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Mortiis: "Eu sempre segui meus instintos e fiz tudo o que queria fazer"

Por Frederico Borges
Fonte: Goblin TV
Postado em 29 de junho de 2021

Em entrevista ao canal Goblin TV, o músico norueguês revisita as diferentes eras de sua carreira, fala sobre a recente participação na live do Emperor e demonstra vasto conhecimento sobre metal brasileiro.

O norueguês Håvard Ellefsen é um artista complexo e difícil de ser rotulado. Sob o pseudônimo de Mortiis, também nome de seu principal projeto, o músico já explorou estilos como Dark Ambient, Industrial Metal, Synth-Pop e Dungeon Synth – gênero em que ele próprio é tido como criador. Tudo isso se torna ainda mais impactante levando em conta o seu visual carregado, com exóticas próteses faciais, e o papel que desempenhou na gênese do Black Metal da Noruega, ao integrar a banda Emperor, no começo dos anos 90.

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Quem se depara com uma obra tão prolífica e tanta criatividade, talvez não consiga imaginar todas as intempéries emocionais e tendências autodestrutivas pelas quais Håvard já passou. Em uma entrevista concedida ao canal Goblin TV, o artista expõe todas essas questões, comenta sobre a recente participação em uma live de sua ex-banda Emperor, distingue as diferentes eras do Mortiis, analisa a cena do Black Metal e fala com muita propriedade sobre metal extremo brasileiro.

Confira a transcrição de alguns trechos do bate-papo e, ao final, a entrevista na íntegra:

Planos X pandemia

"Desde março do ano passado estou trabalhando em novas músicas e vários projetos. Mas, honestamente, sair em turnês agora não é muito realista, porque é diferente em cada país. Eu sei que a situação está bem séria em países da América do Sul. O vírus e a pandemia estão descontrolados. (...) Se você pensa em fazer turnês, talvez seja possível em alguns lugares, para poucas pessoas, como nós fizemos com a live do Emperor há alguns dias. Aquele foi o primeiro show que eu fiz em um ano e meio".

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Participação na live do Emperor

"O Samoth me ligou há uns três meses e me contou dos planos sobre a live e me perguntou se eu gostaria de tocar umas duas músicas. Aí eu disse ‘porra, me dê uns dias, pois eu preciso pensar sobre isso’, pois eu não tocava baixo há muito tempo. Mas eu meio que sabia que deveria participar. Então é claro que eu disse sim. Então eu comecei a ensaiar. O Ihsahn me enviou alguns vídeos, porque eu tinha esquecido como tocar aquelas músicas. E eu ensaiei pra caralho e acho que me saí muito bem".

Amizade com Samoth e saída da banda

"Nós sempre mantivemos contato. Eu e Samoth, especialmente, sempre fomos bons amigos. E durante alguns anos ele morou bem perto de mim. Eu frequentava a casa dele todos os dias por um bom tempo. Então nós sempre nos demos muito bem. Mas, enfim, sobre voltar a tocar juntos, isso não acontecia desde o final de 1992, logo depois que o mini LP foi gravado. Isso foi quando eu ‘saí’ da banda. Eu fui demitido, porque eu tinha uma péssima atitude. Eu era um jovem nervoso e era difícil de se conviver comigo, então foi compreensível".

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O que te diferencia da cena Black Metal?

"Acho que nunca foi algo planejado. Eu sempre segui meus instintos e fiz tudo o que queria fazer. De certa forma, isso torna o trabalho verdadeiro. Isso acabou sendo bem diferente de quase todo mundo, com toda aquela coisa de próteses faciais e a música não sendo metal, mas mantendo a mesma atmosfera e o mesmo espírito do black metal original, de certa forma. Muitas pessoas gostaram, outras não, mas eu não me importo. Eu estava feliz fazendo aquilo".

A fama do Black Metal hoje

"O sensacionalismo de bandas como Mayhem, com as prisões, igrejas queimadas e pessoas morrendo. Isso sempre vai chamar atenção. (...) É como uma bola de neve. E se você tira o sensacionalismo da história, talvez não seria tão grande e famoso. Você, obviamente, não teria filmes como Lords of Chaos, que é totalmente sobre a violência e a loucura. E eu não quero desmerecer a música, que é fantástica, mas com todas as histórias e bagagem que o Black Metal carrega por três décadas... Acaba ajudando, sabe? É algo meio doentio de se dizer, mas tudo isso ajudou".

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O rótulo Dungeon Synth

Até há uns anos, eu não prestava muita atenção nisso. Eu estava passando pela minha própria destruição mental e toda aquela merda. Eu saí daquela névoa de sofrimento mental e miséria e comecei a questionar o que estava acontecendo. ‘Dungeon Synth’? De repente aquilo era uma coisa. E eu pensei ‘que nome idiota’. (...) Hoje eu acho que o termo é OK. Aposto que foi a mesma coisa quando começaram a chamar música pesada de ‘Heavy Metal’. Que diabos isso quer dizer? A coisa eventualmente se torna uma entidade".

As eras Mortiis

"Decidi que minha produção dos anos 90, que era tão diferente do tipo de música que eu estava começando a fazer no novo milênio, seria chamada de ‘Era 1’, retrospectivamente. Era a época Dungeon Synth, como foi chamada muitos anos depois. Aí eu comecei a me interessar por uma mistura de metal e industrial no início dos anos 2000. Aí, por volta de 2010, o som ficou mais pesado. Mais no estilo do Ministry. (...) E agora eu voltei um pouco às minhas raízes. Então é algo que vai e volta, sabe"?

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O álbum The Smell of Rain

"No momento que o antecedeu eu estava muito deprimido e desiludido com toda a música que eu havia feito. Eu sentia que tudo que eu tinha feito era uma merda. Era a minha mente quebrando e se despedaçando. Eu era incapaz de olhar as coisas de forma saudável. Tudo era negativo e eu odiava tudo. Esse álbum me motivou a continuar fazendo música. (...) Por isso, eu digo que é o álbum mais importante, pois basicamente me salvou como artista".

Performances intensas e costelas quebradas

"A cada ano, eu ficava mais atormentado. (Por volta de 2010) a nossa performance era... Eu costumava quebrar as costelas do meu guitarrista e esse tipo de coisa. Acho que ele foi parar no hospital uma vez. Eu mesmo fui parar no hospital algumas vezes. Então existia muita raiva, sabe? O que era ótimo, pois os shows eram do caralho, bem punk".

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Coleção de discos e metal extremo do Brasil

"Tenho cerca de 3.700 discos. (...) E claro que tenho alguns discos sul-americanos de metal extremo dos anos 80. Tenho algumas coisas da Cogumelo, tipo Chakal, Sarcófago, Sepultura, Holocausto, Mutilator. Eu trocava cartas com algumas pessoas. Tipo o Mystifier, eu me lembro de escrever para eles. Ainda tenho os seus dois primeiros álbuns. SexTrash, é claro, eu tenho também. Até aquele single com a capa sadomasoquista. E aquele outro com a mina pelada, Sexual Carnage".

Confira a entrevista completa:

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Sobre a Goblin TV:

Goblin TV é o canal da Goblin Filmes sobre cultura alternativa. Aqui, a música e a arte do underground são disseminadas por meio de documentários, videoclipes, entrevistas, cobertura de eventos e vlogs. Com sede em Belo Horizonte-MG, a Goblin Filmes é especialista em produções audiovisuais e estratégias de marketing para artistas e empresas de diversos nichos.

Saiba mais:
https://goblintv.com.br/

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