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Tradução - Prison Of Desire - After Forever

Por Fagner A. Almeida
Postado em 12 de junho de 2004

After Forever - Mais Novidades

[Mea Culpa]
["The Embrace That Smothers
Prologue"]
(M. Jansen)

O mi jesu, demitte nobis debita nostra
Salva nos ab igne inferiori, perduc in caelum
Omnes animas, praesertim eas
Quae misericordiae tuae maxime indigent

Sicut erat in principio
Et nunc et semper et insaecula
Saeculorum

[Minha Culpa]
["O Abraço que Sufoca
Prólogo"]
(M. Jansen)

Ó meu Jesus, cerre nos a nossa dívida
Salve-nos do fogo das profundezas, conduza aos céus
Todas as almas, principalmente estas
Que de tua misericórdia sentem enorme necessidade

Assim como era no princípio
E agora, e para sempre, e por séculos
Por gerações

[Leaden Legacy]
["The Embrace That Smothers - Part I"]
(M. Jansen)

I can't look behind
Because I'm living in the past
Tears without emotion are filling up
The unbridled hours

(Sicut erat in principio
Et nunc et semper et insaecula
Saeculorum)

We cannot be
What you expect from us
We cannot see through the glasses of despair
Evade the leaden legacy

Those who separate and join the opposite
Do not see that that will get them nowhere
Can't you understand it is a similar manipulation
Wake up and see the light

Doomed to wander in repressed emotions
This imaginary refuge restrains me from awakening

Fear of penance
Doomed to sycophancy

Doomed to sycophancy...

[Legado de Chumbo]
["O Abraço que Sufoca - Parte I"]
(M. Jansen)

Eu não posso olhar para trás
Porque estou vivendo no passado
Lágrimas sem emoção estão preenchendo
As horas desenfreadas

(Assim como era no princípio
E agora, e para sempre, e por séculos
Por gerações)

Nós não podemos ser
O que você espera de nós
Nós não podemos ver através dos vidros do desespero
Fuja do legado de chumbo

Aqueles que deserdarem e aliar-se à oposição
Não vêem que isso não irá levá-los a lugar nenhum
Não conseguem entender que é uma manipulação similar
Acorde e veja a luz

Condenado a vagar por emoções reprimidas
Este refúgio imaginário me impede de despertar

Medo da penitência
Condenado a bajulação

Condenado a bajulação...

[Semblance of Confusion]
(F. Jansen)

As the light's becoming more fierce
And the heat is melting your heart
The fire is awakening
There's an ancient fear we all know
Ominous, misleading, get entangled in yourself

It's a feeling, creeps up, deep within
Sweet taste of innocence forgotten
A semblance of confusion
The strength I need is now flowing away
The choking feeling obstructs everything

So erratic in search for the truth
The pain is strong and persists
Silence was just a diversion
To come out on the hard truth again
Leaving this world of illusions
Seen through the eyes of the innocent
Confronted with the infinity of chaos
Forcing you to rearrange

When your litanies are unheard
Phantasm becomes coldly real
There's a thin line
Between the world of illusion and reality
A purgatoric trip through the mirrors within you
Unconsciousness beholden

Fear to face pass the border of pain
That burning contagion
To break, conquer and find lost beauty
Rinse, the penance is over
I know now where to find the answer
Confronting unconsciousness

[Semblante de Confusão]
(F. Jansen)

À medida que a luz se torna mais ardente
E o calor derrete seu coração
O fogo está despertando
Existe um medo antigo que todos nós conhecemos
Agourento, corrompido, emaranhado em si próprio

É uma sensação, rastejando, profundamente dentro
Doce gosto de inocência esquecida
Um semblante de confusão
A força que eu preciso está fluindo para fora
O sentimento sufocante obstrui tudo

Tão errante na busca pela verdade
A dor é forte e persiste
O silêncio era apenas uma distração
Para sair da dura verdade novamente
Deixando este mundo de ilusões
Visto pelos olhos do inocente
Confrontando com a infinidade do caos
Te forçando a tornar a pôr em ordem

