concerto produzido por Oswaldo com o nome de " Pela Paz Mundial ", homenagem à John Lennon no Clube Palmeiras - SP em dezembro.

O lançamento de Minha vida é Rock ‘n’ Roll " no Rio de Janeiro, foi no Teatro Teresa Raquel em duas semanas de muito Rock no paraíso do sol. O ano prossegue e o MADE continua com sua maratona de shows, entre capitais e cidades do interior.

Em 82, o MADE promove algumas festas comemorativas de 15 anos de carreira, em vários Teatros de São Paulo: entre eles o Paulo Eiró, em Santo Amaro e no Rio nova temporada no Teresa Raquel.

Novas composições marcam o ano de 83 com nova formação: entra Dimas "destruidor" Zanelli (bateria),

É sempre bom lembrar que o MADE introduziu no Brasil o som do Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, entre outros, no final dos anos 60 e começo dos anos 70. Essas bandas, como é de conhecimento geral, foram as percursoras do Heavy Metal no mundo , e no Brasil ,lógico foi o MADE .

Para os vocais, foi recrutado novamente Cornélius "Lúcifer" que com sua agressividade e poderosa garganta, se encaixava como uma luva nesse novo repertório pesado. Depois de alguns shows e programas de TV, o MADE é convidado à fazer parte de um Disco , uma coletânea de Heavy Metal nacional, que a gravadora RGE viria a lançar com o nome de "Metal Rock". O MADE IN BRAZIL com duas músicas: " Kamikase do Rock" e uma versão "Quente e Gostosa" (Lotta love Rose) do grupo AC/DC , ambas com Cornélius nos vocais. A versão puxa a vendagem do disco, por conseqüência, a gravadora contrata a banda para gravar mais um disco que seria " Deus Salva, o Rock Alivia ... ". Esses dois discos saem em 85.

O único porém, é que Cornélius não participa do LP, por estar a muito tempo parado, não agüenta a maratona que é a seqüência de shows. Na verdade quando a coletânea " Metal Rock " chegou às lojas ele já não estava na banda, o que foi uma pena pois ele continuava fora de série ! ! !

"DEUS SALVA, O ROCK ALIVIA..." - PIXACHÃO EM MURO VIRA DISCO DE METAL ...

"Deus salva, o Rock alivia ..." (85) mostra um grupo afiado, flertando em suas letras, com temas super atuais para época como: Malvinas (O Pessoal do Rock) sobre a guerra das Malvinas, Live Aids (A Revolta dos Deuses) sobre a AIDS, " Cometa Rock" sobre a frustrante passagem do Cometa Halley, etc... A intenção de Oswaldo ao entrar novamente em estúdio com o MADE , foi de tentar gravar um disco de Rock pesado, realmente pesado, mas com harmonia e melodia, e com certeza atingiu seus objetivos, pois " Deus salva , o Rock alivia ..." conseguiu ser um dos discos mais pesados já gravados no Brasil, com letras inteligentes e bem colocadas. A idéia para a música tema sai u de uma pixachão em um muro na Pompéia ,Oswaldo leu a frase gostou e dai compôs a musica e a letra .O pessoal que gravou o disco foi: Oswaldo - vocal e baixo ,Celso - guitarra; Daniel Geber - guitarra solo e Nelson Pavão - Bateria.

MADE - PIRATA - vol I e II - ENFIM DOIS DISCOS GRAVADOS AO - VIVO

No ano seguinte em 86 o MADE IN BRAZIL, lança dois discos: " MADE - PIRATA " vol. I e II", que foram gravados ao vivo em 84 no Teatro Lira Paulistana (SP). O projeto inicial era o de fazer um disco duplo, mas a gravadora RGE preferiu lançar dois discos com capas diferentes. Este trabalho esteve na gaveta por dois anos e só foi lançado devido ao sucesso de vendas do disco "Deus salva , o Rock alivia ..." aí a RGE comprou as fitas e os direitos de lançamento dos discos.

O MADE comemorou em 87, 20 anos de carreira e de Rock. Os shows correram o país culminando com uma série de apresentações em Teatros de São Paulo: Paulo Eiró, Arthur Azevedo e Martins Penna, sendo que nesse último o show de sábado foi gravado pela TV Cultura de São Paulo sendo posteriormente editado e colocado no ar num programa especial comemorativo dos "20 anos de carreira do MADE IN BRAZIL". Para esses shows, foram ainda convidados muitos ex integrantes que abrilhantaram a festa como : Caio Flávio, Cornélius, Fenilli, Nelson Pavão, Albert, Rick (filho de Osvaldo), Rubão e Beto Nardo, Franklin, Beto Gavioto entre outros.

