Casa das Máquinas: Mário Testoni Jr comenta sobre impactos da pandemia
Por Fernando Júnior
Postado em 02 de junho de 2020
A veterana banda Casa das Máquinas que é uma das mais importantes do Rock Brasileiro e que já gravou seminais álbuns como Casa de Rock e Lar de Maravilhas, infelizmente encerrou suas atividades em 1978, retomou somente em 2007 e em definitivo mesmo há poucos anos. E após uma reformulação no line up, a banda lançou o single A Rua, já prepara um novo álbum de inéditas para este ano e tinha por objetivo voltar para a estrada antes desta pandemia parar tudo.
Sobre estes temas, algumas curiosidades do passado e futuro da banda, a dupla Fernando R. R. Júnior e André Torres do Rock On Stage tiveram a honra de conversar com o simpático, atencioso e animado tecladista Mário Testoni Jr. e o resultado pode ser conferido nas linhas abaixo.
Rock On Stage: A atual mudança que esta pandemia está provocando na sociedade será muito grande e o setor do entretenimento é sem dúvidas um dos mais afetados. Te pergunto, qual o tamanho da vontade para estar no palco novamente diante dos fãs? E quais iniciativas vocês têm feito para amenizar esta saudade e manter o nome relevante em um período que ainda temos que conviver com os downloads ilegais e as baixas vendagens dos discos?
Mario Testoni Jr.: O tamanho não dá para dimensionar, claro que nossa vontade de estar nos palcos é imensa e sentimos falta. Sem dúvida, o setor de entretenimento sofre muito, mas, se reinventa com lives, vídeos, entrevistas online, etc. Nunca se teve tanta música sendo de alguma forma executada a cada minuto.
Mario Testoni Jr.: Não importa o tipo de música: quem as faz, como faz, o fato é que a ARTE é o que está segurando o lado EMOCIONAL do planeta, com downloads que sempre foram feitos. Desde as fitas K7, hoje mudou o nome da PIRATARIA, e as baixas vendagens é o resultado da velha fórmula: você colhe aquilo que planta. Na década de 70, quando saí do Casa e fui para o Pholhas, se vendia 1.500.000 cópias, hoje quando se vende 50.000 cópias, se acham os "reis da cocada".... a época mudou vivemos outra cena.
Rock On Stage: E qual a sua análise do mundo e do mercado Rock'n'Roll no pós coronavirus?
Mario Testoni Jr.: Acho que o mundo jamais será igual. Na verdade espero que mude e muito, o VÍRUS homem, tem que ter mais responsabilidade, respeito, dignidade, honestidade, amor. Somos o único animal que mata por prazer, sem princípios, sem nada. Para nós do Rock, acredito que irá melhorar. Teremos... espero que, um novo conceito de música, de poemas, de vida e com certeza, mesmo que demore a mudança já começou.
Entrevista completa no seguinte link:
http://www.rockonstage.org/entrevistas/2020/casa-das-maquinas/mario-testoni-junior-casa-das-maquinas.htm
FONTE: Rock On Stage
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"