Quando suas súplicas não são ouvidas
O fantasma se torna friamente real
Existe uma tênue linha
Entre o mundo de ilusão e a realidade
Uma viagem purgatórica pelos espelhos dentro de você
Inconsciência observada

Medo de voltar-se para passar o limite da dor
Este contágio ardente
Para quebrar, conquistar e encontrar a beleza perdida
Limpo, a penitência acabou
Eu sei agora aonde encontrar a resposta
Confrontando a inconsciência

[Black Tomb]
(F. Jansen)

The storm sings through the mountains
While the rain is falling
A tomb opens itself and lights up
The dreary dark valley
The warm spirits fill him
Enchantment of his glory past

Hear his low voice whisper
Feel his powers
Change the light of darkness
His sanctity, his strength

He will rule like before the tomb closed
Tainted souls live again
The sweet vengeance versus the black spirits of evil

Into the light, back into death, now it is time!
It will depend on the righteous or doomed
Like once before opened this tomb
For the revenge is mine

Mother of the found, king of doom
The fane of blackness, fountain of blood
Take those enthroned, their poison inside
Let them crawl till the end of time, die

[Tumba Negra]
(F. Jansen)

A tempestade soa pelas montanhas
Enquanto a chuva está caindo
Uma tumba se abre e ilumina
O melancólico vale escuro
Os espíritos aquecidos o preenchem
Encantamento de seu passado glorioso

Ouça a baixa voz dele sussurrar
Sinta seus poderes
Mude a luz da escuridão
Sua santidade, sua força

Ele reinará como antes da tumba ter fechado
Almas corrompidas vivem novamente
A doce vingança versus os espíritos negros do mal

Dentro da luz, volte da morte, agora é a hora!
Vai depender do justo ou do condenado
Como antes desta tumba ter sido aberta
Visto que a vingança é minha

Mãe da criação, rei da destruição
O santuário da escuridão, fonte de sangue
Leve esses entronizados, o seu veneno interior
Deixe-os rastejar até o fim dos tempos, morram

[Follow in the Cry]
["The Embrace That Smothers - Part II"]
(M. Jansen)

Behind your facade hides an indomitable
Lust for power and tyranny
Taking advantage of your pendencies

Fear is the doom, doom of us all
Instead of exterminating the weed
We allow it to overgrow our function

All means are justified for the
"Djihad fi sabil Allah"

I embrace you, accept my soul
I shall make my life subordinate to you
Live like your rules and laws prescribe
And follow you wherever I go

Follow in the cry

Hang this heretic
Who's indulged in unchaste thoughts
Silence him such as the laws
of the vellums prescribe

Pusillanimous massacres the order of the day
On behalf of power-hungry fundamentalists

[Seguir no Clamor]
["O Abraço que Sufoca - Parte II"]
(M. Jansen)

Atrás de sua fachada esconde-se uma indomável
Cobiça pelo poder e tirania
Levando vantagem de suas pendências

O medo é a perdição, perdição de todos nós
Ao invés de exterminar a semente
Nós permitimos que crescesse maior que nossa função

Todos os meios são justificados pela
"Força sobre o Caminho de Alá"

Eu o abraço, aceite minha alma
Eu devo fazer minha vida subordinada à sua
Viver como prescrevem suas regras e leis
E te seguir aonde quer que eu vá

Seguir no clamor

Enforque este herege
Que cedeu a pensamentos incastos
Silencie-o como as leis
do pergaminho prescrevem

Covardes massacram a ordem do dia
Em nome de fundamentalistas famintos por poder

[Silence From Afar]
(dedicated to: François 06-01-1979 / 12-05-1998)

When the fate leaves you behind
And drags me of to an unknown destination
Shall my tears shape a sea
On which your boat has to reach the area

When the storm is most violent
And the horizon seems to be far away
You'll find strength to go on
And conquer the misery
that wants to bring you down

When silence from afar is close at hand
Our harmony becomes as elusive as time

Viribus exhaustus sentio meum finem
Meam amicam viduam relinquens

[Silêncio de Longe]
(dedicado a: François 06/01/1979 - 12/05/1998)

Quando o destino o deixa pra trás
E me arrasta para uma destinação desconhecida
Deverão minhas lágrimas formar um mar
Em que seu barco teve que alcançar a área

