Após susto, João Gordo aparece mais magro: "tô vivo por sorte, não foi Deus"

Há décadas João Gordo canta "Beber Até Morrer", um dos clássicos do Ratos de Porão, porém no final de 2023 ele viu a morte do baixista Jabá, que segundo ele, "viveu a letra até o fim", ao falecer devido à cirrose.

João Gordo - Mais Novidades

Em entrevista ao VivaBem, do UOL ele afirmou que a morte do amigo acendeu um alerta. "Foi muito triste, cara. Eu chegar ali na frente dele, e abraçar o Jão, que é meu companheiro de banda há 41 anos, abraçar ele e falar: 'Cara, quem vai primeiro aí? Qual será o próximo alvo da América?', falei pra ele (risos). 'Eu ou você, cara? Eu não quero ver você ali e você não quer me ver ali.' Acho que esse foi o ponto X que aqui no meu cérebro desgraçado deu um plim e eu acho que acordei um pouco", disse.

João conta com a ajuda de um preparador físico, que introduziu o boxe na vida do músico. "Peguei o João com condicionamento físico zero. Foi um processo paulatino. Ele fazia caminhadas intercaladas e hoje até consegue correr", explicou.

A equipe do UOL acompanhou um de seus treinos, que começou com aquecimento na esteira, seguido de exercícios com halteres e depois descendo a porrada no boxe. "Agora tô com 127 kg. Eu vou fazer 60 anos agora, cara. Eu já aprontei pra caralh*, eu tô vivo por sorte, não foi Deus, foi sorte mesmo", disse, suado após o treino.

Ao longo de sua vida, João Gordo, além de não se exercitar, viveu uma vida de excessos no álcool e drogas, chegando a pesar 200 kg. "Eu achava que ia morrer lá em 2000, sabe, que eu tava doidão com drogas não publicáveis", disse. "A minha última dor é a dor no sacro, não é no saco não, é no sacro. Fico sentado mais que vinte minutos e começa a doer meu c*, é uma merd*. É assim, ficando velho, 60 anos, todo podre, fodid*, cheirei pó a vida inteira, pinga, cachaça, desgraceira, sem dormir, turnê, chegou a hora, se eu sobrevivi até agora graças a sorte (risos), dá pra esticar mais um pouquinho."