Nos dois anos seguintes (88 e 89) muitos shows, muita estrada para continuar levando o mais puro Rock por esses Brasis...

Como Oswaldo sempre diz : "... Ë sempre bom poder cair na estrada e rodar esse Brasilzão, do Amazonas ao Rio Grande, levando o som que a garotada gosta e quer ouvir prá se esbaldar! ! !...".

ANOS 90 - O BLUES, A VOLTA ÀS ORIGENS

IN BLUES / 8ª DISCO - A VOLTA AO BLUES

Oswaldo vinha alimentando um sonho antigo de gravar um disco todo dedicado ao Blues e Rhythm´n´ Blues. Juntou um pessoal da pesada que também estava afins, trouxe Daniel Gerber novamente para guitarra, convidou Mauro Antunes prá bateria, Wander Issa prós teclados, Edgard Chermont pró sax, Deborah Carvalho (que viria a ser a 5a Sra. Vecchione),Tibet, e Ana Ayres prós backings e Joaquim Carlos Rendeiro Kelh guitarra, Oswaldo e Daniel compuseram a maioria das músicas, 05 ao todo, incluíram mais duas versões: uma de Freddy King e outra do T.Rex , deram uma roupagem nova prá Blues de " Carinhoso " de Pixinguinha e João de Barros, um Boogie para homenagear a Pompéia, " Pompéia Boogie " e um Blues tradicional "Deixa Sangrar".

Nos primeiros shows, em uma temporada no Teatro Sesc Pompéia em junho de 90, o disco foi gravado ao vivo em 16 canais por um estúdio móvel. O selo Vinil Records, lançou o disco duplo com o nome de "IN BLUES ... " mas marca touca, come sapo e na velocidade de uma lesma paralítica, lança o disco com mais de 2 anos de atraso, em 92.

Quando Oswaldo teve idéia do disco , o Blues ainda não havia acontecido por aqui e quando foi lançado a história era outra, já havendo no mercado vários artistas e grupos de Blues. Mas não importa , pois o MADE IN BRAZIL, com certeza foi a primeira banda de Rock a gravar e divulgar o Blues nesse lado do continente, basta lembra e ouvir os discos gravados pelo MADE, que se vai achar muitos números de Blues em todos, com exceção do LP "Deus salva , o Rock alivia .!!!..."

Na verdade o MADE and Oswaldo e Celso Vecchione estavam empenhados desde o inicio dos anos 90 em resgatar as origens, em retornar ao inicio da banda quando o repertório era quase todo calcado no som negro, de raiz , no Blues e no Rhythm ‘n’ Blues .

E é com essa proposta , com o som de uma grande banda de Blues and Rock que o MADE IN BRAZIL começou e pretende atravessar os anos noventa .

Em 93 a gravadora BMG-ARIOLA lança a coletânea "ROCK" - Serie Acervo , com a participação do MADE IN BRAZIL.

Em 94 e 95 o MADE volta a ser um dos grupos de Rock and Blues que mais se apresentam pelo Brasil, foram quase 130 shows e apresentações ,uma verdadeira façanha para uma banda que não está na mídia e que caminha com suas próprias pernas sem ajuda de nenhuma gravadora ou grande empresário .

Voltando a 94 a BMG - Ariola repete a dose em grande estilo, lançando a coletânea (antologia) MADE IN BRAZIL - Serie Acervo , com 14 músicas escolhidas dos quatro primeiros discos, gravados entre 74 à 80. Só inclui sucessos.

Em julho de 95 o MADE entra em estúdio mais uma vez para dar inicio as gravações de um novo disco " SEXO, BLUES and ROCK ‘ N’ ROLL". Antes de iniciar as gravações Rick Vecchione ,sobrinho de Celso e filho de Oswaldo assumi a bateria da banda, apesar da pouca idade Rick já pode ser considerado um baterista veterano pois toca desde os 9 anos , sua primeira experiência em banda de Rock foi com o Power Trio "The Kids" nos anos 80 , quando por inúmeras vezes chegaram a abrir os shows do MADE ,inclusive no Teatro Lira Paulistana quando da gravação do disco In Blues...

O ano de 96 rola tranqüilo com o MADE realizando muitos shows e dando seqüência as gravações de estúdio do novo disco.

