Attro
Postado em 06 de abril de 2006
O Começo...
Tudo começou em 1986, quando Marivan Ugoski entro como vocalista no grupo "Débil-Metal".
O grupo contava com Eduardo(baixo), Chico(guitarra), Tony(bateria) e Marivan(Vocal).
Depois de vários ensaios resolveram colocar uma segunda guitarra com Luciano Petrucci. Luciano realizou alguns ensaios, não se adaptando ao grupo, caiu fora.
Depois, Chico saiu do grupo deixando seu lagar para Reinaldo.
Então em janeiro de 1987, devido às divergências musicais, é a vez de Marivan deixar o grupo.
O Débil-Metal executava covers e tinha apenas um som próprio, depois destas mudanças o grupo terminou.
O Atro...
Com o fím do Débil-Metal, Marivan começa a montar sua própria banda, e o primeiro a ser chamado é Luciano Petrucci. Mais tarde junta-se a eles o baterista Décio Renck. Em 21/02/87, eles realizaram o primeiro ensaio, que marca a fundação do grupo, batizado por Marivan de "Atro", que baseada na palavra "Atrocidade"; apenas "Atro" significa algo escuro, medonho, aziago...
A primeira apresentação do Atro foi em 25/09/87, abriando a noite de shows no bar e danceteria "Verdes Anos".
Em 87, o Atro recebeu vários apoios de fanzines de todas as partes do país.
O Atro fez sua segunda apresentação desta vez na cidade de Rio Grande, no cine "Glória", participando do "2º Pacto de Rock", em 06/10/87.
Mesmo com os progressos do grupo, o guitarrista Luciano Petrucci começa a fazer shows com outas bandas e demonstrar total desinteresse pelo trabalho musical do Atro.
Por esse motivo, foi substituído por Marcelo Soffioni. Foi então que o baterista Décio Renck decide também sair do Atro.
Sem muita demora, Marivan chama Marcos Rattão para assumir as baquetas do Atro.
Mas essa segunda formação, que também contava com Marcelo Soffioni na guitarra, não seria definitiva e nem produtiva. A única novidade foi que o Atro de 1988 começou a cantar em inglês.
A terceira formação...
O Atro estava sem baterista quando Marivan encontrou o batéra Ricardo Esteves, que trouxe junto para o grupo o guitarrista Paulo R.R, o que significou a saída de Marcelo Soffioni, porque definitivamente os dois guitarristas não dariam certo.
Em 29/11/88, a luz brilha na escuridão do Atro e o grupo volta com força total, com músicos competentes, levando a sério a proposta musical do grupo.
O primeiro show com esta formação foi de cara para 200 pessoas, em 17/01/89, na praia do Laranjal em Pelotas.
A este show, sucederam-se vários outros, tendo o Atro como atração principal.
O Atro participou também de alguns festivais, como o "Circuito de Rock", promovido pela RBS TV, onde 23 bandas concorreram e o Atro se classifico entre as 10 finalistas.
A primeira Demo-Tape...
Em 20/10/90, o Atro entra pela primeira vez em estúdio e grava sua primeira demo oficial, em 12 canais, com o título "Death For Those Who...", no estúdio Oficina em Porto Alegre.
Esta demo contava com 7 músivas, 6 feitas pelo Atro e um cover, são eles: "Death For Those Who...", "Cannibal Man", "Mystery", "Lies", "Atrocity", "The Two Faces of a Man" e "Troops Of Doom" (Cover do Sepultura). A arte da demo foi toda feita pelo Desenhista Edmar Macedo Torales.
Depois dessa demo, foi lançada a demo "Alive In Order Not To Die", que é mais um complemento da anterior.
Esta demo foi gravada ao vivo de algumas apresentações do Atro, entre janeiro e fevereiro de 1992.
São 4 músicas do próprio Atro e dois covers: "Lifesense", "Thrash World", "Trapped To The Past" e "New World Man" do Atro e "Inner Self " (Sepultura) e Enter Sandman (Metallica).
O primeiro registro em vinil...
Em julho de 1992, o Atro realiza o seu primeiro show em Porto Alegre, juntamente com a banda M-19.
Depois deste show, a banda entra em estúdio da "Som & Art" em Porto Alegre e grava a música "New World Man", que entraria no LP-Coletânea "Thrash, Heavy and Loud".
Este LP reuniu o trabalho de 10 bandas gaúchas de metal da época, incluindo Atro na terceira faixa, sendo assim, o primeiro registro em vinil.
A nova fase do Atro...
Depois da gravação da faixa "New World Man" no LP-Coletânea, o baterista Ricardo Esteves decide afastar-se da banda alegando problemas de saúde. Em abril de 1993 entra em seu lugar o baterista Rubens Hallal. No mês seguinte junta-se também à banda o vocalista Marcelo Duran, ficando o Atro com a seguinte formação: Marivan Ugoski (Baixo e B.Vocais), Paulo R.R (Guitarras e B.VOcais) e os novos Marcelo Duran (Vocais) e Rubens Hallal (Bateria e B.Vocais).
Em maio de 1993, o Atro entra em estúdio para gravar "So Close To Me", o primeiro trabalho desta nova formação.
A música "So Close To Me" rodou nas rádios Alfa Fm (Pelotas), AG.FM-Unão dos Palmares (Alagoas), Ipanema Fm (Porto Alegre) entre outras.
