5 fatos interessantes a respeito de "Youthanasia", álbum clássico do Megadeth
Por Mateus Ribeiro
Postado em 18 de julho de 2025
Composta por Dave Mustaine (guitarra/vocal), Marty Friedman (guitarra), David Ellefson (baixo) e Nick Menza (bateria), a formação clássica do Megadeth foi consolidada em 1990 e permanece como uma das mais celebradas da história do heavy metal. O talentoso quarteto se manteve unido por cerca de oito anos, período em que lançou quatro álbuns de estúdio — entre eles, o icônico "Youthanasia" (1994).
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Sexto disco da carreira do Megadeth, "Youthanasia" representa uma evolução no som da banda, dando continuidade à proposta do bem-sucedido "Countdown to Extinction" (1992). Com faixas mais acessíveis, estruturas menos complexas, vocais suavizados e uma forte carga melódica, o álbum conquistou fãs e rendeu temas memoráveis, como "Reckoning Day", "Train of Consequences" e "A Tout Le Monde".
Nesta matéria, trago cinco curiosidades sobre "Youthanasia", um verdadeiro marco na discografia do Megadeth. Reserve alguns minutos e mergulhe nessa fase significativa da banda liderada por Dave Mustaine.
Como foi feita a capa?
"Youthanasia" chama a atenção logo de cara com sua capa emblemática, criada por Hugh Syme. A arte mostra bebês pendurados em um varal gigantesco — uma imagem impactante, que não é real, como explicou Dave Mustaine à Metal Hammer.
"Queríamos algo original e instigante, e não apenas uma ilustração (...). As pessoas pensavam que penduramos bebês de cabeça para baixo e tiramos fotos. O que fizemos foi pedir às mães que entrassem [no estúdio] e deixassem os bebês em mesas transparentes com a luz embaixo, então, as mães agarravam os dedos dos pés e esticavam as pernas para que parecesse que eles estavam pendurados pelos pés. Achei isso brilhante."
As referências ao passado em "Victory"
Faixa que encerra "Youthanasia", "Victory" presta homenagem à trajetória da banda. Em sua letra, Dave Mustaine cita títulos de álbuns e músicas do passado, como "Killing Is My Business", "Looking Down the Cross", "Wake Up Dead", "In My Darkest Hour", "The Conjuring" e "Holy Wars", costurando um panorama da história do Megadeth em pouco mais de quatro minutos.
A música favorita de Marty Friedman
A faixa preferida de Marty Friedman em "Youthanasia" não é uma das mais populares. Em seu site oficial, o guitarrista revelou sua admiração por "I Thought I Knew It All", influenciada por um grupo conhecido por tocar rumba flamenca — estilo musical bastante distante do heavy metal.
"Minha faixa favorita do álbum. Essa música também é como o néctar dos deuses quando tocada em alto volume. O Nick e eu compusemos a música do refrão na casa dele, em North Hollywood. Ele me sugeriu que ouvisse uma canção dos Gipsy Kings e nós dois acabamos nos inspirando nela. Esse tipo de som é exatamente o que eu amo no Megadeth."
Dave Mustaine não ficou 100% satisfeito com o resultado final
Embora "Youthanasia" figure entre as obras mais famosas do Megadeth, Mustaine não ficou totalmente feliz com o álbum. Mustaine revelou que não ficou plenamente satisfeito com o álbum. Em entrevista ao youtuber Alejandrosis (via Metal Injection), o frontman contou que a velocidade das músicas o incomodou.
"Houve algumas coisas acontecendo naquele disco que me deixaram insatisfeito. O produtor que estávamos trabalhando, Max Norman, achou que deveríamos diminuir a velocidade de todas as músicas para 120 batidas por minuto. Então, se você tiver um metrônomo quando você ouve essas músicas, elas são todas muito lentas."
Sobre o que fala "A Tout Le Monde"?
Hit do Megadeth, "A Tout Le Monde" é uma música emocionante, cujo refrão lembra uma carta de despedida. Segundo Mustaine (via Spin Magazine), a canção tem ligação com um sonho marcante envolvendo sua falecida mãe.
"Basicamente, tratava-se de um sonho que tive em que... Minha mãe morreu de repente, e foi muito chocante. Em meu sonho, minha mãe conseguiu voltar à Terra e dizer apenas uma coisa. E essa única coisa era: ‘Eu te amo’. Pensei que seria ótimo se eu pudesse, quando fosse para o céu, voltar e dizer uma coisa para as pessoas que amo - eu gostaria de dizer: ‘Eu te amo’."
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