30 ANOS DE ESTRADA – 67 / 97

No ultimo dia de gravação de "Sexo ,Blues and Rock ‘n’ Roll" no final do mês de julho / 97, com muito whisky e vinho alemão rolando em um agitado cocktel, alguns amigos representantes de todas as épocas e de quase todas as tendências do Rock e que também carregam de longa data, a bandeira estiveram presentes e participaram do inicio das comemorações de 30 anos de banda e da gravação da música tributo ao bairro da Pompéia ( de onde a banda é originaria ) "Rock da Pompéia", como: Nasi (IRA), Roger (ULTRAJE A RIGOR), "Catalau" (EX: GOLPE DE ESTADO), Pitt (VIPER), Paulão de Carvalho (VELHAS VIRGENS), Kid Vinil (VERMINOSE), Clemente (INOCENTES), Paulo Levy (BOCA ROXA BLUES BAND), Tony Campello, Simbas (CASA DAS MÁQUINAS), Nenê (OS INCRÍVEIS), Sérgio Hinds (O TERÇO), João Ricardo (SECOS and MOLHADOS) e os três primeiros vocalistas do MADE, Cornélius "Lucifer", Percy Weiss e Caio Flávio.

Foram convidados para os backings vocals: Ana "Furacão" Ares, Júlio "Juju" Ribeiro, Magaly Lieri e a Zezé. Para o naipe de metais foram recrutados Octavio Lopes Garcia "Bangla" (sax), Tay (trombone), José Carlos Martinez (trombone) e Alex Ribeiro (trompete).

Este novo disco é uma produção independente da própria banda , nele foi gravado 14 músicas ,uma regravação de Mexa-se boy"(Mannish boy) de Muddy Waters e 13 novos temas, musicas inéditas, em algumas delas o ex- guitarrista Daniel Gerber volta a colaborar ,compondo alguns temas em parceria com Oswaldo . As parcerias ainda inclui Deborah Carvalho , Luís Di Castro (Sangue da Cidade) e Celso.

O pessoal que gravou esse novo disco foi: Oswaldo Vecchione - vocal ,baixo, guitarra ,gaita e percussão ,Celso Vecchione - guitarra ,baixo e teclado ,Rick Vecchione - bateria e Deborah Carvalho - vocal e percussão .Colaboraram ainda ; Wander Issa -teclado e baixo ,Octavio "Bangla" Lopez - sax , e nas guitarras Antônio Medeiros "Babalu", Serafim "Fim "Buontempi e Alejandro " Ale " Marjanov . Fizeram ainda uma participação especial alguns amigos e astros do Rock ‘n’ Roll brasileiro como : Sérgio Dias (Ex: Mutantes) ,André Christovam e Luís Carlini - guitarra ,Charles Gavin (Titãs) ,Júnior (Rolando Castelo -Patrulha do Espaço) e Nelson Pavão (Ex: Made) - Bateria .

O ano de 97 não foge a regra , foram muitos shows pelo Brasil . Com o final das gravações do novo disco , são programas e agendadas varias visitas , contatos e entrevistas com gravadoras. O Cd estava pronto só faltando masterizar e esses encontros com diretores de várias gravadoras foi para mostrar o trabalho e tentar negociar a venda da fita master , como já haviam feito antes com o disco MADE – PIRATA (86) que foi comprado pela gravadora RGE .

"SEXO , BLUES and ROCK ‘N’ ROLL" – 9º CD

Em 98 como as negociações com as gravadoras não avançaram dessa vez e não resultaram em nada de concreto o pessoal do MADE toma coragem resolve abrir um selo uma pequena gravadora para lançar esse novo trabalho e todos os próximos . O MADE IN BRAZIL RECORDS é inaugurado com o lançamento do 9º CD da banda, o interminável " SEXO , BLUES and ROCK ´N´ ROLL", que consumiu 250 horas de estúdio em quase três anos de gravações. Aproveitando o embalo é relançado o CD do disco "IN BLUES" , álbum duplo que só havia saído em vinil / LP também pela MADE IN BRAZIL RECORDS .

Ainda em 98 Oswaldo tem a idéia de juntar os grupos de Rock dos anos setenta em um projeto cultural de sua produtora chamado " HERÓIS DO ROCK". O Terço. Tutti Frutti, Secos and Molhados, Bixo da Seda , Patrulha do Espaço, Blindagem , Pholhas , entre outros, são as bandas convidadas para participar dos Festivais , e caem na estrada juntos ...