Quando a tempestade é mais violenta
E o horizonte parece estar tão longe
Você encontrará força para continuar
E vencer a miséria que
quer te trazer pra baixo

Quando o silêncio de longe está cerrado em mãos
Nossa harmonia se torna tão elusiva como o tempo

Viríbio* exausto sentia meu fim
Minha amante foi deixada para trás viúva

* Da história grega, nome que Hipólito tomou quando reviveu e foi admitido entre deuses inferiores

[Inimical Chimera]
(F. Jansen)

In the imperium with emerald valleys
There where endlessness encircles you

A goddess lost her aureole
Created her own domain

This valley of doom where I'm the token
She'll be throwing the dice this time

A goddess lost her aureole
Evil took over her godless soul
Swallowing you in the rivers of blood
Morbid games played with you, your token

Clouds are roaming around the pale moon
An inimical gloom covers the valleys
I'm the cephalic empress
Of this doomed celestial empire
Hear the orchestra of death

I wade in blood
In search for my inevitable death
The dice are rolling now

[Quimera Hostil]
(F. Jansen)

No império com vales esmeralda
Lá onde a infinidade te cerca

Uma deusa perdeu sua auréola
Criou seu próprio domínio

Este vale da perdição aonde eu sou o símbolo
Ela estará jogando os dados dessa vez

Uma deusa perdeu sua auréola
O mal se apoderou de sua alma sem Deus
Te engolindo nos rios de sangue
Jogou jogos mórbidos com você, seu símbolo

Nuvens estão perambulando em volta da lua pálida
Melancolia hostil cobre os vales
Eu sou a imperatriz cefálica
Deste império celestial condenado
Ouça a orquestra da morte

Eu vadeio em sangue
Na procura pela minha morte inevitável
Os dados estão rolando agora

* Na Mitologia Grega, a Quimera era um monstro fabuloso descrito como um animal com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão (algumas vezes com várias cabeças). Aterrorizava a região de Lycia (na Ásia Menor) e foi morta pelo herói Bellerophon.

[Tortuous Threnody]
(F. Jansen)

Thy gruesome cries so thin
On thus you will succeed
The amorphous illusions
Thwart your willingness to believe

The beauty disturbed

The amulet, opener of forgotten doors
Leads back
To that doomed tiara-night
See thyself wild in hysteria
Death's irony

The beauty disturbed

Listen to this tortuous threnody
Filled with the pain
Thou can see where betrayal shall bring thee
Death's obligatory

Where all elements melt to one
And odious memories perish together with you
Should have seen the omen, the mirror
Death's reality

Cry, your threnody will be heard
For thy suffocated minds
The tortuous sound as angels' voices
The phobia, in search for ancestral blood

An arable force from the past
Leads back to the atrocious roots
The deep inner soul, never to be exposed

The axiom you can't deny or better
Drags you down into a lost abyss
The hymn stops, fear wil reign
Death's cruelty

[Tortuosa Trenodia * ]
(F. Jansen)

Tuas horríveis lamúrias tão fracas
Posto deste modo, você irá prosperar
As ilusões amorfas
Contrariam sua disposição para acreditar

A beleza perturbada

O amuleto, abridor de portas esquecidas
Leva de volta
Para aquela condenada coroa negra como a noite
Veja a ti mesmo louco em histeria
Ironia da morte

A beleza perturbada

Preste atenção a esta tortuosa trenodia
Preenchida com a dor
Tu podes ver aonde a traição deverá te levar
A obrigatoriedade da morte

Onde todos os elementos se fundem em um
E memórias odiosas perecem junto com você
Pode ter visto o presságio, o espelho
Realidade da morte

Implore, sua trenodia será ouvida
Por tuas mentes sufocadas
O som tortuoso como vozes de anjos
A fobia, na procura pelo sangue ancestral

Uma arável força do passado
Leva de volta às raízes cruéis
A profunda alma interior, nunca será exposta

O axioma que você não pode negar ou melhorar
Te arrasta pra baixo em um abismo perdido
O hino pára, o medo irá reinar
Crueldade da morte

* Trenodia = Poema feito para lamentação, canto lúgubre, réquiem.