A gravação da música "So Close To Me" foi patrocinada pelo operador de rádio AG.FM de Alagoas Thiago Alexandre Corrêa.
Em julho de 1993, vem a triste notícia do falecimento da mãe de Rubens Hallal, que afasta-se da banda, que também já apresentava problemas de aparelhagem. No mesmo mês, entra em seu lugar para dar continuidade ao trabalho do grupo o novato baterista Felipe Koetz, que já fez sua estréia ao vivo com o Atro no dia 05/08/93.
Agora os problemas são com o vocalista Marcelo Duran, que abandona a banda. Vário teste são feitos e o novo vocalista escolhido para assumir o posto é Eduardo Schein, conhecido como "sorvete".
Os ensaios continuam e o Atro volta a participar de uma nova coletânea, desta vez em CD, o "Falange Rock II", com a faixa "Shine In The Night". Isso foi em 1994 e logo em seguida a família de Felipe Koetz muda-se para Porto Alegre, obrigando Koetz a abandonar o grupo.
O primeiro CD oficial...
Após isso o Atro passa por uma fase de "descanso", até 1995, quando surge o concurso à nível nacional da "Staner", que na época estava completando 21 anos. Marivan então decide inscrever o Atro, mandando uma fita K-7 com várias músicas antigas e novas da época. O resultado sai e entre 3.220 bandas participantes de todo o país o Atro conquista o primeiro lugar, sendo o prêmio a gravação e prensagem de 1000 CD's.
Como a banda continuava sem baterista, a solução foi chamar um "baterista de estúdio" para gravar o álbum "Breaker", CD patrocinado pela "Staner".
Em Abril/Maio de 1995 o Atro entra no estúdio "Som & Art" em Porto Alegre para a gravação do primeiro albúm.
Já com o CD em mãos e alguns shows realizados, o disco não recebe a repercursão desejada e a banda começa a se desmembrar: o primeiro a sair é o vocalista Eduardo Schein, em seu lugar é chamado Rubens Hallal, baterista que resolve atacar de vocalista.
Raras apresentações com essa formação, algumas novas composições surgem sem maiores destaques e o "baterista de estúdio" Luke Faro percebe que não teria outro CD para gravar e logo deixa a banda e praticamente junto com ele também o guitarrista Paulo R.R.
Então, Rubens Hallal volta para a bateria e quem retorna para a guitarra é o primeiro guitarrista do Atro Luciano Petrucci.
O primeiro Rock Soldiers...
Com essa formação, Marivan volta aos vocais além de continuar tocando baixo e é gravada a música em português "Falsos Pastores", em janeiro de 1998, que acaba saindo no primeiro volume do CD/Coletânea "Rock Soldier", idealizado pelo próprio Marivan, só que a banda usa o nome de "Ugoski" ao invéz do nome Atro.
O segundo Rock Soldiers...
Após isso, o vocalista Rodrigo Matarredona junta-se ao Atro fazendo Marivan voltar ao posto de apenas baixista. No ano seguinte, agora com o nome Atro novamente, gravama música "Demon's Child" que faz parte do segundo volume do CD/Coletânea "Rock Soldiers".
[an error occurred while processing this directive]Mais mudanças...
Apartir daí, as coisas não tomam um rumo diferente. Mesmo o vocalista Rodrigo sendo super competente, seu estilo de voz não estava combinando com a proposta musical do Atro de fazer um som mais agressivo e voltando às raízes dos anos 80.
Com esse ideal, Marivan reassume a posição de Vocalista/Baixista, mas dessa vez quem abandona a banda novamente é Luciano Petrucci, uma perda não esperada pela banda. Mesmo assim, Marivan continuo tocando com vários guitarristas até econtrar em 2000 o guitarrista Vagner Medina, que ficou um ano na banda ajudando na composição de algumas músicas, mas acaba dando lugar ao guitarrista Alexandre Fernandes (Ex-M26).
O agora Attro...
Apartir de 2001, a banda adiciona mais uma letra "T" ao seu nome, segundo um estudo Numerológico. E assim, em julho de 2001 o agora Attro grava a música "I Am Sweet Pain", voltando a participar do CD/Coletânea "Rock Soldiers", em sua sexta edição.
Desde então, o Attro se concentra em novas composições, vários shows e também à releitura de suas antigas músicas.
O resultado dessa formação foi o lançamento em Abril de 2003 do novo CD "Making Up For The Wasted Time" (Recuperando o Tempo Perdido), que saiu pelo selo UGK Disccos do próprio baixista Marivan Ugoski.
Esse álbum possui 10 novas músicas, 4 regravações de músicas dos anos 80 e mais o cover da música "A Revolta dos Deuses", do grupo "Made In Brazil", sendo que essa música e também a música "Menina Pare De Gritar" (também regravada pelo Attro) estão nos volumes 1 e 2 do tributo ao "Made In Brazil", que até hoje não foi lançado pelo próprio grupo "Made In Brazil".
[an error occurred while processing this directive]Após o lançamento do cd, em novembro de 2003 os músicos Rubens Hallal e Alexandre Fernandes deixam a banda e são substituídos respectivamente por Renan Storck e Paulo Mendes. A banda está dando continuidade com material novo e tudo indica que terá uma música inédita no volume 11 da coletânea Rock Soldiers.
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