No final de 98 e entrando em 99 o MADE IN BRAZIL monta um novo show , e bota o pé na estrada com uma nova sonoridade, um show Acústico , com um repertório escolhido a dedo pela banda e pelos Fãs ( músicas que não eram apresentadas em publico a anos foram incluídas no programa do show, muitas delas a pedido dos fãs ).

O resultado foi tão satisfatório , tão extraordinário, que o MADE IN BRAZIL começou a registrar em gravações alguns shows: dois realizados em Campinas/SP logo no inicio do ano em fevereiro antes do carnaval e um terceiro em setembro no capital em São Paulo no Bourbon Street, um dos templos do Blues no Brasil .

A idéia é lançar o CD ACÚSTICO – FOGO NA MADEIRA , e registrar mais uma vez a forte performance da banda no palco .

DISCOS ACÚSTICOS – FOGO NA MADEIRA – VOLUME 1 E 2 - (AOVIVO) (2000 E 2001)

O MADE IN BRAZIL com esse novo lançamento explora mais uma vez o seu forte , o "palco", as apresentações nos shows, "ao vivo", onde conseguem passar para seu publico fiel , e roqueiros presentes em seus shows, uma vibração , sinceridade e acima de tudo uma maturidade , que poucos artistas desse gênero musical conseguem ! A verdade é que poucas bandas no Brasil e no mundo tocam com tanto transparência , com tanta espontaneidade como o MADE , como eles mesmo falam e cantam , a vida deles é Rock ‘n’ Roll , e alguém ainda duvida disso !?!?...

Em Setembro de 2000, o MADE completou as gravações do CD "Fogo na Madeira"- Acústico,

O lançamento oficial aconteceu no mês de outubro de 2000, e rapidamente vendeu duas prensagens, já estando na terceira fornada.

O sucesso e a repercussão foram tão grandes que o MADE gravou um 2o volume no Teatro SESI, também ao vivo, com a participação especial de vários amigos como: Netinho (Incríveis), Wander Taffo (ex: Made, Ex: Radio Táxi), Hélcio Aguirra e Paulo Zinner (ambos do Golpe de Estado), Caio Andrade (Velhas Virgens), Edu Ardanui (Dr. Sin), Roberto Lazarrini (ex: Made), Luiz Carlini (Tutty Frutti) , Cornélius , Caio Flavio e outros grandes músicos que aturaram no passado na banda .

O CD FOGO NA MADEIRA VOL. 2 foi lançado em dezembro de 2001 com uma ótima aceitação por boa parte dos críticos de Rock brazucas e com uma tiragem inicial de 3000 CD’s .

Em 2005 e 2006 o MADE IN BRAZIL fez muitas apresentações pelo Brasil, em sua TOUR 2005 - 2006 com o show "ROCK DE VERDADE!" no tradicional formato elétrico e também com o Show "FOGO NA MADEIRA" no formato acústico.

Ainda em 2005 o MADE lançou o CD "MASSACRE", disco que foi gravado em 1977 e que foi proibido e impedido de ser lançado pela Censura da Ditadura militar. Seria o terceiro disco na discografia oficial do MADE, mas que agora se concretiza 30 anos depois como o 13° disco da banda, fora as coletâneas.

40 ANOS – SHOW COMEMORATIVO

Em 2007 ano em que comemorou 40 Anos de carreira o MADE IN BRAZIL com nova formação (depois de 10 anos sem mudanças , um fato raro ...), caiu na estrada em uma TOUR NACIONAL – 40 ANOS comemorando com seu publico e seguidores os 40 Anos de vida e de estrada.

Os musicos que estavam na Tour: Celso "KIM" Vecchione – guitarra e baixo, Oswaldo "ROCK" Vecchione- vocal, baixo, guitarra e gaita, Deborah "Rainha do pão de queijo" Carvalho – vocal e percussão, Rick "Monstrinho" Vecchione – bateria, Octavio Lopez"Bangla" – sax,Caio Durazzo – guitarra e backing,Wanderley Issa Mafra – "Wander" – teclados, Franklin Paollilo "Bom garfo" – Bateria, Fabio "Bad Boy, Animal Berry" Brum- guitarra e backing vocals.

CD "ROCK DE VERDADE!" 14ª DISCO (2008)

Em 2008 o MADE entrou no estúdio depois do carnaval e começou a gravar o seu 14º disco o CD "Rock de Verdade!" com 12 músicas inéditas e várias participações. O lançamento aconteceu no final de novembro de 2008.

