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Ozzy Osbourne: A visão detalhada de "Goodbye To Romance"

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Postado em 01 de outubro de 2016

Lançado em abril de 1980, "Blizzard of Ozz" foi assim descrito em resenha da Roadie Crew (maio/2007) por Ricardo Campos: "Assombroso. Talvez seja essa a melhor palavra para descrever esse álbum". Historicamente, é válido lembrar que "Blizzard" foi, possivelmente, um dos maiores popularizadores do então "novo metal" que vinha sendo gestado pela NWOBHM (apesar de não se enquadrar no estilo) desde meados da década anterior: rápido, cortante, agressivo. Em meio a tantos lançamentos no período que já foi chamado de "ano definitivo do metal", o registro tinha riffs inspirados ("Crazy Train", "I Don´t Know"), solos antológicos ("Mr. Crowley"), objetos controversos ("Suicide Solution") e até o classicismo instrumental de "Dee"- tudo isso devidamente alinhavado pela base rítmica potente de Bob Daisley e Lee Kerslake e, claro, a substancialidade ímpar de Randy Rhoads.

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Porém, por detrás de tudo isso, havia também um suave veneno alimentado pela saída de Ozzy do SABBATH que, para "piorar", lançou o mega clássico "Heaven and Hell" no mesmo ano. Segundo Ggreg Prato: "Muitos davam o BLACK SABBATH como morto no início da década de 80, e com razão: os últimos álbuns da banda não chegavam nem perto de seus primeiros clássicos e vocalista original, OZZY OSBOURNE tinha acabado de se separar da banda. Mas a banda encontrou um substituto digno: o ex–ELF e RAINBOW, RONNIE JAMES DIO. A partir daí , a banda reencontrou seu melhor som e lançou "Heaven and Hell": o que soa, parece renascido e re-energizado por toda parte." Se tentasse emular o som de sua antiga banda, Ozzy poderia se auto caricaturar; se não encontrasse os companheiros certos para o trabalho, poderia ter enterrado precocemente sua carreira. Segundo DAISLEY: "Foi bastante fácil de trabalhar com ele à época: ele estava um pouco para baixo no início, porque tinha acabado de ser demitido do BLACK SABBATH. Estava deprimido e inseguro de si mesmo. Isso ajudou em um espírito colaborativo mútuo."

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A resposta emocional de Ozzy, entretanto, não veio na forma de uma tijolada metal; ao contrário, emerge sob a forma de uma das músicas mais sentimentais de sua (futura) carreira. "Esta música é sobre a separação de Ozzy do BLACK SABBATH. Depois de sete álbuns com o grupo, ele deixou o grupo depois de uma discussão feia com o Tony Iommi. Foi um momento emocional para Ozzy, e ele não tinha certeza de que seria bem sucedido em seu próprio país", afirmou Sharon Osbourne, anos depois. "Goodbye to Romance" (cujo título foi retirado de uma frase da música "Bye Bye Love" do EVERLY BROTHERS!), soa como um salmo de despedida, um expurgo necessário naqueles dias:

"Ontem já foi/Amanhã, será que encontrarei o sol/ou choverá?/Todos estão se divertindo/menos eu e sou o único, solitário/Vivo na vergonha/ Eu disse adeus ao romance, yeah/Adeus aos amigos, eu lhe digo/Adeus para todo o passado/Acho que nos encontraremos/Nos encontraremos no fim".

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Em tom autoconfessional, Ozzy não se exime das sandices que o levaram à saída da banda (tampouco o impediriam de continuá-las praticando ao longo dos anos); mas também não esconde que no universo do rock n´roll setentista, era mais um dentro do contexto:

"Eu fui o rei, eu fui o bobo da corte/Asas quebradas não podem me deter/Estou novamente livre/O bobo da corte com uma coroa quebrada/Não será eu desta vez para amar em vão".

Ao final, um OZZY resignado atesta o fim em um tom que não deixa de conter uma pequena dose de ironia introjetado nas entrelinhas:

"E eu sinto que a hora é essa/Embora eu saiba que você poderia me dizer/O que você vai fazer/O que você vai fazer/Pois eu tenho que aceitar essa mudança. Adeus para os amigos e ao romance de verdade/E para todos vocês"

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Entremeada por um solo matador de Rhoads, a música foi escolhida como single pela Jet Records, estourou e, segundo Richard Giliam, "ainda permanece como uma das maiores canções do gênero e está entre as melhores e mais emocionantes, performances de Ozzy Osbourne".

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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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