O tocante motivo que levou Tony Kakko a prometer composições "mais feliz e power metal"
Por Gustavo Maiato
Postado em 03 de abril de 2022
O novo álbum do Sonata Arctica vai suceder "Talviyö", último registro de inéditas dos finlandeses. Para a alegria dos fãs da primeira fase da banda, o vocalista e compositor Tony Kakko disse que esse próximo registro será "mais feliz e power metal" do que os mais recentes.
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O tocante motivo para essa decisão foi porque, segundo Tony Kakko, os tempos atuais estão "muito sombrios", com toda a questão da pandemia e o isolamento social.
"Acho que o Sonata Arctica tem um núcleo. No próximo álbum, vamos fazer algo mais feliz. Os tempos são sombrios, ninguém precisa de um disco sombrio. Deve ser algo mais inclinado ao power metal do nosso início. Precisamos ter músicas rápidas, isso é o que acontecerá", disse o músico.
O assunto foi comentado em uma entrevista de Tony Kakko com o jornalista musical Gustavo Maiato. Em outro ponto, o finlandês comentou sobre a variação de estilo que permeia a discografia do Sonata Arctica.
"Musicalmente, o ‘Reckoning Night’ já foi um passo para fora do power metal original. Já tinham coisas esquisitas e no ‘Unia’ realmente mudou muito (risos)! Sobre essa mudança toda, você só pode culpar a mim! Não foi ideia de nenhum dos outros membros da banda. Eles não reclamaram também, estavam sempre felizes com o que eu compunha. Acho que as músicas eram legais, mas realmente o estilo mudou. Se a gente pegar uma música meio estranha do ‘Unia’ e transformar em power metal, acho que as pessoas iam gostar da mesma forma. Quando é esperado que você entregue bananas e você entrega maçãs, você terá um problema aí (risos)! Nós mudamos e tentamos vários estilos, quem sabe vamos para o techno? Nunca se sabe! Não vejo problema em navegar por vários gêneros. Se você pegar o exemplo do Queen, eles mudaram muito também. E deu certo!", comentou.
Tony Kakko aproveitou para comentar a respeito do novo álbum de releituras acústicas da banda, batizado de "Acoustic Adventures – Volume One".
"A ideia desse álbum de versões acústicas começou quando fizemos uma turnê na Europa em 2019 apenas tocando músicas nossas em versão acústica. Pegamos músicas que sabíamos que funcionavam bem e todos amavam. Foi algo bem legal de se fazer, mas é claro que também queríamos trazer coisas novas, que não tocamos muito. As músicas ‘The Rest of the Sun Belongs To Me’ e ‘For the Sake of Revenge’ se encaixam nisso. Quase não tocamos antes. Mas na verdade, não mudei muito a minha opinião sobre as músicas, até porque muitas escrevi originalmente em uma versão acústica. Agora, é como se as músicas retornassem em suas versões originais de como pensei. Foi ótimo pegar essas músicas que ficaram perdidas no nosso catálogo e dar mais uma chance para elas", concluiu.
Confira a entrevista completa aqui.
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