O CD "Rock de verdade", o 14ª disco na discografia oficial do Made (fora as participações em coletâneas), é o primeiro trabalho da banda gravado digitalmente e contem 12 temas novos, todos inéditos, entre eles vários rocks como:" Festa na Pompéia" (tributo as bandas e artistas do rock brazuca), "Me abraça e beija, e larga a cerveja"," Queimo pão de queijo , Mas não queimo a rosca" (homenagem a banda Velhas Virgens), "Milk shake and Rock ´n´Roll"(homenagem a Little Richards) , "To ligado em Rock ´n Roll"(homenagem aos Rolling Stones) ," Rock de verdade!"(homenagem ao pessoal do Axé, Pagode,Sertanejo,Forró e Funk carioca) "Pro Raul" (homenagem a Raul Seixas), o Hard Rock "Vida Loka" (Homenagem ao Status Quo), o Blues tradicional "Tenho lenha pra queimar" (homenagem a The Animals) os Rhythm´n´Blues: "Anjo de cara suja" (homenagem ao Canned Heat), "Todo dia rola um Blues" (homenagem a B.B. King and Elmor James) e a balada "Você é meu sol..."

O disco contou com a participação de vários amigos entre eles : Maga Lieri – Backing vocals, Paula Motha – Backing vocals,Elizabeth "Tibet" Queiroz - Backing vocals, Julio "Juju Blues" Ribeiro – percussão and backing vocals.

E também das "FERAS": Marcelo Nova – vocal, Paulão de Carvalho –vocal e backing vocals, Manito – sax, Alejandro "Ale" Marjanov – guitarra e slide guitar , Tony Osanah – violão ,Tony Babalu – guitarra, Alex Fralda – teclados, Marcelo Watanabe – slide guitar

UMA TRAGEDIA ATINGE O MADE IN BRAZIL – MORRE A VOCALISTA DEBORAH CARVALHO (2009)

No início de 2009 morreu tragicamente em um acidente doméstico a vocalista e produtora Deborah Carvalho , que atuou no MADE IN BRAZIL por 19 anos seguidos, desde 1990.

Após sentir o golpe, o MADE , os musicos se uniram e seguiram em frente, fazendo os shows já programados e os que foram marcados depois da tragédia.Foi um ano duro "pra ser esquecido", mas com muito show, muita estrada, afinal a banda é profissional e tem que seguir a vida, seguir tocando, a sua historia ainda não foi totalmente escrita.

Em 2010 o MADE gravou ao vivo em Novo Horizonte/SP no mês de agosto ,mais um CD (será o 15º) e seu primeiro DVD oficial, "Abraçando o Dragão Dourado" , foi o nome escolhido para homenagear o primeiro local onde o Made in Brazil se apresentou em 1967, o Restaurante chines "Goldem Dragon".O novo material, o CD e DVD deverá ser lançado no segundo semestre de 2012.

MADE IN BRAZIL - 45 ANOS DE CARREIRA (1967 – 2012) – SHOW TRIBUTO´S

O ano de 2012 promete, com muitas festas e shows para comemorar os 45 anos de carreira da banda.

SHOW TRIBUTO´S - TOUR 2012 - "A Historia do Rock Made in Brazil"

O novo show batizado de "Tributo´s", do MADE IN BRAZIL foi criado e estruturado com a finalidade de presta tributos and homenagem as influências e referências da banda, aos mestres do Blues como: B.B. King, John Lee Hooker, Freddy King, Muddy Waters, Elmore James, Magic Slim, entre outros, a algumas figuras lendárias do início do Rock na Roll nos anos cinqüenta como: Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Little Richards, e também a algumas bandas de rock das décadas de sessenta e setenta que foram fundamentais e influenciaram as musicas os discos e a carreira de mais de quarenta anos de estrada do MADE IN BRAZIL como os: Rolling Stones, Canned Heat, The Animals, ZZ Top. Grand Funk, Bachman Turner, AC/DC, Status Quo, Deep Purple, Led Zeppelin, T.Rex, etc...

Não se trata de "covers" e sim músicas autorais cantadas em Português,uma releitura de versões livres, do MADE IN BRAZIL (gravadas nos quatorze discos de sua discografia oficial), algumas homenagem são citações nos versos de algumas letras, e outras são referências musicais aos vários estilos dos homenageados, uma verdadeira aula de Blues e Rock ´n´ Roll na sua forma mais crua, simples e direta.