[Yield to Temptation]
["The Embrace That Smothers - Part III"]
(M. Jansen)

They told you not to yield to temptation
And opened their arms...
...Make your own inferences...

Inscrutable chaos in my head
Inevitably
Greed will take its toll
Why
There's no place to hide
Let me free myself

The anathema's driving millions
Together in the pustules of our earth
Greed and self-denial the cause of
Unimpeded desecration of the truth

They told you not to yield to temptation
But offered you only hypocrisy and ruin

The phantom of damnation
Threw her coat over humanity

Captive in the shackles of this indoctrination
Depraved souls wished to be pure
Delight in deformity the last convulsions
Are building up a bridge to a new era
The assumption of a faded supposition
Never shall I be a marionette!

The embrace that smothers...

[Ceder à Tentação]
["O Abraço que Sufoca - Parte III"]
(M. Jansen)

Eles te disseram para não ceder à tentação
E abriram seus braços...
...Tirando suas próprias conclusões...

Caos inescrutável em minha cabeça
Inevitavelmente
A ganância terá o seu preço
Por que?
Não há lugar para se esconder
Deixe-me me libertar

O anátema levando milhões
Juntos nas pústulas de nossa terra
A ganância e a autonegação são a causa da
Desimpedida profanação da verdade

Eles te disseram para não ceder à tentação
Mas te ofereceram apenas hipocrisia e ruína

O fantasma da danação
Jogou sua capa sobre a humanidade

Prisioneiro nas algemas desta doutrinação
Almas depravadas desejavam ser puras
Deleitando-se na deformidade, as últimas convulsões
Estão construindo uma ponte para uma nova era
A hipótese de uma suposição enfraquecida
Jamais serei uma marionete!

O abraço que sufoca...

[Ephemeral]
(M. Jansen)

An empty gaze reflects the contradiction
Alleged strength, so fragile
No more than compassion

Ephemeral gatherings without interaction
Be sincere and announce your departure

A vallum of fairy tales
Smashed into reality
Projected on the ruins of a castle in the air

[Efêmero]
(M. Jansen)

Um olhar vazio reflete a contradição
Alegada forte, tão frágil
Nada mais que a compaixão

Aglomeração efêmera sem interação
Seja sincero e anuncie sua partida

Uma fortificação de contos de fada
Se precipitou em realidade
Projetado nas ruínas de um castelo no céu

[Beyond Me]
(F. Jansen & M. Jansen)

I know I'm alone, but somebody's watching me
Follows me everywhere I go
A cold flow surprised again, I shiver
The presence of something
I can hear it's breathing

Leave me alone, wherever you came from
Hearing so much voices, no one's talking

Running for something
Nothing, in the black of the night
Creeps around you
The invisible force that makes you crazy
I can't remember
How it feels to be warm
To be alone...
Without that fear deep inside me

Icons of death float on beyond me
Whispering my name and breathing my fear

The menace of insanity
Inner voices cry out for action
Defenseless as I am
Lost in the alleged paradise

I'm not sure if I am here
Or elsewhere
Searching for satisfaction
Beyond the frontiers of my comprehension

[Além de Mim]
(F. Jansen & M. Jansen)

Eu sei que estou sozinho, mas há alguém me observando
Me seguindo onde quer que eu vá
Um fluxo frio me surpreende novamente, eu tremo
A presença de algo
Eu posso ouvir, está respirando

Deixe-me sozinho, de onde quer que você tenha vindo
Ouvindo tantas vozes, ninguém está falando

Correndo por alguma coisa
Nada, na escuridão da noite
Rasteja à sua volta
A força invisível que te deixa louco
Não consigo lembrar
Como era a sensação de estar acalorado
De estar sozinho...
Sem este medo profundo dentro de mim

Ícones de morte flutuam além de mim
Sussurrando meu nome e respirando meu medo

A ameaça de insanidade
Vozes interiores clamam por ação
Indefeso como eu sou
Perdido no paraíso alegado

Não tenho certeza se eu estou aqui
Ou em qualquer outro lugar
Procurando pela satisfação
Além das fronteiras de minha compreensão

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