Alem da Paulicéia desvairada e do bairro da Pompéia, alguns roqueiros brazucas também são homenageados no show tributo´s como: Rita Lee, Erasmo Carlos, Raul Seixas e varias bandas dos anos setenta. O MADE não esqueceu de homenagear o amigo, guru, critico e jornalista, produtor musical e ex vocalista da banda o controvertido e divertido Ezequiel Neves, falecido recentemente no Rio de Janeiro, para quem o Rock deveria ser ouvido e dançado com alegria, uma grande arma para ser usada contra a caretice e a chatice que assola o país nas últimas décadas .

Afinal o MADE IN BRAZIL entende que o Blues e o Rock como ritmos e estilos musicais foram feitos e criados para divertir os ouvintes, e exercitar os músculos, sem frescura, sem encucação,

MUSICOS FORMAÇÃO ATUAL(166º);
OSWALDO "ROCK" VECCHIONE - Vocal, baixo, guitarra, violão e gaita.(Desde 1967)
CELSO "KIM" VECCHIONE - Guitarra, violão, baixo, teclado e back vocals .(Desde 1967)
OCTAVIO LOPEZ GARCIA "BANGLA" - Sax - .(Desde 1979)
RICK R. "MONSTRINHO" VECCHIONE - Bateria (Desde 1995)
MATEUS CANALLI "ALEMÃO" - Guitarra (Desde 2011)
PARTICIPAÇÂO ESPECIAL
CRISTOILMA "CRISS" DO REGO - Backing vocals (2011)
GIANCARLO FERNANDES PATRICIO - "GIAN" - Trombone -.(Desde 2007)
LEANDRO MARTINS JR. - Piston -.(2012)
WANDERLEY "WANDER" ISSA MAFRA - Teclados and Backing vocals - .(Desde 1990)
RENATA "TATA" MARTINELLI - Backing vocals (2009 – 2012)
DIEGO BASANELLI – BASA – GUITARRA (2012)
"JOHNNY BOY" CHAVES – TECLADOS (2012)

Pelo MADE passaram mais de 100 músicos de altíssimo nível, em mais de 160ª formações oficiais.

O MADE é com certeza o grupo de Rock and Blues de maior atividade na área. Sempre manteve acesa a chama do Rock e do Blues no Brasil e em toda a América latina.

Os jovens brasileiros sempre tiveram nos "Bad Boys" da Pompéia um exemplo de rebeldia e a resposta de suas questões de inconformismo. Tudo sempre acompanhado por um som visceral e pulsante.

Periga ver que o público que tem assistido o MADE IN BRAZIL não é só formado por velhos seguidores. Há um interesse muito grande de boa parte da juventude atual pelo som dos anos 70 e pelo MADE, aliás essa tendência de valorização de tudo o que era feito nos anos 70 é mundial, e não acontece só no Brasil, e a renovação de público tem sido vigorosa e constante nos últimos anos, não só em São Paulo, mas em todo o país.

Afinal de contas, é uma banda MADE IN BRAZIL, feita para tocar o puro Rock ’n’ Roll com muita adrenalina, muita garra, e muito tesão.

E se "Deus Salva, o Rock Alivia...", quem gosta de Rock dificilmente envelhece na cabeça.

Longa vida ao MADE ...

Longa vida ao Rock e ao Blues ...

DEUS SALVA , E O ROCK ALIVIA !!!

O texto da BIOGRAFIA do MADE IN BRAZIL foi baseado em depoimentos e lembranças de Oswaldo e Celso Vecchione e em biografias publicadas na imprensa como:

Revista "ROCK A HISTORIA E A GLORIA" - Ezequiel Neves.
Revista / Poster - SOM TRÊS - Leopoldo Rey.
Revista ROCK BRIGADE - Antônio Carlos Monteiro - " Tony Monteiro"
Revista ROADIE CREW - Antônio Carlos Monteiro - " Tony Monteiro" – Jan.Fev. e Março 2011

Contatos:
Oswaldo Vecchione Jr.-/ - Banda MADE IN BRAZIL
Contatos: Produtora /Sampa: Tel/Fax.:(11) 3777.1897 - TEL.(11) 3862.7374
Cel.(11) 6744.2593 (oi) - Cel.(11) 8276.6612 (tim)
Cel.(11) 7565.5824 (vivo) - (11) 7624.9204 (claro)
Site oficial: www.bandamadeinbrazil.com.br
e - mails da banda:
[email protected]
[email protected]
[email protected]
e - mails : [email protected]
[email protected]

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